Capítulo 28 - Acredita Em Mim?

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No capítulo anterior

"— Como não? A Juliette é a principal.

— Não, porra! V.O.C.Ê é a principal, só que estava cega o suficiente pra colocar a Juliette na frente da sua vingança.

Beatrix estava tão que não controlava suas palavras. Assim como Sarah, ela guardava esse dia por anos de sua vida, e ela não permitiria que a Andrade acabasse com tudo por causa de um amor."

(...)

4/10 - Narrador

Já era quase dez da noite quando Sarah não conseguia dormir, ela precisava descansar pois amanhã iria realizar seu maior desejo, finalmente derrotar o Freire. Mas Carolline não estava feliz, ela, na verdade, queria Juliette em seus braços novamente. A brasiliense se levantou da sua enorme cama e desceu para ir até à cozinha pegar um copo de água. Depois foi até à sala, onde sentou no grande sofá que ali estava e sua mente divagava no que sua esposa estaria fazendo agora, ou onde ela estaria. Perguntas que a Andrade queria respostas.

Pegou o telefone ao seu lado e ligou para Viviane que não demorou muito para atender.

Alô?

— Viviane? é a Sarah.

Sarah? Por que tá me ligando uma hora dessa?

— Você tá na sua casa? Juliette tá aí com você?

To na casa da minha namorada. Juliette queria ficar um tempo sozinha e eu não podia deixar ela em casa, então levei ela pro meu apartamento. - Suspirou do outro lado da linha.

— Então ela tá sozinha... - Murmurou para si — Pocah, me passa o endereço do seu apartamento.

— Eu não acho uma boa ideia você ir lá... Você já a machucou o suficiente, Sarah.

— Eu preciso ver ela e explicar tudo o que aconteceu desde o começo. Ela precisa saber do toda a verdade, Pocah, você sabe que eu não sou o mostro dessa história.

Viviane suspirou derrotada e por fim mandou seu endereço por mensagem. Sarah agradeceu e logo desligou apressadamente. Subiu para o seu quarto, pois precisava se arrumar. Ligou para a babá que ficava vinte e quatro horas ao seu serviço e então ela esperou a mulher chegar, e explicou que não tinha hora para voltar. Não demorou muito para a Andrade já estar dentro de seu carro, rumo ao apartamento da amiga de seu esposa.

Ela iria fazer Juliette escutar tudo o que tinha para dizer. Carolline não permitiria que a mais baixa fosse enganada por seu pai, não mais.

Finalmente chegou até o endereço, e em questão de segundos ela já estava na porta tocando a campainha. Quando Juliette abriu e viu quem era, tentou fechar a porta, mas rapidamente foi impedida por Sarah.

— Eu não quero falar com você! Por que tu não some da minha vida de uma vez, em? - Juliette empurrou Sarah que habilidosamente prendeu os braços da morena em suas mãos — Oxi! Me solte, vá!

— Não, eu não vou te soltar. - Sarah se aproximou ficando a centímetros da boca de Juliette — Você não quer que eu te solte.

— Você me enganou e mentiu pra mim depois de tudo que passamos em Toronto. Nos entregamos uma a outra pra no fim você acabar com tudo. - Lágrimas inundaram o rosto da paraibana novamente, seus olhos estavam inchados e vermelhos.

— Desculpa, meu bem, eu não tive escolha. Eu vou te soltar, tá? Mas promete me escutar? Eu te peço só uma chance pra explicar tudo, tudo mesmo.

Juliette assentiu e a brasiliense soltou os seus braços, e logo andou até o sofá. Sarah fechou a porta e foi até onde a mais baixa estava a encarando com um misto de ódio, raiva, dor e... Amor... Sim, amor. Por mais que tudo tenha acontecido a Freire ainda sentia amor por sua esposa.

Love Contract Hot - Sariette [Revisando] Onde histórias criam vida. Descubra agora