Always? Always! { Severo Snape }

Capítulo 41

Os dias se passavam e a cada dia parecia que tudo ia se tornando pior com Umbridge na cola dos alunos e a cada dia proibindo mais coisas, além de estar na cola dos alunos também parecia estar na minha cola, não podia dar um passo que aquela mulher enxerida me questionava o que estava fazendo.

Também não podia deixar de notar que Harry, Hermione, Rony, os gêmeos, Adhara e alguns alunos pareciam estar aprontando alguma coisa pois eu não deixava de notar Filch sempre os seguindo querendo saber o que estavam fazendo e pelo corredor que eu observei ele estar de vigia me fez ter uma breve memória do que ali se tratava. E eu sabendo disto não iria me intrometer em absolutamente nada.

Já era umas boas horas da noite e eu e Severo ainda estavamos acordados. Tinhamos acabado de ter mais um de nossos momentos maravilhosos, tinha minha cabeça deitada em seu peito enguanto ele alisava meus cabelos. O silêncio era confortante mas ao mesmo tempo parecia que tinha algo no ar que o estava incomodando.

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntei.

- Não há nada.

- Tem certeza?

- Totalmente.

  Olhei para seu rosto. Ele tinha um semblante cansado e um pouco perdido mas ao notar que eu o estava observando me encarou. Minha mão direita foi em direção ao seu rosto, acarenciando-o, ele fechou os olhos desfrutando de minha carícia.

- Deve ser bastante cansativo... - Ele abriu os olhos me observando, sua mão segurou a minha. - Estar entre os dois lados. Ser um espião para ambos.

  Ele ficou em silêncio. Um barulho na janela fez a gente se assustar notando uma coruja que parecia carregar uma carta em suas patinhas. Severo se levantou rapidamente vestindo sua calça logo indo em direção a janela abrindo-a e pegando a carta da coruja que logo foi embora. Severo fechou a janela e abriu a carta, me sentei na cama cobrindo meu busto e esperando que ele me dizesse o que estava acontecendo.

- Severo, o quê está...

- Dumbledore está me chamando. - Ele começou a se vestir.

- Ele disse do porquê?

- Não.

- Precisa que eu vá com você?

- Não precisa.

  Ele terminou de se arrumar e antes de sair beijou o topo de minha cabeça.

- Voltarei assim que possível.

  Balancei a cabeça em concordância e assim ele saiu do quarto.

Não podia deixar de começar a pensar no que devia estar acontecendo para o chamar essas horas da madrugada. Isso me deixava preocupada e inquieta.
Me joguei na cama, alisando a minha testa.

- Acho que não vou conseguir dormir.

(...)

De fato, eu não havia conseguido dormir naquele dia mas Severo me contou o que havia acontecido. Harry havia sonhado que o Sr. Weasley havia sido atacado e com isto também foi motivo de ter chamado Severo por ele ser legilimente, ele ensinaria Harry a oclumência, para que o Lorde das Trevas não se tocasse que a mente de Harry estava vulnerável e ele se aproveitasse disto.

Já era Natal e com isto alguns dias de folgas dos alunos, o que eu não perdi tempo em voltar para casa para ver meu filho. Fiquei tão feliz em retornar e ver o quão esperto ele estava, tão risonho. Severo também estava comigo e a cada dia que eu via ele interagindo com nosso filho me deixava orgulhosa e feliz de ver que havia construído uma família com ele.
Estava observando Severo brincando com nosso filho quando a voz de Iara me chamou a atenção.