Halynna Salvatore sempre foi impulsiva e dramática e a quem diga que ela é a cópia fiel do pai, muito ligada a família e a seus amigos, entre eles está, seu melhor amigo de infância, Kalel Williams por quem ela nutre um sentimento. Tem medo de assu...
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Hoje é o dia em que teremos um jantar com toda a nossa família, eu já estou me preparando mentalmente para os dramas do papai. A Hillary se casa na próxima semana, estamos todos animados para o casamento dela.
— Titia, a mamãe está chamando você. Louis diz com aquela voz fofa de bebê.
— Estou indo, meu amorzinho. Fui até o jardim onde encontro a Hellem ajeitando algumas coisas.
— Me chamou maninha?
— Sim, Hally, me ajuda aqui, ainda tem um monte de coisa para fazer.
— Calma, maninha… você está nervosa?
— Não, eu só preciso que você me ajude a deixar a mesa organizada do jeito que a mamãe pediu, afinal, o jantar é para você e o Kalel.
— Isso, joga na minha cara que eu não tô fazendo nada, eu estou nervosa, tá? E tentando me acalmar para não morrer daqui até a noite, já pensou, sair nas manchetes: Halynna Salvatore, a mais bonita das irmãs Salvatores, morre horas antes de um jantar com a família em que iria anunciar o seu namoro, a coitadinha não aguentou a pressão e com o seu coração tão frágil foi embora deste mundo, tão jovem. A Hellem começa a rir — Não ria, sabe que isso tem grandes chances de acontecer.
— Hally, você não vai morrer.
— Todos nós vamos um dia, eu só lamento ter a possibilidade de partir tão jovem, Hellem, eu ainda quero ter um filho, ao menos para deixar minha semente na terra.
— Ah, meu pai… termina de ajeitar aí, que eu vou ligar para o ateliê, preciso saber se as mercadorias que eu estava esperando chegar, já chegaram.
— Vai lá, me abandona mesmo… eu fico aqui sozinha, se me encontrar dura aqui, não vai nem saber a hora em que eu morri.
Hellem apenas revirou os olhos e se afastou.
Por que ninguém me entende?
(…)
— FAMÍLIAAAAAAAAAAAAAA, CHEGUEIIIII. Henry entra no jardim gritando — Desculpem pela demora, mas sabe como é, né? Sou um astro, e é tão difícil andar pelas ruas.
— Boa noite. Paige nos cumprimenta sentando ao lado do Henry.
— Ao menos ela é educada, diferente de você, né Henry?
— Eu sou super educado, ela está aprendendo comigo, né minha ruivinha?
— Eu não sou sua.
— UI, depois dessa eu ficaria caladinho, caladinho. Kalel provoca ele.
— Crianças, não comecem.
— Foi a ruiva que começou mamãe, ela tá destruindo o meu pobre coração. Henry diz encarando a Paige.
— E você tem um? Paige pergunta olhando para o meu irmão.
— Não vamos começar uma DR aqui na mesa, estamos reunidos por um motivo muito especial, eu quero ver esse moleque doido passando mal. O Vovô provoca o meu pai.
