capítulo 9

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Laura narrando.

A noite de ontem foi pancada e eu bebi todas, mas o dia chegou e junto veio a ressaca e meu pai me perturbando para ajudar a comparar umas coisas para a fazenda e como sempre eu não nego.

Eu tomo um bom banho quente, me arrumo com minha boa roupa e minha bota, pego meu chapéu e desço para tomar café. Depois de tomar meu bom café, eu peguei a chave da caminhonete e vou comprar as coisas que meu pai pediu, parece que choveu de madrugada e tinha bastante lama e eu acabei atolando num buracão.

Não imaginava que uma caminhonete assim pudesse atolar dessa forma. Eu peguei meu celular e tentei ligar para o meu pai e estava fora da área. Eu tentei andar e ver o tamanho do buraco e quando eu desci acabei caindo e me sujando toda.

Eu travo a caminhonete e tento sair da lama e quase fico presa. Grito pelo susto que tomei ao cair de novo.

Pedro H: Caiu doutora?

Eu levanto escutando a voz debochada do idiota do Pedro e quando me levanto vejo ele descendo do cavalo.

Pedro H: Quer ajuda?

Laura: Não quero sua ajuda.

Eu caio feio de novo na lama e fico vermelha de vergonha quando ele rir que a risada encroa.

Pedro H: Tá bom kkk então vou indo.

Laura: É sério?

Pedro H: Tá bom, vou levar isso como um pedido de ajuda.

Laura: aí

Eu caio de novo tentando me apoiar em pé e ele vem me ajudar.

Pedro H: Segura na minha mão que eu te puxo, depois eu pulo e entro na caminhonete pra tirar ela do buraco.

Laura: Tá bom.

Ele me puxa para fora do lamaçal e eu pulei com tanta força que caímos no chão mas dessa vez eu caí por cima dele. Trocamos olhares por alguns segundos e ele me afastou meio nervoso.

Pedro: Me dá a chave

Eu dei a chave a ele e ele pulou na porta da caminhonete e abriu a mesma, entrou e tentou mas não estava conseguindo.

Pedro: Vamos precisar de um reboque.

Laura: Aqui tem?

Pedro: Vamos buscar lá na fazenda do meu pai.

Laura: Nós vamos?! Como?

Pedro: Eu te levo no meu cavalo.

Ele saiu de dentro da caminhonete e pulou para fora da lama, me ajudou a subir no cavalo e subiu logo atrás. Fiquei morta de vergonha de andar no cavalo com ele mas era a única opção e eu também não podia colocar banca né.

Chegamos na fazenda e descemos do cavalo, peguei uma mangueira que tinha ali e molhei a mão para limpar minha calça e meus braços.

Pedro H: Sabe andar de trator?

Laura: Normalmente eu dou aula.

Pedro H: pega.

Ele me joga a chave e mostra a máquina, eu entro com uma caixinha de suco qque peguei com a moça que ofereceu e eu entrei no trator.

Pedro H: Você tem certeza que você sabe?

Laura: Não faz essa pergunta não

Eu ligo a máquina e dou uma acelerada.

Ele subiu no trator e nós fomos até a caminhonete, ele não tirava os olhos de mim, talvez deve está se roendo por ter duvidado de mim

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Ele subiu no trator e nós fomos até a caminhonete, ele não tirava os olhos de mim, talvez deve está se roendo por ter duvidado de mim.

Pedro H: Você quer puxar e eu empurro?

Laura: Isso saiu muito errado.

Pedro H: Não, espera. Você puxa com o trator e eu fico na caminhonete acelerando.

Eu concordo e ele saiu com um sorriso de canto pela barbaridade que acabamos de falar. Eu puxei a caminhonete com o trator e ele foi me orientando enquanto acelerava a caminhonete.

Finalmente a caminhonete saiu da lama e ele pediu para que eu saísse para ele ir pegar uma camada de terra pra passar no canto que tinha risco de atolar.

Depois que ele cobriu a estrada eu fui até ele que desceu do trator.

Laura: Obrigada pela ajuda!

Falei seco pois de certa forma nosso santo não bateu.

Pedro H: De nada, madame.

Eu dou um sorriso de canto e ele morde os lábios me olhando. Eu entro na caminhonete dou uma buzinada e vou para o centro buscar as coisas que o meu pai pediu.

O filho do fazendeiro e a moça do campo.Onde histórias criam vida. Descubra agora