Capítulo 32 - Memórias

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No capítulo anterior

"Com o fim de todo o caos que viveu durante anos, Sarah conseguiu entender que o amor pode chegar das formas mais loucas possíveis, inclusive, através de um mero contrato. Dessa forma, chegamos a conclusão que é preciso acreditar que o destino não deixa na mão aqueles que estão dispostos a irem até o final pelo que desejam.

A real história continua, o final nunca terá um ponto final, mas sim uma vírgula, pois podemos a cada dia escrever novas histórias."

(...)

8/10 - Narrador

Talvez haja alguma coisa que você tenha medo de dizer, ou alguém que você tenha medo de amar, ou algum lugar que você tenha medo de ir. Mas você vai, mesmo sabendo que algo de ruim possa acontecer, mas vai. Talvez doa? Sim, mas tudo que doe na maioria das vezes sever como aprendizado.

Duas famílias rivais; ódio; estratégias; contas sendo postas a mesa; segredos revelados; corações partidos;

Tudo isso por causa de poder.

Sarah conseguiu o que mais esperou durante tantos anos: provar à todos que seus pais foram SIM assassinados.

A rainha do jogo se apaixonou pelo coringa, ou poderia dizer que é uma Arlequina? Se apaixonou pela mulher que desde o início ela a queria morta como forma de vingança. Jamais pensou que se apaixonaria, ainda mais pela sua última cartada. Juliette... seus lindo olhos castanhos, seu sorriso encantador, sua pela macia, suas mãos frágeis e delicadas, seus cabelo macio e cheiroso, seu sentimento de felicidade sendo demostrado apenas por uma veia em sua testa: a veia da felicidade. Foi pela morena implicante que Sarah Andrade se apaixonou, foi por ela que fez o coração da Andrade pulsar em seu peito.

Juliette com seu jeito meigo conseguiu conquistar a pequena Beatriz em tão pouquíssimo tempo, mas sabe porque isso aconteceu? Porque a pequena sentia a pureza e verdade no coração da morena. Talvez era para ser assim, talvez o destino quisesse assim. O amor vem sempre de onde a gente menos espera, são diversos "talvez" que talvez nunca serão respondidos.

Sarah Andrade

Flashback ON

"Minha intimidade se construiu com o contato delicado e intenso dos meus lábios sobre os dela, somente a respiração de Juliette me fazia pulsar. Fechei os olhos incapaz de mantê-los abertos com tamanha intensidade que sentia. Com suas mãos delicadas e seu jeito carinhoso e sexy de ser, ela tirou minha calcinha, passando sobre o local que acalmava por sua atenção. Meu coração errava as batidas por um mínimo toque dela. Mordi meu lábio inferior notando que já havia começado a arfar. Depositou um delicado beijo sobre o ponto máximo do meu prazer, praticamente me obrigando a agarrar os lençóis quando, na sequência, sua língua quente e macia invadiu meu interior. Gemi alto, me despindo de qualquer vergonha, insegurança. Naquele momento só havia espaço para um único e objetivo: meu prazer, nosso prazer.

Mergulhou em mim de uma forma que foi impossível conter os gemidos, meu corpo parecia extremamente sensível aos seus toques.

Achei que não havia como ela me ter mais em seus mãos, mas quando começou os movimentos circulares com sua língua, mordi meu lábio ainda mais forte, praticamente sentir o sangue sair dele. Juliette me torturava, ao mesmo tempo que me deixava tonta com todas aquelas sensações indescritíveis que me causava. O mundo podia acabar nesse exato momento, eu estaria feliz contanto que ela não parasse em hipótese alguma. Meu corpo respondia a tudo, pressionando-se contra Juliette, que aumentou o ritmo. Meus olhos rolavam, eu tinha a certeza de que nunca havia sentindo sensação tão forte como aquela. O prazer foi aumentando e se intensificando, chegando em um nível delicadeza insuportável. Estremeci com uma sensação explosiva tomando conta de todo meu corpo.

- Amo o jeito que você se entrega pra mim, meu bem. - Juliette parou de me acariciar para então vir até a minha boca onde mordeu me lábio inferior e sugou, me fazendo gemer - Isso, amor! Geme pra mim assim.

Era a primeira vez que eu estava me entregando desse jeito à alguém, nunca tive confiança em alguém. Mas Juliette era diferente, tudo com ela era diferente, era como se ela me conhecesse a muito tempo, sabia todos os meus pontos sensíveis. E com cuidado me penetrou dois dedos gostosamente, em meu sexo molhando e pulsante ela fazia movimentos de vai e vem com as pontas dos seus dois dedos inclinados, enquanto sua outra mão apertava meu seio e sua boca passava pelo meu pescoço, deixando beijos e mordidas. Os movimentos iam cada vez mais rápido.

- Ahhh! Isso, Ju! Mais ra-rapido! - Eu disse em um gemido fazendo ela sorrir, me penetrando mais um dedo e aumentando a velocidade - Meu Deus! Porra, eu vou gozar!

- Goza pra mim, Sarah. Me deixa te fazer minha, vai. - Ela murmurava perdidamente continuando a penetrar seus dedos em mim.

- Eu já so-sou sua, meu bem! Porra, sou toda sua! - Por um momento Juliette me encarou, seu olhar era de surpresa juntamente com alegria - E você me tem quando quiser, ahh!

Senti meu coração acelerar assim como a pulsação da minha intimidade, eu realmente estava entregue a ela. Juliette saiu de cima de mim para deitar ao meu lado, me puxando para deitar em seu peito, fazendo um carinho em meu cabelo.

(...)

Estou estacionado meu carro em frente da minha casa, muito provavelmente que Bê já deve ter chegado do colégio. Me surpreendi com o silêncio da casa, porque todos os dias que eu chegava ouvia risos e mais risos de Juliette e Beatriz, o que me deixava muito alegre, pois via que minha irmã estava feliz. Subo as escadas achando que talvez elas estejam em um dos quartos, procuro no meu e nada das dua, vou até o quarto da minha irmã e vejo a coisa mais admirável do mundo. As duas estavam dormindo praticamente juntinhas, Bibia tinha sua cabeça encostada no braço da minha mulher, ambas dormiam tranquilamente, mostrando o quão divertido foi o dia delas.

Com dó de acorda-las, peguei uma coberta fina, já que não estava tão frio, cobri as duas que se mexeram, mas não o suficiente para acordar. Fui até minha irmã e dei um beijo em sua testa, para então ir até Juliette e depositar um beijo leve em seus lábios que estavam entreabertos.

E em uma fração de segundos comecei a admirar a morena que dormia, e sentia algo diferente dentro de mim, como se quisesse sair e sorri com isso. Beijei sua testa devagar para não acorda-la. E foi nesse momento, não sei exatamente como, que entendi que desde o dia que me entreguei a Juliette, eu já estava inteiramente apaixonada por ela.

- Não era assim que você entrava nos meus planos. Sinto muito, mas eu não posso me apaixonar por você, meu bem. - Sussurrei para ela - Não posso deixar esse sentimento me tomar, eu realmente não posso.

Sai dali para esfriar a minha cabeça da melhor maneira possível. Bebida.

Mas quem eu queria enganar? Eu estava apaixonada... Sabia que aquele sentimento não iria sumir, nem se eu quisesse."

Flashback OFF

Lembro-me perfeitamente do momento em que me apaixonei por Juliette, foi exatamente no dia que me entreguei a ela. E, amanhã estarei me entregando novamente. Sim, nós vamos nos casar! E dessa vez será de verdade.

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Continua...

Love Contract Hot - Sariette [Revisando] Onde histórias criam vida. Descubra agora