Laura narrando.
O plantão está sendo puxado e eu ainda tive que ficar no plantão de outro colega por causa de um problema pessoal que ele teve, então provavelmente só vou sair amanhã.
Chegou a hora de ver a situação dos pacientes e avaliar se já podem receber visitas. Assim que chego no quarto do senhor Fontes, o brutamontes do Pedro ficou me encarando de longe enquanto eu entrava, dei minha boa rabissaca e fui ver a situação do velho.
Laura: Tudo bem senhor Fontes?
Ele já saiu da anestesia e está reagindo bem à medicação.
Laura: O senhor é duro na queda em?
Fontes: É, sou um pouquinho. Cadê meus meninos? Posso ver eles?
Laura: Se o senhor não fizer muito esforço, pode.
Fontes: Tá bom, vou fazer não!
Laura: Denise, fica de olho tá?
Denise: Sim senhora.
Eu saio e vou até os rapazes, respiro bem fundo e entro no personagem.
Laura: Podem entrar, mas, não forcem muito a voz do pai de vocês. É pelo bem dele.
Luis: Tá bom, obrigada Laura.
Eu deixei eles com a Denise e fui olhar os outros pacientes, depois voltei para a minha sala, apaguei um pouquinho a luz da sala deixando meia luz e fechei os olhos para sossegar a mente.
Mas não tem como sossegar quando se tem um ogro dentro do hospital, escuto a porta sendo aberta e trancada ao mesmo tempo.
Olho em direção a mesma e lá estava o ogro furioso vindo em minha direção.
Laura : O que foi agora?
Pedro H: Quero meu pai repousando em casa.
Laura: Ele não pode sair agora.
Falo em um tom calmo e debochado. Ligo as luzes e peço para ele destrancar a porta.
Laura: Destranca essa porta e saia.
Pedro H: Quando acaba o seu plantão?
Laura: Amanhã, mas não adianta pedir ao outro médico, pois eu que vou assinar a alta dele.
Pedro H: você gosta de tornar as coisas mais difíceis, já percebeu?
Vou até a porta para abrir a mesma e peço para ele sair. Procuro a chave e quando vejo está nas mãos dele.
Laura: Me dá?
Pedro: Vem pegar
Laura: Pedro Henrique!!
Pedro: Assina a alta dele então.
Laura: Você quer matar o seu pai?
Pedro: Não, mas vou me sentir melhor com ele lá na fazenda com a gente.
Laura: Vai insistir?
Eu vou até a minha gaveta e pego meu chicote, ele me olha assustado e manda eu baixar as mãos, mas eu não obedeço.
Laura: A chave, aqui nas minhas mãos!
Eu levantei a minha mão com o chicote e ele me puxa pela cintura me encostando na porta e toma o chicote das minhas mãos e joga no chão, me encarou e eu tentei empurrar ele, mas ele me apertou com mais força.
Laura: Para, eu vou gritar.
Pedro: Grita, grita bem alto.
Eu abro a boca para gritar quando o Lucas me beijou calando minha boca e me tirando o fôlego, enquanto uma mão me prendia pelo cintura a outra estava agarrada na minha nuca, uma pegada que eu nunca tive o prazer de sentir antes e um beijo quente e envolvente, sua língua invadiu minha boca de uma forma gostosa, mas eu precisei reagir para não dar cabimento a esse tipo de acontecimento. Comecei a arranhar ele enquanto tentava empurrar ele mas ele só me soltou porque já estava sem fôlego e eu acertei um tapa forte na sua cara marcando ele com minhas unhas.
Laura: Pedro Henrique, você enlouqueceu?
Pedro H: Não posso te bater e se eu te chingo não serve de nada, beijei mesmo pra você aprender.
Ele abriu a porta afobado e sem graça e eu voltei para a minha cadeira tentando recuperar meu fôlego. O que aconteceu aqui mesmo?! Fiquei horas tentando raciocinar e vez ou outra, vinha o flashback do beijo e da pegada e minha cabeça e meu corpo subiam um calor sem explicação.
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O filho do fazendeiro e a moça do campo.
ФанфикLaura é uma menina que foi criada no campo e ama os animais, pois foi criada em volta de muitos. No entanto estudou bastante para assumir as fazendas do seu pai, é formada em medicina, mas nunca negou suas origens da roça, ela precisa voltar a morar...