No capítulo anterior
"- Por favor, acalme-se! - Carla diz, a apertando gentilmente pelos ombros. - Sarah leva muito em conta nossas qualidades, fique tranquila, querida.
A Freire forçou um sorriso, sabia que a Andrade não ligaria para ela e estava mais do que na cara. Estava perdida, completamente perdida... Afinal, Juliette não aguentaria ficar mais um dia em sua casa, com seus pais falando no seu ouvido. "
(...)
Narrador
- JU, TELEFONE PRA VOCÊ! - Pocah grita da cozinha.
- Se for meus pais, fala que eu morri! - Juliette diz seriamente, não estava nem um pouco afim de falar com seus pais.
- Atende logo, Juliette, é uma mulher. E não é a chata da sua mãe.
A morena franziu o cenho. Mulher? Juliette pensou na possibilidade de ser uma das suas aventuras. Mas decidiu matar logo a sua curiosidade.
- Alô? - Atende curiosamente.
- Olá, Juliette Freire! - A voz feminina e sensual fala do outro lado da linha - Estou ligando pra saber se você pode começar amanhã aqui na OPYA?
- Sarah! - A morena diz chocada ao reconhecer a voz - Pensei que não fosse ligar... - Admiti por impulso.
Já fazia dois dias desde que tinha dado a entrevista e nada. Nenhuma ligação. Nenhuma satisfação. Absolutamente nada.
Juliette já havia se conformado de que não iria ser empregada naquela empresa.
- Tive uns... Contratempos - A brasiliense diz com a voz calma - Mas estou ligando agora, e espero que ainda esteja interessada no trabalho.
- Oh, sim, claro que estou! - Responde imediatamente empolgada, enquanto via Viviane arregalar os olhos e roer as unhas em sua frente.
- Ótimo, pode começar amanhã?
- Mais é claro! - Responde rapidamente.
- Okay. Carla estará te esperando aqui, às oito horas em ponto. Por favor, não se atrase. - Acrescentou - Ela dirá o essencial, e te mostrará toda a empresa. Espero que seu pai não me traga problemas, okay?
- Sem problemas! Às oito horas em ponto, estarei aí. - Sorriu - Meu pai não irá saber, não tem o porquê dele saber.
- Você é quem sabe... Espero que ainda lembre das regras.
- Sim, lembro de cada uma. - Juliette responde fazendo uma careta, ela não se lembrava muito bem das regras, como poderá? Achou que não tinha o mínimo de chances de ser contratada.
- Muito bem. Bom, então, até amanhã, Juliette.
- Até amanhã, senhorita Andrade.
- O que você disse? - Respondeu com um tom repreensivo, a morena odiava ser chamada pelo sobrenome, seus funcionários eram como amigos, não precisava tanto dessa formalidade.
- Sarah. - Se corrigiu - Eu disse Sarah, me desculpe.
- Foi o que eu pensei ter ouvido... Até amanhã na OPYA, Juliette.
- Até. - Respondeu, a empresária se apressou em falar antes que a morena desligasse.
- Ah, Juliette!
- Sim?
- Foi mal pela vaga... - Não foi um pedido de desculpa formal, mas foi um pedido de desculpa - mas ela realmente era minha. - Completou, deixando a morena irritada.
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Love Contract Hot - Sariette [Revisando]
FanfictionSarah Andrade esperou toda a sua vida para vingar a morte dos seus pais. Ao conseguir se casar por contrato com a filha de um dos assassinos das pessoas que ela tanto amava, a Andrade começa uma guerra de poderes. Quem venceria esse jogo? O Sr. Frei...