Capítulo 48

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Os dias estavam a cada dia parecendo que não iam acabar nunca para Dália. A mesma se afastou de Hogwarts, decidiu que não iria retornar este ano e iria focar em estar com sua família e também tentar mostrar serviço com os comensais da morte. E naquele momento ela estava com o seu irmão na casa dos Malfoy, não havia nada de " especial " para ela e nem para seu irmão, Voldemort nem estava naquela mansão e ela agradecia aos céus por isso.

- Tire seus pés da minha mesa. - Dália sentiu algo bater em seus sapatos e abriu seus olhos para ver Lucius a encarando. - Até parece que está em casa.

- Você não disse que era para eu me sentir como se estivesse em casa?

- Eu disse apenas por falar.

- Pois eu acreditei. - Tirou seus pés da mesa. - O quê eu tô fazendo aqui hein?

- O Lorde das Trevas quer que eu fique de olho em você. - Respondeu se sentando em uma cadeira de frente para Dália.

- Por quê? - Perguntou se fazendo de sonsa.

- Você não é alguém confiável de todo.

- E ainda me aceitou nessa budega...

Dália susurrou e em seguida tomou um susto com o bater da bengala de Lucius sobre a mesa.

- Que bom que é a sua mesa mesmo. - Não deu importância para a cara irritada de Lucius.

  Theo se mantinha quieto observando os dois. Depois de o terem ameaçado de morte ele sempre preferia ficar calado e nada dizer, apenas observando.

- O quê tem para fazer nessa casa fria e sem vida? - Dália perguntou olhando para a cara de Lucius que respirava fundo.

- Por quê você não cala a sua boca e fica quieta?

- Porque eu não quero! Não é simples? - Ela questionou o óbvio e se levantou da cadeira caminhando por aquele salão. - Cadê Narcisa?

- Está ocupada.

- Com o quê?

- Não é da sua conta.

- Ignorante.

  E então o silêncio reinou ali. Dália caminhava pelo salão olhando para qualquer canto que não fosse a cara de Lucius mas o tédio naquele lugar estava sendo tanto que ela estava sentindo que poderia surtar à qualquer momento.

- Ah pelo amor de Merlin, será que não tem nada pra...

   A porta do salão foi aberto e Voldemort apareceu por ela deixando Dália um pouco temerosa com a presença dele mas preferiu não demonstrar esse medo para ele e se manteu parada apenas observando ele caminhar até o centro do salão e observar os três. Lucius e Theo estavam em pé também esperando que Voldemort falasse qualquer coisa, que mandassem fazer qualquer coisa, mas parece que o que ele queria era apenas com Dália pois ele os mandou sair e como cachorros com o rabo entre as pernas saíram do recinto deixando Dália sozinha com Voldemort.

- Eu tenho algo para você.

(...)

- Ele te mandou fazer alguma coisa não foi? - Theo questionou assim que os dois aparataram na casa dos seus pais. - O que ele mandou você fazer?

- Não precisa saber.

- Dália, por favor. Se tiver como eu ajudar, eu posso.

- Não irei precisar.

- Dália...

- EU JÁ DISSE QUE NÃO!

  E um feitiço foi lançado em Theo o fazendo voar para longe caindo no chão. Dália estava surpresa com sua reação e principalmente por ter agido daquela forma com seu próprio irmão, sendo que nunca havia agido daquela forma. Theo se ergueu assim que viu seus pais aparecerem na varanda de casa e se surpreendendo com o que estava vendo.

- Eu não preciso de ajuda. - Dália respondeu ficando ereta e encarando seu irmão com um olhar frio. - ... E me desculpe.

  Se virou entrando para dentro da casa passando direto pelos seus pais e ignorando qualquer pergunta que eles tivessem à fazer. A missão à qual Voldemort pediu para que Dália fizesse à deixou perturbada, à deixou incrédula por ele pedir que ela o fizesse. Aquilo seria como quebrar um pedaço de si mesma e ela nem saberia como poder fazer aquilo. Nem saberia como começar a fazer aquilo.

(...)

Não demorou muito para que os dias novamente começassem a passar rápido e com a missão com Voldemort a pediu para fazer, Dália se viu na obrigação de fazer uma reunião com a Ordem.

- Precisamos ser rápidos, Dália. Ainda estou ocupado com algumas coisas, preciso urgentemente voltar. - Avisou Olho Tonto agitado.

- Todos nós temos coisas à fazer. - Comentou Sirius.

- Me pergunto o quê exatamente você tem à fazer. - Dália semicerrou os olhos.

- Ele é dono de casa. - Remus zoou fazendo Dália rir e Sirius o xingar baixinho.

  Dália começou a explicar todo o plano que havia arquitetado para a tal missão que Voldemort à havia encubido de fazer, todos ficaram chocados, um pouco encabulados e indiferentes, querendo se sair daquele plano todo.

- Você terá que dar a sua palavra de quê fará exatamente desta forma. - Olho Tonto a advertiu.

- Eu irei fazer!

- Então... acho que está tudo certo então. - Sirius se levantou sorrindo parecendo um pouco feliz daquilo ter acabado.

- Ainda não... - Dália susurrou.

- An?

- Eu ainda preciso fazer algo...

- Do quê exatamente está falando, Dália? - Remus questionou parecendo um pouco receoso de saber a resposta.

- Vão ter que me perdoa pessoal...

- O quê você...

  Não deu tempo para que Tonks continuasse e em um piscar de olhos Dália os paralisou, um por um, não deixando nenhum escapar.

- Me desculpem...

  Dália mantia um olhar frio, sem emoção, totalmente sombrio.

- Avada Kedrava!


Olá meus amados!

Pois é, eu apareço depois que jogo uma bomba dessas, mas apenas estou aqui para dizer que Always está chegando ao fim e que logo logo estarei finalmente concluindo está história.

Agora podem ficar com está bomba que larguei para vocês.

Até o próximo capítulo ♡

Always? Always! { Severo Snape }Onde histórias criam vida. Descubra agora