𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 3

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Termino de atender minha última paciente antes do almoço e mais uma vez, quando vou a deixar na porta, vejo a bruxa saindo do consultório do Kalel

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Termino de atender minha última paciente antes do almoço e mais uma vez, quando vou a deixar na porta, vejo a bruxa saindo do consultório do Kalel.

Ela passa por mim, depois volta e se vira na minha direção.

— Oi, Fiona.

— O que você quer?

— Nada, só queria te avisar que você perdeu o Kalel, claro que ele iria preferir estar comigo do que com uma Fiona.

— Olha aqui, você não teste a minha paciência, passa reto e vai para as profundezas de onde você nem deveria ter saído, seu papai deve tá te esperando, sua filhote de satã.

— Ui, como ela tá bravinha, isso é falta de sexo? Porque eu tô tendo muito.

— Querida, se a sua intenção é fazer com que eu desça ao mesmo nível que você, está muito, mais muito enganada, eu não preciso sair me gabando se estou ou não transando, vai de reto satanás.

— Eu vou, mas volto na próxima semana, já tenho mais uma consulta marcada com o Kalelzinho.
Ela diz piscando os olhos exageradamente em minha direção.

— Vaza daqui, espantalho.
Digo e me viro para entrar na minha sala, mas volto e dou um sorriso para ela — Ah, não esqueça de tomar os remédios para tratar sua infecção e use uma pomadinha para evitar coceira, eu até te receitaria uma, mas tenho certeza que o seu médico já deve ter passado.

Ela desfez o sorriso que estava no rosto e o Kalel se aproximou de onde estávamos.

— Kalel, você deveria ver melhor com quem faz sociedade, essa doutora deveria estar num local mais apropriado, tipo um manicômio... Ela sempre fica atacando as suas pacientes?

— Vic…

— Quer saber?! Vão se lascar vocês dois.
Dou as costas e entro no meu consultório, fechando a porta com força.

Eu mato o Kalel!

Desgraçado! Ele nem veio aqui saber o motivo da nossa discussão, tá, eu entrei na sala tem 1 min, mas ele já deveria estar aqui.

— Hally, precisamos conversar.
Ouço sua voz.

— Se for sobre a Vitória, eu prefiro nem saber nada e se você vier defender ela, vai ser pior ainda, então não me enche e vaza daqui.

— Calma, vamos conversar.

— Eu…
Somos interrompidos com o toque do meu celular, é o meu pai que está ligando.

Pego minha bolsa e saio, o deixando sozinho.

Ligação On:

— Oi, papai.

— Oi, meu amorzinho, como você está?

— Estou bem, aconteceu algo?

— Não, eu só queria almoçar com você, podemos nos encontrar no restaurante do Polpettone?

Meu Impulso - Livro 7 da série: Os MillersOnde histórias criam vida. Descubra agora