Capítulo 33

268 24 2
                                    

As coisas correram muito bem depois do pedido de casamento. Dália contou a toda sua família que estava noiva, foi tão lindo ver a mãe de Dália chorando emocionada por ver que finalmente Snape havia pedido sua filha em casamento. Lilá gritou vivas e os parabenizou mas confessou que já era estranho olhar para seu professor de Poções vendo ele como namorado de sua irmã e seria mais estranho ainda ver que ele seria casado com ela. Theo ficou feliz por sua irmã e confessou que na verdade o que ele escondia dela era essa a surpresa, Dália achou estranho pois no momento em que ele disse isso Severo o olhou estranho decidiu ignorar isso pois estava demasiadamente feliz para se preocupar.

O torneio infelizmente não acabou como todos achavam que acabaria, infelizmente, Cedrico Diggory foi assassinado e Harry chorava horrores ao lado do corpo do mesmo. Dália viu o professor de DCAT levar Harry para um outro lugar e cheia de desconfiança avisou a Severo o que estava acontecendo e seguiu os dois. No final ela acabou descobrindo que o " professor e auror "que eles achavam que era, era na verdade um comensal. Era ele quem estava roubando os ingredientes da sala de Severo, acharam o verdadeiro Alastor e infelizmente veio a notícia de que Voldemort havia retornado, Harry estava com um grande corte na mão mas foi cuidada por Dália deixando uma Madame Promfrey um pouco zangada por não cuidar do menino.

Depois disso as coisas não ficaram tão bem por causa da morte de Cedrico, mas já estavam conseguindo voltar a normalidade. As férias finalmente chegaram, Dália deu a ótima idéia dela e Severo passarem as férias nas casas dos pais dela. Seria ótimo, os pais de Dália tinha uma grande chácara bem afastada da civilização, o lugar era lindo. Com pastos lindos, tinha um lago onde podiam tomar um banho, seria ótimo passar as férias.

Dumbledore os deixou usar sua lareira para irem até a casa dos pais de Dália. Dália odiava usar o pó de Flu, simplesmente porque deixava um cheiro horrível na pessoa e também a deixava cheia de fuligem. Não tardou muito para que fosse envolvida num forte abraço dado por sua mãe.

- Ah, minha querida. Senti tanta a sua falta. - Dona Ana apertava sua filha mais velha em um abraço forte.

- Senti sua falta também, mamãe. — Dália retribuiu o abraço.

Dália não era muito diferente de sua mãe era literalmente a cópia de sua mãe, só que mais nova. O pai de Dália usava óculos, seus cabelos já estavam quase brancos, seu rosto tinham algumas cicatrizes, infelizmente por causa das transformações.

- Querida estamos tão felizes por vocês dois. - A mãe de Dália olhava da filha para o seu genro.

- Obrigada mamãe.

- Agradeço por me deixarem ficar. - Severo deu um pequeno sorriso em direção os pais de Dália.

- Não se preocupe com isso, você faz parte da família. Theo! Venha cá pegar as malas dos nossos convidados.

Theo desceu as escadas rapidamente cumprimentou os dois e subiu levando as malas dos dois. A mãe de Dália empurrou literalmente um monte de comida para Severo e Dália que mesmo depois de cheios ela ainda queria que os dois comessem mais.

"Se continuar assim os dois não vão conseguir passar pela lareira". Comentou o pai de Dália fazendo os dois rirem e receber um tapa dado pela mãe de Dália.

Infelizmente na casa dos pais de Dalla os dois não podiam nem dormir e tomar banho juntos, foi de grande desagrado para Severo que resmungou várias vezes por não poder dormir com Dália. Mas os dois poderiam muito bem terem seu jeitinho para se encontrarem no meio da noite, um abbafiato ajudava em tudo.

No dia seguinte a família toda saiu para a cidade para comprar mais comida. Segundo dona Ana, ela tinha muita pouca comida para as pessoas que tinham em casa.

Severo e Dália caminhavam pelas pequenas lojas ao redor. Dália procurava em particular uma loja de vestidos de noivas, enguanto Severo estava à observar uma joalheria, tinha um lindo anel na vitrine e ele não queria perder tempo em querer compra-lo para Dália.

- Lia... - A chamou carinhosamente. - Irei observar uma loja logo ali na frente.

- Tudo bem. - Beijou rapidamente seus lábios. - Enguanto você irá na tal loja irei naquela de roupas.

Apontou para uma loja qualquer e seguiu o caminho em direção a loja. Dália, na verdade, seguia caminho para um loja de vestidos de noiva.

Já Severo seguiu para a joalheria, no momento em que entrou no local, ja foi direto para a atendente perguntando o preço do anel que estava na vitrine. Enguanto observava o anel sentiu sua tatuagem arder tão forte que soltou o anel e segurou seu braço com força esperando que a dor passasse. Saiu da joalheria as presas não aguentava mais o olhar para ele. O lugar onde estavam era um grande vilarejo Bruxo, vendia várias coisas por onde quer que andassem. Um pouco mais à frente Severo viu a família de Dália, Dália já se encontrava com eles e sorriu para Severo no momento em que seus olhos se encontraram.

Ele estava feliz. Antes de pedir a mão de Dália, Severo ficava se perguntando se era isso mesmo que ele queria, se ele realmente queria estar apegado à ela, estar tão ligado à ela. Mas com uma conversa com Dumbledore que o deixou bem mais pensativo do que estava mas que também o ajudou muito ele teve a total certeza do que queria e quando ela disse sim ele não podia estar mais feliz. As coisas finalmente estavam à andar certo na vida de Severo e ele não queria que aquilo acabasse nunca mas a dor em seu braço lhe acordou que aquilo poderia acabar sim à qualquer momento.

Always? Always! { Severo Snape }Onde histórias criam vida. Descubra agora