Epílogo

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Querido, diário

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Querido, diário...

Hoje eu quero falar da minha netinha Halynna. Minha ruivinha que mais aprontava, sério, aquela menina sapequinha puxou ao Heitor.

Tadinha, tinham tantas pessoas para ela puxar a personalidade e puxou logo a personalidade daquele moleque doido.

Mas eu amo demais a minha neta.

Lembro que quando ela era criança, chegava aqui em casa gritando e hoje não é diferente, ela é uma mulher casada, mas só chega nos lugares gritando.

Olhando para ela sentada no jardim da minha casa, conversando com as primas, me faz voltar à infância, onde eu sentava nesse mesmo jardim com ela para brincar de boneca, para ser o paciente dela.

Eu lembro que dei um maleta a ela de primeiros-socorros, ela sempre disse que queria ser médica, levei tanta injeção de mentira que estou imunizado pelo resto da minha vida. Ela inventou tantas doenças diferentes, que pelas doenças que ela me deu, eu já estaria morto.

Coração parado dentro do peito, mal de velho, costelas quebradas e síndrome da idade, disse que meus rins estavam paralisados, que eu estava sem pulmão, que meu sangue tinha virado água. Ela dizia que essas doenças iam me matar antes dos 60anos.

Mas, sobrevivi a esses males, e hoje estou aqui em mais um dia com a minha família, escrevendo mais uma página do meu diário, olhando para ela.

Ela se tornou uma mulher linda, puxou a beleza da minha filha, ainda bem. Já pensou se ela parecesse com o moleque doido? Quero nem imaginar. Ainda bem que vocês puxaram a beleza da minha filha, na verdade eu não posso dizer que meu genro doido é feio, até porque o Henry parece com ele, e meu neto é lindo demais.

Enfim, posso nem xingar ele em relação a isso, mas posso falar com toda propriedade do mundo, que ele é doido.

Hally, minha ruivinha linda, eu quero que saiba que eu sempre estarei aqui, estarei aqui para ser o seu paciente, para você inventar doenças malucas, para gritar com você no jardim, para te esconder do seu pai, ou melhor, do seu marido. Estarei aqui para sempre tomarmos um bom vinho.

Estarei aqui para ser o seu amigo, aquele a quem você sempre pode procurar quando precisar de algo.

Lembre-se sempre, eu não quero ser apenas o seu avô, mas o seu amigo. Eu posso estar ficando velho, mas ainda sou aquele mesmo vovô Daniel que brincava com você no jardim, que te enchia de presentes e de doces, que colocava você para dormir, que sequestrava você e suas irmãs e fugia para a Disney. Foi engraçado aquele dia, não, não foi, até porque o seu pai quase me bateu. Foi uma atitude impensada, mas eu só devolvi o que ele fez comigo quando roubou sua mãe.

Você, suas irmãs, seu irmão, seus primos, seus tios, meus filhos, minha amada esposa e até o doido do seu pai, são as pessoas mais importantes da minha vida.

Vocês podem crescer, casar, ter filhos, mas sempre serão minhas crianças. E eu sempre farei o que estiver ao meu alcance para proteger e fazer vocês felizes.

Eu, Daniel Miller, amo você Halynna Williams!

FIM


E chegamos ao final de mais um livro!

Sim, a Hally não terminou esse livro grávida, mas aguardem as cenas dos próximos capítulos!

Me contem, o que acharam do livro em geral?

Obrigada por cada voto, cada comentário e pela compreensão de vocês!

Amo vocês!

Beijos da Gaby e até breve....

Meu Impulso - Livro 7 da série: Os MillersOnde histórias criam vida. Descubra agora