Capítulo 29

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Laura narrando.

Acordamos com alguém batendo na porta e eu me levantei primeiro, pois o Pedro estava cansado.

Laura: Pois não?

Xxx: Viemos deixar sua comida, senhorita.

Laura: Pode entrar e colocar ali.

Xxx: Com licença.

Laura: Nossa anoiteceu né.

Xxx: Sim, tem um luau na praia. Porque a senhora não experimenta ir ver?

Laura: Vou ver com meu esposo, obrigada.

Xxx: Por nada, até logo.

O Pedro levantou e nós fomos comer na mesinha que tinha para refeição.

Pedro: Você quer ir pra esse negócio aí?

Laura: Vamos?

Pedro: Eu vou pra onde você for.

Laura: Coisa linda.

Nos beijamos e voltamos a comer, a comida está uma delícia e zero comentários.

Pedro: Comida boa

Rimos e colocamos a sujeira dos pratos no lixo e depois deixamos lá para a moça da limpeza organizar.

Laura: Vamos da uma olhada nesse luau então?

Pedro: Vamos amor.

Nós começamos a nos arrumar e logo ficamos prontos.

Pedro: Você está linda demais meu amor.

Laura: Obrigada minha vida

Nos beijamos e ele deu uma palmada na minha bunda depois que finalizou o beijo.

Pedro: Vou deixar você sair não... Quero te amar, você está muito perfeita.

Laura: Para amor, vamos.

Dei mais um selinho nele e saimos rindo um do outro, descemos no elevador e fomos caminhando até a praia que é bem em frente ao hotel, música tranquila, bebidas bem chamativas.

Pedro: Vou pegar uma bebida pra gente.

Laura: Tá bom.

Ele foi buscar uma bebida e eu fiquei tirando foto.

Xxx: Nossa, que gata em.

Laura: Falou comigo?

Xxx: Você ainda pergunta, moça?! Bonita demais você em, benza Deus.

Laura: Me respeita, eu sou casada!

Xxx: Se eu fosse seu marido, eu te trancava em casa pra ninguém te ver e se ele der bobeira, logo carregam você.

Laura: Vai se ferrar.

Xxx: E ainda é marrentinha.

Pedro: O que foi, o que tá acontecendo aqui?

Xxx: É ele o marido? Um tipão de mulher desse com esse marmanjo?

Laura: cala boca idiota.

Pedro: Tá de sacanagem?

O Pedro jogou as bebidas no chão e voou em cima do cara, ficou totalmente descontrolado e precisou algumas pessoas apartarem a confusão e eu já estava passada de vergonha.

Laura: Pedro, para. Que vergonha, vamos pra casa.

Pedro: Vergonha é o cacete, vai defender esse mané?

Laura: Vamos embora!

Eu falo soletrando e puxando ele, ele vem bufando e eu jogo ele dentro do elevador, depois que chegamos no nosso quarto eu dei bastante sermão.

Laura: Para de ser ogro, você não está no campo.

Pedro: Tá com vergonha de mim?! Você tava gostando daquele cara te assediando?

Laura: Lógico que não, mas tudo na vida existe uma forma de resolver que não seja brigando.

Pedro: Pra mim não. Eu mato ele se eu ver ele de novo e se eu ver pelo menos ele te olhando eu cometo uma besteira.

Laura: Cala boca, você não sabe o que está falando.

Pedro: Não calo não.

Ele foi até o banheiro e começou a tirar a roupa enquanto resmungava, depois foi pra o chuveiro e tomou um banho e saiu só de cueca e deitou na cama se enrolando.

Laura: Parabéns pela sua atitude!

Ele cobre a cara nos lençóis e eu vou tomar um banho, tomo um banho quente e visto uma blusa dele junto de uma calcinha fio dental, única que eu tinha limpa no momento, pois as outras estão todas molhadas. Volto para o quarto e deito no sofá, estou com muita raiva dele e hoje vou dormir no sofá.

Pedro: Laura, é assim que você quer que o nosso casamento vá pra frente?! Dormindo no sofá?

Laura: cala boca, cala boca.

Falo enquanto me levanto e vou até ele apontando o dedo na cara dele.

Laura: Cala boca.

Eu falo novamente e ele me puxou me segurando a força, me colocou dentro do lençol aforça e me prendeu em uma conchinha.

Pedro: Vai dormir aqui comigo, é minha esposa e eu não aceito você dormir longe de mim.

Laura: Me solta Pedro.

Ele beija meu pescoço me amolecendo, mas eu continuo bufando e me afastando dele. Sem querer dou uma cotovelada em seu nariz deixando ele tonto e reclamando.

Laura: Deixa eu ver

Eu me virei para ver se machucou e o nariz dele estava saindo um pouquinho de sangue.

Laura: Vira a cabeça assim, vou buscar algodão.

Ele obedece e eu vou até minha mala, peguei algodão e um gel pra aliviar. Me sentei pertinho dele e limpei o nariz dele e pedi para ele cheirar o gel. Deixei o algodão no lado que estava sangrando e ele suspirou pesado com o olhar baixo.

Laura: Desculpa, não queria machucar você.

Ele fica calado com a cara emburrada e eu dei vários beijinhos nele.

Laura: Você é bastante rancoroso.

Pedro: Vamos dormir?

Ele se virou ficando de costas para mim e eu me virei dando espaço pra ele pensar.

....

Dia seguinte.

Acordei com um buquê de flores na minha frente e uma caixa de bombom. Levantei e escutei o barulho do chuveiro, fui até o banheiro e lá estava o príncipe de costas se ensaboando.

Laura: Eu posso?

Ele vira ainda emburrado e se vira sem me responder, eu tirei minha blusa e minha calcinha e entrei na ducha abraçando ele por trás e beijando suas costas.

Pedro: Amor...

Laura: Que bom te ouvir me chamar assim...

Pedro: Para, tô com raiva.

Laura: Tudo bem.

Faço menção de sair e ele me puxou e me abraçou.

Pedro: Me desculpa, por ter sido um ogro com você

Laura: Me desculpa por ter sido agressiva com você.

Nos beijamos calmamente e sem malícias tomamos um banho juntos apenas trocando beijos.

O filho do fazendeiro e a moça do campo.Onde histórias criam vida. Descubra agora