Halynna Salvatore sempre foi impulsiva e dramática e a quem diga que ela é a cópia fiel do pai, muito ligada a família e a seus amigos, entre eles está, seu melhor amigo de infância, Kalel Williams por quem ela nutre um sentimento. Tem medo de assu...
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Eu juro a vocês que não fiquei com ciúmes da surpresa que o Kalel fez para o meu pai, eu até achei bonitinho da parte dele.
Eu iria passar o dia com o meu namorado, mas a Hillary me chamou para ajudá-la em algumas coisas, então decidi passar o dia com ela, e a noite com o meu neném.
Deixei minha irmã na casa dela e vim ao mercado comprar algumas coisas para levar pro apartamento do Kalel.
— Olá, Fiona.
Ouvi a voz da Vitória assim que cheguei ao estacionamento do mercado.
— O que você quer Maria mijona, abriram a porta do inferno?
— Eu soube que você e o Kalel estão namorando.
— E o que você tem haver com isso, Satã?
— Engraçado que mesmo ele estando namorando com você, ele ainda me procura. Ela diz.
Essa filhote de égua está querendo me provocar.
— Jura? Deve ter sido no dia que ele foi ao museu.
— Museu?
— Isso, vê uma múmia, você deve ter visto as fotos e achou que ele estivesse indo te visitar.
— Você é ridícula, Hally, nunca será mulher suficiente para o Kalel.
— Eu garanto que sou muito melhor do que você, Maria mijona. E outra, você pode falar o que quiser, não vai conseguir me separar do Kalel, eu confio nele.
— Ótimo, depois não diga que eu não lhe avisei.
— Já deu o seu recado?
— Já.
— Então, volta pras profundezas.
— Ah, Hally… o Kalel ainda vai comer aqui, ó, na palma da minha mão, ele me ama. Só falta ele enxergar isso, e mesmo que você não acredite, é a verdade, ele sempre me procura para matar a saudades dos velhos tempos e da primeira vez dele. Já que você talvez não consiga satisfazer ele, né? Já que ele tem que procurar fora, aquilo que não tem em casa, uma mulher de verdade, na verdade eu acho que não tem ninguém na sua família que seja, são tudo um monte de barraqueira, só se salva aquela sonsa da Hellem, que é tão quietinha e engravidou logo já adolescência, ah, e a sua avó também, ela é calminha, né? Ao menos tem que ter alguém nessa família de maluco que seja esperta… esperta não, é uma sonsa.
Fecho os olhos contando de um até dez.
— Escuta bem o que eu vou te falar, Satã. Me aproximo dela e seguro no seu rosto o apertando — Você pode falar o que quiser comigo, até porque, eu não ligo pras merdas que sai da sua boca. Aperto o seu rosto com mais força — Agora, não fala NADA da minha FAMÍLIA, porque aí a conversa que eu vou ter com você vai ser diferente.
