Love Contract Hot - Sariette [Revisando]

Capítulo 5 - Briga

No capítulo anterior

"- Resumindo tudo isso, o senhor Freire tá propondo milhões de dólares para os nossos acionistas se juntarem a ele. - Thata disse direcionada a Sarah que apenas concordou.

- Juliette, pode se retirar, muito obrigada. - Carolline pediu gentilmente e assim a morena obedeceu, as deixando sozinhas novamente. - Ele quer guerra? Então ele terá, só que eu tenho um coringa nesse jogo.

- Juliette Freire? - A advogada perguntou e a brasiliense concordou sorrindo de canto."

(...)

Narrador

- Ah, você se preocupa com a empresa? - Thaís fala irônica - Então, que tal começarmos a pensar em como não perder mais acionistas?

- Eu não vou me casar! Minha vida pessoal não tem nada a ver com a minha vida profissional. Isso é uma loucura! - Sarah fala indignada.

- Então, como vai mudar essa imagem que as páginas falam sobre você? Como pretende não perder a sua empresa pro Freire, hein? - Pergunta, mostrando o celular para a loira.

A Andrade pegou e analisou. Na foto, ela e Gabi Lopes se beijavam com volúpia, enquanto Sarah tinha uma de suas mãos apertando as nádegas da loira com vontade. O enunciado da notícia dizia:

(@hugogloss) 🚨 VEJA:

"A jovem empresária Sarah Andrade realmente parece não tomar jeito... Na madrugada deste sábado (26), foi flagrada aos beijos e amassos nada discretos com a influencer Gabi Lopes. Parece que sua irresponsabilidade e falta de sigilo podem acabar afetando o andamento de sua marca, a OPYA, marca essa herdada após o falecimento de seus pais em um grave acidente de carro em que ambos morreram. A pergunta é: Quando ela vai tomar juízo?"

Se não fosse pela expressão séria de Thaís, Sarah teria gargalhado por ler tantas besteiras.

- Você entende a gravidade disso, Sarah? - Pergunta - Estamos perdendo acionistas! A empresa vai acabar falindo. ACORDE! O senhor Freire vai subir e nós vamos cair!

- Não exagera, Thaís - A mais alta rebateu brava e impaciente - Perdemos só dois acionistas.

- E vamos perder mais, sem sombra de dúvidas. - Braz fala, batendo o punho na mesa brava - Sou sua advogada, não sei fazer mágicas! Tô realmente preocupada, seja responsável e pense em uma estratégia descente para não cair no golpe do Freire.

- Não vamos perder mais ninguém. - A morena diz, dando de ombros - Sou a melhor no que faço e você, como ninguém, sabe muito bem disso.

- E se perdemos?

- Não vamos!

- E se perdemos? - Thaís repetiu. Por mais que soubesse a qualificação da sua cliente, aquela era uma situação de risco.

- Se perdemos, eu já tenho um "plano" - Sarah responde fazendo o sinal de aspas com os dedos - E Juliette tá incluída nisso e, por mais excitante que seja, não quero ter que usá-lo.

- No que você tá pensando realmente?

Antes que Sarah respondesse, o telefone tocou.

- Sim? - A morena diz com o telefone no ouvido e encarando a mulher impaciente à sua frente.

- Senhorita Andrade, desculpa incomodar, mas o senhor Freire está discutindo com Juliette, o que eu faço? - A voz apressada de Carla mostrava que o negócio estava realmente feio.

- Fique calma. - Responde revirando os olhos e logo larga o telefone no gancho.

- O que houve? - Thaís pergunta.

- Veja você mesma. - Diz, devolvendo o celular para Thaís e logo sai de sua sala, e atrás veio a advogada, confusa.

- Andrade, precisamos conversar! - Lorival diz raivoso logo quando viu Sarah.

- Senhor Freire, sempre bom revê-lo. - Carolline diz calma, cruzando os braços.

- Não digo o mesmo. - O home olhava para a morena com fúria.

- Bom pra você, mas posso saber o que o senhor faz aqui, brigando com a minha secretária? Achei que tivesse modos. - Sua voz era pura ironia.

- SUA SECRETÁRIA?! - O homem grita.

- O que você pensa que está fazendo, Andrade?! Essa briga só envolve nós dois, tire minha filha disso ou vai se arrepender, ouviu?!

- Não fui eu que procurei a sua filha, senhor Freire, ela quem veio até a mim e eu não costumo dispensar pessoas de qualidade, e sua filha tem muitas, além de beleza, é claro. - Sarah solta uma risada debochada.

- Não está vendo, Juliette? Ela só quer te usar! - Diz transtornado de raiva - E você está caindo. Você, tão bonita assim, ela só deve ter segundas intenções, ou pior, deve querer te por contra mim, que sou seu pai. - Segurou forte o braço de Juliette, que gemeu pela dor forte.

- Me solte! - Juliette pediu.

- Você vai embora pra nossa casa agora! - O homem fala, apertando ainda mais o braço da morena, devido à pele branca, os dedos dele já estavam ficando marcados e a região avermelhada.

- Senhor Freire, vou pedir que a solte imediatamente! - Sarah diz, avançando para cima dele.

- Ei! - Thaís segurou rapidamente a mão da morena - Se acalma, Sarah!

- A filha é minha e se eu disser que ela vai embora comigo, ela vai! - O Freire falou, mas, com muito esforço, Juliette se soltou de seu pai.

- O senhor não tem mais esse direito, painho! - Disse, seu rosto já estava vermelho - Já sou maior de idade, faço o que bem entendo, sem precisar de você com o seu dinheiro!

- Tu é uma irresponsável, não te dou uma semana pra você voltar pra casa!

- Eu não vou voltar!

- Então tu não é mais minha filha, sua imprestável! - O homem encarou Juliette - Você não merece o sobrenome que tem. - Falou rosnando. Juliette conseguia ver a fúria no olhar de seu pai, jamais imaginaria que ele direcionaria um olhar como aquele para ela, sua filha.

- Ótimo, não sou mais uma Freire, tá satisfei... - Nem consegui terminar de falar, pois um tapa foi desferido em seu rosto, a fazendo cambalear para o lado. Seu próprio pai havia lhe batido.

- Seu covarde!

Sarah empurrou Thaís e acertou um soco na boca de Lorival, que tentou retrucar com outro soco, que acabou errando. Braz tentou separá-los, segurou a Andrade puxando-a para trás. Não demorou muito para os seguranças chegassem, pegando o homem.

- Tirem ele daqui imediatamente! - Thaís falou, voltando a segurar sua amiga.

- Isso não vai ficar assim! Você não é mais minha filha, sua traidora! - O homem anunciou antes de ser retirado pelos seguranças.

Os outros funcionários que estavam ali perto, ficaram chocados ao ver o homem ser expulso. Carla rapidamente foi até Juliette. - Você tá bem? - Pergunta e a morena apenas assente.

- O espetáculo terminou, galera! - Carla diz para o amontoado de curiosos que se aproximavam - Voltem ao trabalho!

- Carla, pode ir, já estou bem. - Juliette finalmente diz um tanto envergonhada com aquela situação.

- Alguém pode me dizer o que houve aqui? - Thaís pergunta brava - Eu disse, Sarah, eu avisei. Onde você estava com a cabeça quando contratou Juliette? É filha dele, você não entende, né? Realmente não.

Sarah apenas escutava.

- Quer saber? Me chame quando você decidir o que vai fazer para resolver esses problemas, okay? - Diz bufando de raiva e sai passando por Carla e Juliette, rumo à sua sala.

- Carla, pode voltar ao trabalho. - Sarah mandou e a loira rapidamente obedeceu - Juliette, vamos pra minha sala, precisamos conversar. - A morena mais alta diz e entra em sua fala, e logo é seguida por Juliette - Fecha a porta.

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Mais um hoje?

Continua...