Halynna Salvatore sempre foi impulsiva e dramática e a quem diga que ela é a cópia fiel do pai, muito ligada a família e a seus amigos, entre eles está, seu melhor amigo de infância, Kalel Williams por quem ela nutre um sentimento. Tem medo de assu...
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Quando o Kalel abriu a porta após uma eternidade, eu entrei no seu apartamento e ele me encara com as sobrancelhas erguidas.
— O que aconteceu?
— Como assim, o que aconteceu sua praga?Você vai até o meu pai, faz o maior drama e ainda me pergunta o que aconteceu? Você tem muito a cara de pau.
— Hally, precisamos conversar.
— Eu não quero conversar, quero bater em você. Vou em sua direção pronta para lhe dar um tapa, mas ele segura minha mão.
— Relaxa, cabelo de fogo.
— Não me mande relaxar, seu babaca… sua peste, como você vai até o MEU pai e diz a ele que eu estou te ignorando?
Me solto dele e ele cruza os braços evidenciando seus músculos.
Desgraçado gostoso!
— Eu menti?
— Não, mas também não disse a verdade, você sabe muito bem o porquê me afastei, não se faça de sonso, o papai brigou comigo, quer que eu morra de desgosto? Ele deu uma risada.
— Pimentinha, sabe o que aconteceu? Você que tá vendo coisas onde não têm e…
— Tá me chamando de doida, Kalel?
— Que? Eu não falei isso.
— Agora eu sou surda também?
— Halynna…
— Ah, agora é Halynna? Pego uma almofada e jogo nele — Vai me chamar assim agora? NÃO ME CHAMA DE HALYNNA.
Jogo outra almofada e se desvia, então pego o controle da TV e acerto sua testa.
— Oh, tocha humana, calma aí.
— Eu estou calma. Pego uma almofada e começo a apertá-la — Super calma.
— Tô percebendo, pimentinha, eu não estou com a Vitória, tá? Tudo isso foi um mal entendido.
— Claro, você está andando pra cima e pra baixo com ela e TODO mundo já percebeu isso, Kalel.
— Acontece que eu estava apenas a ajudando.
— Ajudando? Me poupe, Kalel… você… você… ah, eu vou morrer, você sabe que o meu coração é tão frágil e fica fazendo isso comigo, e… vai até o meu pai, ele brigou comigo, Kalel! C-O-M-I-G-O. Me jogo no seu sofá — Se meu pai deixar de me amar por sua culpa, eu não vou te perdoar nunca, na verdade se ele brigar comigo de novo, eu morro, foi tão difícil ouvir aquelas palavras sair da boca dele.
— Que palavras?
— Que eu não podia brigar com você.
— E por que você quer brigar comigo, não me ama mais? Ele senta ao meu lado e passa sua mão no meu rosto — Pimentinha, eu falei a verdade, não estou tendo absolutamente nada com a Vitória, estava apenas ajudando.
