Capítulo 20

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Laura narrando.

Meu encontro estava perfeito com o Luan, perfeito entre aspas né, ele é bastante grudento e só fala de trabalho e meio que irrita bastante. Como alegria de pobre dura pouco, o Pedro chegou bem na hora que estava tocando uma música do Luan Santana, me subiu um arrepio na costela, ele está extremamente lindo. E porra se não fosse essa marra dele e esse jeito machão dele, eu juro que facilmente me entregaria a ele e nem tô falando de sexo, estou falando de amor, desejo, vontade de ficar com a pessoa.

Luan: Laura?

Laura: Oi

Volto a reagir quando escuto o Luan me chamando e vejo que o Pedro não está me encarando com cara de bravo, mas parecia estar agoniado com algo. O Vinícius chegou para o encontro dele e ele se animou mais pelo que parecia.

Luan: Vem cá, você se importa de ficar com um enfermeiro?

Laura: Não, mas não quero misturar as coisas.

Luan: Tá bom então.

O Vinícius se aproximou e veio me abraçar com o carinho de sempre.

Vinícius: Uau, essa Barbie é diferenciada.

Laura: Para!

Nos abraçamos e ele deu um beijo no topo da minha cabeça.

Vinícius: Vou ficar ali com o Pedro, se cuida viu.

Luan: Vou ter que ir agora, meu plantão começa às 6:00

Laura: Tá bom, até a próxima.

Vinícius: Vai ficar sozinha gata?

Laura: Tá de boa, relaxa Vine.

Vinícius: Qualquer coisa, chama viu.

Eu aceno e ele vai embora para perto do Pedro.

Luan: Quero uma próxima saída, viu?

Ele dá um beijo na minha bochecha e paga a conta, porém eu peço mais cerveja e fico bebendo mais um pouco.

Já estava ficando tarde e o lugar estava enchendo de homem, eu fui até o caixa que ficava perto do Vinícius e do Pedro. Paguei minha conta e o Vinícius me chamou atenção.

Vinícius; O tio Fausto vem te buscar?

Laura: Eu vou pegar um táxi.

Vinícius: Cuidado, quer que eu te leve?

Laura: Não precisa, dá certo!

Um cara passou e puxou meu braço me confundindo com as moças que servem as bebidas.

Laura: Me solta.

Xxx: Qual foi gata, você está aqui pra isso.

O Pedro colocou o copo em cima do balcão e do nada se aproximou do cara mandando ele me soltar.

Pedro: Solta ela

Xxx: Sai daqui, vi ela primeiro Pedro.

Vinícius: Ei, deixa ela,  João.

Os meninos vieram em minha defesa, mas pareciam conhecer o homem.

Pedro: Eu já falei pra você soltar.

Xxx: Se eu não soltar tu vai fazer o quê?

Eu empurro o homem e o Pedro vai pra cima dele e começa a encher o homem de porrada.

Vinícius: Laura do céu.

Corremos para tentar apartar a confusão, pois o tal João tinha amigos que por sinal estavam lutando de forma injusta e contra o Pedro sozinho.

Vinícius: Leva o Pedro daqui que eu vou pagar a conta e apaziguar a situação.

Eu saio puxando o Pedro pra fora que reclama, pois queria macetar o homem.

Laura: Ei, se acalme.

Eu falo alto e firme e ele joga o boné dele no chão e eu vejo que o canto da boca dele tá sangrando e o olho bem rocho.

Laura: Bora pra casa, me dá a chave, você bebeu muito e não tem condições de dirigir.

Ele resmunga e eu pego a chave enganchada na calça dele e saio arrastando ele até o carro dele.

Pedro: Eu dirijo, tô acostumado.

Laura: Você tá bêbado e machucado

Pedro: Você também tá bêbada.

Laura: Não, me escuta e deixa de ser bruto só hoje?

Ele resmunga, mas obedece e entra no banco do passageiro, e eu no do motorista. Eu dirigi até a casa dele e quando chegamos na mesma, o pessoal parecia ter dormido já e quando eu desci e fui até a porta do lado do passageiro o Pedro vomitou muito.

Laura: Nossa, que horror.

Pedro: Bem motivacional você.

Laura: Vem, bora.

Ele está muito mal e parece que bebeu mais do que devia. Entrei com ele e o silêncio estava na casa, subi com ele para o quarto dele e nós cabaleamos muito durante o caminho.

Laura: Não vai deitar não, pode levantar.

Eu falo vendo ele deitar como se estivesse de boa. Eu comecei a tirar a blusa dele e suspirei pesado.

Pedro: Vai me estuprar?

Laura: Você precisa de um banho.

Pedro: Eu vou vomitar de novo.

Ele cai no chão tentando se manter em pé e eu ajudo ele a levantar, levo ele até o banheiro e ele vomita mais ainda no vaso, depois de colocar tudo pra fora, dou descarga e eu começo a desabotoar a calça dele, mas ele pega no meu pulso me parando.

Pedro: Pode parar.

Laura: Você consegue ficar em pé sozinho?

Pedro: Não vou ficar pelado na sua frente.

Laura: Imagina que sou sua médica, ou enfermeira.

Pedro: Se eu imaginar eu vou ficar duro.

Laura: Idiota RS

Eu soltou um sorriso e ele retruca meio zonzo.

Pedro: De cueca, só me ajuda a tirar a calça.

Laura: Tá.

Eu ajudei ele a tirar a bota e depois a calça e droga ele é mais gostoso ainda só de cueca, eu peço controle emocional aos deuses e respiro fundo. Liguei o chuveiro e ele foi reclamando das dores, primeiro da queimadura do café, depois do machucado na boca e nos olhos.

Pedro: Eu tô todo quebrado, eu já estou menos zonzo, você pode sair pra poder eu tomar o banho completo?

Laura: Tá bom

Pedro: Por favor, não vai embora.

Laura: Claro que não, tá muito tarde e você vai me deixar em casa assim que se recuperar mais. Vou descer e vou pegar café.

Pedro: Tá bom.

Eu deixei ele no banheiro tomando banho e desci para pegar café, peguei uma xícara bem grande e coloquei bastante café, procurei um remédio para azia e uma pomada para passar nos machucado e depois eu subi encontrando ele secando o cabelo com a toalha, estava vestido com um short Tactel e sem blusa. Peguei os remédios que encontrei e dei o primeiro pra evitar dele vomitar de novo e outro pra ressaca.

O filho do fazendeiro e a moça do campo.Onde histórias criam vida. Descubra agora