Capítulo 10

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Laura: Aqui pai a chave da caminhonete, as coisas estão todas lá dentro. Vou me arrumar pra ir no hospital só pra fazer os exames de uns pacientes, mas volto cedo.

Fausto: Filha, você tá tão suja o que aconteceu?

Laura: A caminhonete atolou, mas o Pedro Henrique me ajudou e deu tudo certo.

Fausto: Oh minha filha, que bom.

Eu dou um beijo no topo da cabeça no meu pai e vou tomar um banho, me arrumo e pego a chave do outro carro e vou para a cidade.

Assim que eu chego na cidade vou direto para o hospital e passo o resto do dia fazendo os exames do pessoal.

Laura: Você aqui Vinícius?

Vinícius: Vim na paz, não vim roubar teu juízo não viu.

Laura: Hum, quer o quê?

Vinícius: Vim tirar sangue.

Laura: Vou pedir pras meninas tirar viu, e amanhã eu olho. Agora eu vou para casa, estou muito cansada e não aguento mais ver nem um exame na minha frente.

Vinícius: Ui, como ela tá abusada.

Laura: Tchau, fui. Boa sorte.

...

Sai do hospital e fui comer alguma coisa antes de ir para casa. Sentei na cadeira do restaurante e peguei o cardápio.

Estéfane: Oi doutora!

Eu olhei para a moça que me chamou a atenção.

Laura: É comigo?

Estéfane: É

Laura: Hum, o que foi?

Estéfane: Vim te perguntar se é bom sair com os homens dos outros.

Laura: Eu não sei, pergunta ao Google.

Estéfane: O quê?

Laura: Aí menina, o que você quer?

Estéfane: Nada, esquece. Enganei de pessoa.

Espantei a maluca que saiu bodejando e pedi minha comida, logo a comida chegou e eu comi que lambi os beiço de tão gostosa que estava.

Depois que eu terminei de comer, paguei o restaurante e fui para o meu carro que estava no escuro do estacionamento sozinho.

Senti um arrepio na espinha e parecia senti a presença de alguém me vigiando, eu estava bastante incomodada e até olhei ao redor para ver e não consegui ver ninguém até que sinto alguém me agarrar por trás de forma nojenta.

Laura: Me solta, ai.

Xxx: Deixa eu provar teu mel gatinha.

Eu começo a gritar desesperada por não conhecer a voz do maldito que estava querendo abusar de mim, ele é forte e eu não consigo reconhecer a voz dele.

.

.

.

Luís: Vamos comer aqui nesse restaurante?

Pedro Henrique: Vai ajudar o pai a descer do carro pra poder eu ir estacionar.

Luís: Você escutou esse grito?

Pedro Henrique: Vem do estacionamento

Luís: É uma mulher.

Fontes: Essa voz, é familiar.

Daniela: Gente, acode vão ver onde é. Que agonia.

Eu desci do carro apavorado com os grito s e junto com o Luís nós fomos para o estacionamento escuro do restaurante pois os gritos vinham de lá.

Laura: Socorrooo

Xxx: Cala boca ou eu te mato.

Pedro H: Solta ela filho da puta.

Sou jogada brutamente no chão e grito ao sentir a dor do meu corpo se chocando contra o chão. Minha vista embaçou, mas eu pude ver o Pedro junto com o Luís matando o abusador de porrada.

Daniela: Menina, você está bem?

Laura: Tô, só minhas costas que estão doendo, minha vista tá embaçada mas estou bem.

Daniela: Você estava sozinha?

Laura: Sim, eu vim pegar o carro para ir pra casa e esse monstro veio tentar me estuprar.

Daniela: Vem, deixa eu te ajudar.

Laura: Os meninos, a senhora precisa parar eles ou eles vão acabar indo presos por matar um homem.

Ela corre e grita com os meninos que se afastam do abusador após deixá-lo caído no chão.

Luís: Laura, você tá bem, Laurinha?

Laura: Eu tô, só quero ir pra casa.

Pedro H: Calma, não faz esforço. Eu vou te levar.

Sou levantada pelo Pedro e levada nos braços até o banco do passageiro.

Laura: Não precisa, eu consigo ir sozinha.

Daniela: É perigoso Laura. Deixa o Pedro te levar.

Laura: não quero atrapalhar.

Pedro: Eu levo, é bate volta, rapidinho eu volto.

Eu aceito, pois não estou em posição de reclamar. Ele me ajuda a colocar o cinto de segurança e enquanto coloca eu sinto o seu cheiro forte exalando minhas narinas, cheiro de cafajeste.

Pedro H: Me dá a chave.

Eu entrego a chave e ele entra na porta do volante e liga o carro, dona Daniela aperta minha mão e o Luís beija a outra mão.

Laura: Obrigada.

Eu acabo cochilando durante o caminho.

....

Pedro Henrique narrando.

Eu não sou nenhum santo, mas ver a Laura quase sendo estuprada mexeu com minha cabeça e se não fosse minha mãe e o Luís me ajudando a parar, eu teria facilmente matado aquele homem com tanta raiva que eu tava. Eu não me dou bem com ela pois a gente briga bastante mas ver aquela situação mexeu demais comigo.

Ela acabou dormindo durante o caminho e puts, ela pode ser marrenta e chata mas é muito linda, até dormindo ela é gata. Eu chego na fazenda dela e saio do carro, abro a porta do lado dela e tiro o cinto.

Laura: Eu dormi

Pedro H: Você vai ficar bem?

Laura: Vou, só dolorida pelo impacto da jogada que ele deu em mim.

Pedro H: Deixa eu te levar.

Laura; Já que você insiste. Vou fazer corpo mole em, então se prepara pro meu peso.

Pedro H: Eu sei que você é folgada mesmo.

Ele me pega nos braços e eu coloco meus braços em volta do pescoço dele. Meus pais já estavam dormindo e nem escutaram eu chegando, ele me subiu até o meu quarto e me deitou na minha cama.

Laura: Ae conseguiu

Pedro H: Vou levar seu carro pra voltar, mas amanhã cedo venho deixar.

Laura: Eu vou buscar, não precisa se incomodar.

Pedro H: Tá bom, mas vai no meu ex cavalo. Você deixaria eu dar uma volta nele?

Laura: Deixo, agora vai embora. Minha cabeça tá pesando.

Pedro: Beleza.

Laura: Ei, obrigada!

Ele acenou com a cabeça e saiu e eu capotei e dormi com a mesma roupa que eu estava.

O filho do fazendeiro e a moça do campo.Onde histórias criam vida. Descubra agora