No capítulo anterior
"— Como não? A Juliette é a principal.
— Não, porra! V.O.C.Ê é a principal, só que estava cega o suficiente pra colocar a Juliette na frente da sua vingança.
Beatrix estava tão que não controlava suas palavras. Assim como Sarah, ela guardava esse dia por anos de sua vida, e ela não permitiria que a Andrade acabasse com tudo por causa de um amor."
(...)
4/10 - Narrador
Já era quase dez da noite quando Sarah não conseguia dormir, ela precisava descansar pois amanhã iria realizar seu maior desejo, finalmente derrotar o Freire. Mas Carolline não estava feliz, ela, na verdade, queria Juliette em seus braços novamente. A brasiliense se levantou da sua enorme cama e desceu para ir até à cozinha pegar um copo de água. Depois foi até à sala, onde sentou no grande sofá que ali estava e sua mente divagava no que sua esposa estaria fazendo agora, ou onde ela estaria. Perguntas que a Andrade queria respostas.
Pegou o telefone ao seu lado e ligou para Viviane que não demorou muito para atender.
— Alô?
— Viviane? é a Sarah.
— Sarah? Por que tá me ligando uma hora dessa?
— Você tá na sua casa? Juliette tá aí com você?
— To na casa da minha namorada. Juliette queria ficar um tempo sozinha e eu não podia deixar ela em casa, então levei ela pro meu apartamento. - Suspirou do outro lado da linha.
— Então ela tá sozinha... - Murmurou para si — Pocah, me passa o endereço do seu apartamento.
— Eu não acho uma boa ideia você ir lá... Você já a machucou o suficiente, Sarah.
— Eu preciso ver ela e explicar tudo o que aconteceu desde o começo. Ela precisa saber do toda a verdade, Pocah, você sabe que eu não sou o mostro dessa história.
Viviane suspirou derrotada e por fim mandou seu endereço por mensagem. Sarah agradeceu e logo desligou apressadamente. Subiu para o seu quarto, pois precisava se arrumar. Ligou para a babá que ficava vinte e quatro horas ao seu serviço e então ela esperou a mulher chegar, e explicou que não tinha hora para voltar. Não demorou muito para a Andrade já estar dentro de seu carro, rumo ao apartamento da amiga de seu esposa.
Ela iria fazer Juliette escutar tudo o que tinha para dizer. Carolline não permitiria que a mais baixa fosse enganada por seu pai, não mais.
Finalmente chegou até o endereço, e em questão de segundos ela já estava na porta tocando a campainha. Quando Juliette abriu e viu quem era, tentou fechar a porta, mas rapidamente foi impedida por Sarah.
— Eu não quero falar com você! Por que tu não some da minha vida de uma vez, em? - Juliette empurrou Sarah que habilidosamente prendeu os braços da morena em suas mãos — Oxi! Me solte, vá!
— Não, eu não vou te soltar. - Sarah se aproximou ficando a centímetros da boca de Juliette — Você não quer que eu te solte.
— Você me enganou e mentiu pra mim depois de tudo que passamos em Toronto. Nos entregamos uma a outra pra no fim você acabar com tudo. - Lágrimas inundaram o rosto da paraibana novamente, seus olhos estavam inchados e vermelhos.
— Desculpa, meu bem, eu não tive escolha. Eu vou te soltar, tá? Mas promete me escutar? Eu te peço só uma chance pra explicar tudo, tudo mesmo.
Juliette assentiu e a brasiliense soltou os seus braços, e logo andou até o sofá. Sarah fechou a porta e foi até onde a mais baixa estava a encarando com um misto de ódio, raiva, dor e... Amor... Sim, amor. Por mais que tudo tenha acontecido a Freire ainda sentia amor por sua esposa.
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Love Contract Hot - Sariette [Revisando]
FanfictionSarah Andrade esperou toda a sua vida para vingar a morte dos seus pais. Ao conseguir se casar por contrato com a filha de um dos assassinos das pessoas que ela tanto amava, a Andrade começa uma guerra de poderes. Quem venceria esse jogo? O Sr. Frei...