Capítulo 18

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Após alguns minutos, chego em frente ao prédio da Hally, estaciono o meu carro em frente ao mesmo e desço do mesmo, acionando o alarme em seguida

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Após alguns minutos, chego em frente ao prédio da Hally, estaciono o meu carro em frente ao mesmo e desço do mesmo, acionando o alarme em seguida.

Abro a porta traseira do meu carro para tirar as coisas que comprei para minha pimentinha, mas paro, assim que vejo a Hally saindo do seu prédio acompanhada do Mike.

O que esse garoto está fazendo aqui?

Eu o conheço há um bom tempo, ele estudou com a Hally no colegial e vivia se jogando pra cima dela, eu sei também, que ela já ficou com ele algumas vezes. Eles se despedem com um abraço, depois de passarem um bom tempo conversando, ela está só aos risinhos com ele. Ele dá um beijo no rosto da Hally, depois vai embora e ela fica sorrindo que nem uma doida na portaria, na verdade, ela é meio doida.

Porra!

Será esse o motivo pelo qual ela não quer não assumir que está comigo? Será que ela gosta do Mike? Será que eles estão juntos?

Por isso ela estava tão estranha comigo nos últimos dias. Suspiro pesado e fecho a porta do meu carro, dou a volta, entro no meu carro e vou embora.

— Droga! Eu não deveria ter vindo embora, era para eu ter ido falar com ela e não ter agido de forma infantil.
Me sirvo de uma dose de whiskey.
Depois que vim embora do apartamento da Hally, vim direto para o meu e estou bebendo desde então, ou seja, esse é o meu segundo drinque e faz pouco tempo que cheguei.

Pego o meu celular e ligo pra minha pimentinha.

Ligação On:

— Oii, Kalel.

Tá vendo? Ela está me chamando de Kalel, e não de peste, praga ou neném.

— Oi, pimentinha, tá ocupada?

— Estou, por quê?

— Nada, eu só queria a sua companhia.

— Eu tô resolvendo algo importante agora, podemos nos vê outra hora?

— Ok, quer que eu vá aí, pra te ajudar?

— Não precisa, nos falamos depois, Kalel, beijos.

— Beijos.

Ligação Off.

Tá vendo só? Ela não me ama mais, ela não me quer mais, me tratou com tanta frieza que eu estou me sentindo caminhando sobre o gelo da Antártida.

Enfiaram um monte de facas no meu coração e sem anestesia. Por que ela está fazendo isso comigo? Por que ela deixou de me amar? Por que causar tanto sofrimento ao meu pobre coração? 

Desisto de beber no copo e viro a garrafa de whiskey diretamente na minha boca.

— Por-por que e-ela fez i-isso co-comigo?
Pergunto encarando o nada. — E-eu se-sempre fiz tu-tudo por e-ela, e e-ela jo-joga um ba-balde de gelo na minha ca-cabeça.

Meu Impulso - Livro 7 da série: Os MillersOnde histórias criam vida. Descubra agora