Os dias estavam a cada dia parecendo que não iam acabar nunca para Dália. A mesma se afastou de Hogwarts, decidiu que não iria retornar este ano e iria focar em estar com sua família e também tentar mostrar serviço com os comensais da morte. E naquele momento ela estava com o seu irmão na casa dos Malfoy, não havia nada de " especial " para ela e nem para seu irmão, Voldemort nem estava naquela mansão e ela agradecia aos céus por isso.
- Tire seus pés da minha mesa. - Dália sentiu algo bater em seus sapatos e abriu seus olhos para ver Lucius a encarando. - Até parece que está em casa.
- Você não disse que era para eu me sentir como se estivesse em casa?
- Eu disse apenas por falar.
- Pois eu acreditei. - Tirou seus pés da mesa. - O quê eu tô fazendo aqui hein?
- O Lorde das Trevas quer que eu fique de olho em você. - Respondeu se sentando em uma cadeira de frente para Dália.
- Por quê? - Perguntou se fazendo de sonsa.
- Você não é alguém confiável de todo.
- E ainda me aceitou nessa budega...
Dália susurrou e em seguida tomou um susto com o bater da bengala de Lucius sobre a mesa.
- Que bom que é a sua mesa mesmo. - Não deu importância para a cara irritada de Lucius.
Theo se mantinha quieto observando os dois. Depois de o terem ameaçado de morte ele sempre preferia ficar calado e nada dizer, apenas observando.
- O quê tem para fazer nessa casa fria e sem vida? - Dália perguntou olhando para a cara de Lucius que respirava fundo.
- Por quê você não cala a sua boca e fica quieta?
- Porque eu não quero! Não é simples? - Ela questionou o óbvio e se levantou da cadeira caminhando por aquele salão. - Cadê Narcisa?
- Está ocupada.
- Com o quê?
- Não é da sua conta.
- Ignorante.
E então o silêncio reinou ali. Dália caminhava pelo salão olhando para qualquer canto que não fosse a cara de Lucius mas o tédio naquele lugar estava sendo tanto que ela estava sentindo que poderia surtar à qualquer momento.
- Ah pelo amor de Merlin, será que não tem nada pra...
A porta do salão foi aberto e Voldemort apareceu por ela deixando Dália um pouco temerosa com a presença dele mas preferiu não demonstrar esse medo para ele e se manteu parada apenas observando ele caminhar até o centro do salão e observar os três. Lucius e Theo estavam em pé também esperando que Voldemort falasse qualquer coisa, que mandassem fazer qualquer coisa, mas parece que o que ele queria era apenas com Dália pois ele os mandou sair e como cachorros com o rabo entre as pernas saíram do recinto deixando Dália sozinha com Voldemort.
- Eu tenho algo para você.
(...)
- Ele te mandou fazer alguma coisa não foi? - Theo questionou assim que os dois aparataram na casa dos seus pais. - O que ele mandou você fazer?
- Não precisa saber.
- Dália, por favor. Se tiver como eu ajudar, eu posso.
- Não irei precisar.
- Dália...
- EU JÁ DISSE QUE NÃO!
E um feitiço foi lançado em Theo o fazendo voar para longe caindo no chão. Dália estava surpresa com sua reação e principalmente por ter agido daquela forma com seu próprio irmão, sendo que nunca havia agido daquela forma. Theo se ergueu assim que viu seus pais aparecerem na varanda de casa e se surpreendendo com o que estava vendo.
- Eu não preciso de ajuda. - Dália respondeu ficando ereta e encarando seu irmão com um olhar frio. - ... E me desculpe.
Se virou entrando para dentro da casa passando direto pelos seus pais e ignorando qualquer pergunta que eles tivessem à fazer. A missão à qual Voldemort pediu para que Dália fizesse à deixou perturbada, à deixou incrédula por ele pedir que ela o fizesse. Aquilo seria como quebrar um pedaço de si mesma e ela nem saberia como poder fazer aquilo. Nem saberia como começar a fazer aquilo.
(...)
Não demorou muito para que os dias novamente começassem a passar rápido e com a missão com Voldemort a pediu para fazer, Dália se viu na obrigação de fazer uma reunião com a Ordem.
- Precisamos ser rápidos, Dália. Ainda estou ocupado com algumas coisas, preciso urgentemente voltar. - Avisou Olho Tonto agitado.
- Todos nós temos coisas à fazer. - Comentou Sirius.
- Me pergunto o quê exatamente você tem à fazer. - Dália semicerrou os olhos.
- Ele é dono de casa. - Remus zoou fazendo Dália rir e Sirius o xingar baixinho.
Dália começou a explicar todo o plano que havia arquitetado para a tal missão que Voldemort à havia encubido de fazer, todos ficaram chocados, um pouco encabulados e indiferentes, querendo se sair daquele plano todo.
- Você terá que dar a sua palavra de quê fará exatamente desta forma. - Olho Tonto a advertiu.
- Eu irei fazer!
- Então... acho que está tudo certo então. - Sirius se levantou sorrindo parecendo um pouco feliz daquilo ter acabado.
- Ainda não... - Dália susurrou.
- An?
- Eu ainda preciso fazer algo...
- Do quê exatamente está falando, Dália? - Remus questionou parecendo um pouco receoso de saber a resposta.
- Vão ter que me perdoa pessoal...
- O quê você...
Não deu tempo para que Tonks continuasse e em um piscar de olhos Dália os paralisou, um por um, não deixando nenhum escapar.
- Me desculpem...
Dália mantia um olhar frio, sem emoção, totalmente sombrio.
- Avada Kedrava!
Olá meus amados!
Pois é, eu apareço depois que jogo uma bomba dessas, mas apenas estou aqui para dizer que Always está chegando ao fim e que logo logo estarei finalmente concluindo está história.
Agora podem ficar com está bomba que larguei para vocês.
Até o próximo capítulo ♡
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Always? Always! { Severo Snape }
FanfictionE se Severo Snape tivesse superado seu amor por Lilian e se apaixonado por outra pessoa? Mas se algo acontecesse com essa pessoa? Obs: Está é uma nova conta, pois perdi a minha outra conta com a história original! Estarei reescrevendo aqui, trarei n...