Capítulo 17

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Daniela: Pedro Henrique, qual o seu problema em?! Porque você falou desse jeito com a Laura?

Estéfane: Mas, realmente é um almoço em família, tinha nada que ela ficar aqui não.

Vinícius: Com licença, vou me retirar também.

Pedro H: Ei cara, você não! Ou, você é meu amigo.

Vinícius: Não Pedro, eu não sou nada seu! Com licença.

Fontes: Não tô entendendo esse seu jeito com a menina, primeiro ficou encarando ela abraçando os rapazes ali do hospital e quando a coitada da menina chegou aqui você vomitou um monte de barbaridade em cima da coitada.

Pedro H: O senhor nem gostava dela e agora, tá aí todo paz e amor.

Luís: É ciúmes pai, Pedro tá caído nos quatro cantos pela menina, não tava aguentando ver a menina toda amiga dos caras ali.

Estéfane: Pedro?

Daniela: E você menina?! Esqueceu o amor próprio em casa? Meu filho não para de acabar com sua cara e você continua dando bobeira. Me desculpe, mas eu já tinha arrasado com a cara dele

A Estéfane saiu furiosa e eu agradeci internamente pelo fora que minha mãe deu nela mesmo que me ofendendo de longe. Não sei o que eu tô sentindo, só sei que estou com muita raiva daquela menina, eu odeio esse jeito dela desapegado e descolado, eu acho que sou acostumado a receber bastante atenção das outras mulheres e o jeito desapegado da Laura tá me deixando doido porque eu não gosto de correr atrás de ninguém e muito menos de conquistar mulher. Na minha cabeça a mulher que tem que vim atrás de mim e se oferecer pra mim, toda vez eu quem tenho que roubar um beijo dela ou implicar com ela pra rolar um clima e eu me sinto um menino perto dela, brigando pra chamar a atenção dela.

Fontes: Acorda moleque, você vai pedir desculpas a Laura, tá ouvindo?

Meu pai me tira dos meus pensamentos e eu acordo pra realidade.

Pedro H : Quero que ela se foda, perdi a fome.

Eu levanto com raiva e jogo o pano na mesa, saio do restaurante e vou para o bar, vou beber pra acabar com essa raiva, vou pegar a primeira que eu ver na minha frente hoje, essa raiva que eu tô sentindo, esse sentimento é falta de uma mulher pra matar minha vontade.

Eu vejo o Vinícius indo para o mesmo bar que eu e aproveito para pedir desculpas a ele e também me explicar porque de certa forma eu ofendi o cara e isso não tá certo.

Pedro H: Ei, Vinícius. Cara me desculpa, é sério, eu acabei te ofendendo também e cara me perdoa, sério você é meu amigo e isso não se faz.

Vinícius: De boa amigo, vamos tomar uma?! Acho que você está precisando botar pra fora alguma coisa. Confia em mim?

Pedro H: Deixa eu tomar uma dose, quem sabe saia alguma coisa kkkk

Entramos no bar e tinha umas meninas dançando enquanto ofereciam bebidas.

Vinícius: Você estava com ciúmes da doutora, nera?

Pedro H: Sei lá cara, eu não sei o que é isso. Eu nunca namorei sério, tá ligado?! Eu sempre peguei e corri, nunca precisei conquistar nenhuma mulher.

Vinícius: A doutora é diferenciada, ela mexe com a mente de qualquer pessoa, aquele sorriso difícil de arrancar, não é só a beleza dela que chama atenção é tudo nela.

Pedro H: É cara, mulher difícil, vai virar meu juízo. Eu viro um moleque perto dela, faço de tudo pra chamar a atenção dela, eu viro um menino, meninão.

Vinícius: Ih ri tá apaixonado, o marrentão se apaixonou, agora vou te contar. Você vai ter que ralar muito pra conquistar a doutora.

Pedro H: Eu não vou conquistar ninguém não. Ela vai cair no meu papo, tu vai ver. Eu me visto de mulher se eu precisar conquistar ela. Tu vai ver, ela vai comer na minha mão igual a Estéfane.

Vinícius: Tá apostado. Quero só ver o marrentão pagando essa promessa.

Pedro H: Duvida?

Vinícius: Tô apostando, do contrário eu quem me visto.

Pedro H: Fechou.

O filho do fazendeiro e a moça do campo.Onde histórias criam vida. Descubra agora