Capítulo 16

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Depois de Severo ter saído da enfermaria pois Madame Pomfrey literalmente o expulsou de lá, ela ficou sozinha e apenas descansou. Umas poucas horas de tarde os pais de Dália haviam chegado e enchiam a mesma de perguntas que acabou deixando a mesma estressada e agoniada para poder escapar de seus próprios pais.

- Quê que você tem na cabeça de ir atrás de lobisomem? - Dona Anna perguntou exasperada andando de um lado para o outro. — Tava com bosta era?!

- Querida, não precisa disso tudo.... - Octávio, pai de Dália, tentou amenizar a situação mas Dona Anna olhou para ele com um olhar mortal. - Preciso ver seu braço, Dália.

-Sério que você quer ver o braço dela? O braço de sua filha está enfaixado você não vai ver o braço...

- Preciso ver o braço para saber. - Ele olhou para Anna que apenas se calou e se afastou dos dois deixando sós, o pai de Dália suspirou. - Sua mãe só está preocupada.

- Eu sei, ela só precisa se acalmar mais.

Ela olhou para seu pai que havia tirado um pouco do gesso e agora observava a situação do braço de Dália, ele mudava suas expressões à cada cinco segundos deixando Dália preocupada com sua situação até que ele suspirou.

- Não vai acontecer nada, você está bem. - Ele sorriu para sua filha que abraçou o seu pai fortemente.

- Estou tão feliz! Eu pensei que... - O sorriso enorme que estava em seu rosto sumiu ao olhar para as cicatrizes no rosto de seu pai e consequentemente se lembrar de Remus.

- Não se preocupe, estou feliz que você não passe por isso. - Seu pai passou a mão por seus cabelos. - Quando você nasceu estava com tanto medo que eu passasse a licantropia para você e depois ver que você não pegou me fez ficar aliviado.

- E ao meu irmão? - Dália perguntou.

- Se você nasceu sem a licantropia, eu tinha certeza que ele também não nasceria com ela e olha só... - Ele abriu um enorme sorriso. - Ele não tem.

Estava feliz por tudo aquilo, ela não sofreria com a licantropia e estava mais que aliviada. Depois que a mãe de Dália havia se acalmado mais ela voltou para junto dos dois e sorriu para sua filha mais velha.

- Você terminará seu quarto ano aqui em Hogwarts, não se preocupe em preparar as malas agora. - Dália suspirou aliviada, pois quando recebeu a carta de sua mãe falando que eles iriam se mudar ela pensava que ela teria que arrumar as malas logo e ir embora no dia seguinte sem terminar o ano letivo.

- Fico feliz que eu ainda tenha mais tempo com meus amigos, eu poderei também fazer algumas coisas que tenho em mente. - Comentou com seus pais.

- E que seria? - Perguntou os dois curiosos.

- Eu não vou dizer, isso é para meus amigos.

(...)

Depois de passar uma semana na enfermaria, Dália finalmente podia aproveitar de sua liberdade e também colocar seu plano em prática, era bem simples; passar o maior tempo possível com seus amigos, tentar resolver seu problema com o Sirius e falar com o Remus.

No momento ela estava atrás de Sirius, o
havia procurado por todo o castelo e estava se perguntando aonde aquele garoto tinha se metido finalmente avistou James que estava com Pedro e então correu até eles.

- Achei! - Parou ao lado deles a que olharam de cima à baixo.

- Você tá bem? Parece que correu uma maratona. - Pedro comentou e ela sorriu.

- Estou bem, só perdi vários quilos caminhando por todo castelo.

- Como está seu braço? - James perguntou apontando para o braço ainda enfaixado de Dália, não era assim tão necessário ela estar com o braço enfaixado mas ela só não queria mostrar as cicatrizes.

Always? Always! { Severo Snape }Onde histórias criam vida. Descubra agora