Chefe da máfia (MINSUNG)

13°

— Vai dar certo. — Jisung afirma, com convicção na sua voz.

Minho engole a seco, claramente ainda incomodado com a situação, mas acaba por ceder. — Não gosto da ideia, mas sinceramente, vamos acabar logo com isso. Foda-se, eu confio em você. — Ele se dá por vencido, olhando para o marido com uma expressão de resignação.

Jisung sorri levemente, agradecido. — Obrigado. — Ele acaricia o ombro do marido em um gesto de conforto.

Jake se levanta e puxa Jay pela gravata, arrancando um resmungo do mesmo. — Vamos, vamos para nossas posições. — Ele olha para Jay com uma expressão firme. — Não resmunga. — Jake dá uma olhada dura para Jay, que apenas revira os olhos e segue em frente.

— Nós também vamos. — Mingi e Vernon se levantam, prontos para partir. Logo, eles também se retiram, prontos para assumir seus postos.

— Vamos, Felix? — Woojin chama o loiro, que assente com a cabeça, levantando-se em silêncio.

— Woodz. — Soobin chama, e o mencionado acena com a cabeça.

— Partiu. — Woodz bate a palma da mão contra a de Soobin em um gesto de incentivo, e ambos se dirigem à saída.

Depois que Felix explicou o que havia feito, Minho e Jisung lamentaram profundamente. Cada passo que davam parecia ter sido previsto por Christopher, que conhecia todas as suas estratégias.

Felix, com o peso de sua própria culpa e a ameaça à sua família pairando sobre ele, rapidamente ofereceu uma solução. Ele sabia que precisava se redimir e estava disposto a fazer o que fosse necessário para garantir a segurança de todos.

Jisung, ao ouvir a proposta, não hesitou em abraçar o plano. Ele se colocou no centro da estratégia, determinado a virar o jogo a favor deles. Apesar das dificuldades, sua determinação em proteger aqueles que ama e derrotar Christopher não vacila em momento algum.

...

No silêncio tenso do galpão, o telefone de Minho vibra. Ele atende rapidamente, reconhecendo o número de Eunwoo.

— Alô? — ele atende, sua voz soa firme, porém está ansioso.

— Minho, eu tenho informações sobre o que você pediu. — A voz de Eunwoo do outro lado é urgente e cheia de seriedade.

Minho se inclina ligeiramente para frente, a tensão está evidente em seu rosto. — Fala logo, o que você descobriu?

— Yerin foi morta por alguém da máfia russa. — Eunwoo informa sem rodeios. — A bala que a atingiu é de uma arma que só a máfia russa usa. Além disso, o homem que atirou também é russo.

Minho cerra os punhos, o choque e a raiva se misturando em sua expressão. — Russos... Como isso é possível? Como eles chegaram tão perto?

Eunwoo respira fundo do outro lado da linha. — É impossível alguém ter entrado no aeroporto de vocês sem ser notado. Isso significa que essa pessoa foi infiltrada na segurança. Eles estavam lá o tempo todo, esperando o momento certo para agir.

Minho fecha os olhos por um momento, processando a informação. A segurança que ele confiava havia sido comprometida, e isso significava que Christopher tinha planejado tudo com ainda mais precisão do que eles imaginavam. Ele abre os olhos, sua expressão endurecendo.

— Isso só confirma que estamos lidando com algo muito maior do que esperávamos. — Minho diz, sua voz soa baixa agora.— Christopher está realmente determinado.