Capítulo 13 - Você Não é Uma Decepção

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No capítulo anterior

"- Vamos embora, Juliette, ela tá te usando, minha filha! Será que você não percebe isso?

- Desculpa, pai, mas agora seu sou uma Andrade. - Sua voz era firme e com Sarah ao seu lado, a morena se sentia mais confiante. - E o meu lugar é aqui, ao lado da minha esposa."

(...)

Narrador

Lourival ficou em silêncio.

- Por favor, senhor Freire, não perca seu tempo. - Sarah fala, tirando sua mão da cintura de Juliette e vai até a porta, abriu a mesma e fez um sinal para seus seguranças levarem o homem para fora.

- Você é uma decepção, Juliette, saiba disso. - O homem fala de forma amargurada, saindo da sala. Antes dele sair, Sarah o segurou pelo pulso e um sorriso cínico cresceu em seus lábios.

- Viu? Ganhei de novo. - Então ela soltou o homem e esperou ele sumir de sua vista. - Vai ficar bem?

- Espero que sim...

Sarah se despediu de sua irmã e de Juliette, e seguiu até à sua empresa onde tinha uma grande pilha de papéis aguardando-a. Já na entrada da OPYA, a Andrade encontrou Thaís e logo as duas seguiram até à sala da mais alta, afinal, elas tinham um assunto importante para tratar, ou melhor, estratégia para derrubar o campo inimigo. Quando se tratava do seu império, a morena era dura e calculista em suas decisões, ela não aceitava que ninguém, por mais importante que fosse, afrontasse a sua indústria e principalmente seu nome. Ser uma Andrade mostrava poder, e no poder todos os outros eram empregados a serviço da rainha.

Após uma tensa reunião, a morena se concentrou em ler e assinar os papéis que ocupavam sua mesa. Ela fez algumas ligações e também tinha que procurar outra secretaria no lugar de Juliette. Apesar dela querer a morena quente na sua mesa de forma sexual, Sarah não poderia se dar a esse luxo. Depois de algumas horas, ela finalmente pode respirar aliviada em seu carro a caminho de casa.

Para surpresa de Sarah, quando ela chegou na mansão, encontrou Juliette e Beatriz sentadas na mesa de jantar à sua espera.

- Sasah, Juju fez comida japonesa! - A pequena disse animada. - E eu ajudei ela!

- Uau! Sabe fazer comida japonesa? - A morena pergunta, se aproximando das duas e deixando sua bolsa num canto.

- Sim, quando eu morava com os meus pais a Alice, a mulher que trabalha lá, me ensinava diversos tipos de pratos.

- Ela é incrível, Sah! Depois do colégio, a gente foi até a sorveteria, cê acredita? - Bê falava enquanto comia.

- Senta, Sarah, e come antes que a comida fique fria.

O jantar estava perfeito, a pequena Beatriz enchia sua "titia Ju" de elogios e Sarah às vezes fazia uns, mas bem disfarçadamente. Bea estava encantada com Juliette, ela nunca gostava das mulheres que sua irmã levava para casa, mas a morena dos olhos castanhos havia encantado a pequena.

Após o jantar, Sarah pegou Beatriz no colo, a pequena já estava quase pegando no sono e a levou para o quarto da mesma, leu uma história para sua irmã que não demorou muito e já estava dormindo. A morena desceu e encontrou Juliette sentada no imenso e confortável sofá com duas taças e uma garrafa de vinho. A Andrade sentou ao seu lado, pegou uma das taças e esperou que a morena colocasse o líquido.

- Iremos para um evento super importante sexta à noite, muitos acionistas e pessoas de muita importância para a empresa irão estar lá. - Sarah diz, saboreando um pouco do vinho.

- Ótimo, o que devo vestir pra ocasião? - Juliette pergunta, tomando um pouco do líquido também.

- Deixa que eu cuido disso... você será a mulher mais bem vestida do evento, assim como eu serei a mulher mais bem acompanhada.

- Vije que mulher modesta. - Sorriu docemente. - Pocah me disse que estamos na primeira página, isso é bom, né? Era isso que queria...

- Sim, é bom, muito bom... - Respondeu. - Porém, também é bem irritante. Você sabe quantas pessoas que são donos de páginas de fofoca me ligaram hoje? - Pergunta, suspirando. - Pelo menos os acionistas acham que agora eu vou ter mais responsabilidades e, antes que eu esqueça, Thaís mandou lembranças.

Juliette sorriu.

- Quem que tá no meu lugar agora?

- No momento, ninguém... Thaís tá me dando uma mão, passando as ligações importantes e buscando candidatas para ocupar sua vaga.

Juliette ficou em silêncio e, de repente, as palavras de seu pai voltaram à sua memória.

"Você é uma decepção, Juliette, saiba disso."

- Juliette? - Sarah a chama, estralando os dedos em frente ao rosto da mais baixa.

- Ãn, o quê?

- Não escutou nada do que falei pra você.

- Me desculpe - Diz baixo. - Tava lembrando do que aconteceu hoje.

- Não fique pensando nisso, meu bem... levará um tempo pra ele se acostumar e, se ele não se acostumar, o problema é todo dele. Você é totalmente independente. - Sarah a repreendeu. - Seu pai não sabe o que diz, você não é uma decepção, Juliette.

- Pra ele sim. - Juliette toma o restante do vinho que estava em sua taça.

- O senhor Freire não quer aceitar que a filhinha inocente cresceu e tá tomando as decisões por conta própria.

- Inocente? Sou mais que isso, senhora Andrade. - Juliette se levanta para sentar no colo e de frente para a morena, que logo passou seus braços ao redor da cintura da mais baixa, puxando-a para mais perto. - Posso ser o demônio quando quero...

- Ah, é? Só acredito quando você me provar...

- Já não te provei o suficiente? - Começou a depositar beijos pelo pescoço da mulher, que logo arfou com o contato. - Ou quer mais?

- Quero mais, quero muito mais, Juliette... - Diz, deixando a taça ao lado para ter suas mãos livres e apertar a bunda de Juliette. - Meu Deus! Você é uma gostosa, Juliette, uma gostosa do caralho.

- O quanto você me acha gostosa, Sah? - Fala, segurando o rosto da Andrade com uma de suas mãos, fazendo-a olhar diretamente para si.

- O suficiente pra deixar minha boceta encharcada só com isso. - Responde com muita dificuldade. A brasilense estava admirada pela facilidade da morena em lhe seduzir. - Isso, rebola assim, gostosa!

Juliette movimentava seu quadril em um rebolado sem qualquer dificuldade, ia para frente e para trás maravilhosamente. Segurava o rosto de Sarah com uma mão e fazia sua melhor cara de safada, mordia o lábio inferior, soltava lufas de ar e algumas vezes até gemidos baixos. Deixando a Andrade cheia de tesão, a fazendo apertar mais sua bunda.

Definitivamente, a noite seria longa para ambas.

Seria uma fodida e gostosa noite de sexo.

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Continua...

Love Contract Hot - Sariette [Revisando] Onde histórias criam vida. Descubra agora