Capítulo 17 - A Única?

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No capítulo anterior

"- Quem dá mais? - A apresentadora diz pronta para fechar o último lance que foi dado.

- Eu pago o dobro!"

(...)

Narrador

Juliette suspirou aliviada enquanto terminava de fechar o fecho do seu vestido. Então a porta do banheiro abriu-se e instantaneamente a morena olho na direção.

arrependeu-se.

Com um sorriso cínico em sua face, Gabriela se aproximou da morena, parando ao lado dela em frente a um grande espelho. Tentando não dar importância para a raiva dentro de si, Juliette abaixou a cabeça e começou a lavar as mãos.

A mulher ao seu lado abriu a pequena bolsa de mão que carregava, e começou a retocar sua maquiagem. Fechando a torneira, a Freire secou a mão em uma das toalhas dobradas e foi em direção a porta, pronta para sair do banheiro.

- Você jura que é a única na vida dela? - Gabriela pergunta ainda se olhando no espelho enquanto retocava o batom.

"Juliette, só mais dois passos e tu sai dai..." Juliette pensou.

- Ela quem? - Perguntou debochada, não obedecendo a si mesma.

- Ah, você sabe... - A mulher revira os olhos. - Sua querida esposa.

Juliette sorriu de canto, debochada.

- Que eu saiba, tu não passa de uma ex-secretaria insignificante, minha querida, então isso não lhe diz a respeito.

- Não fui apenas uma secretária e você sabe muito bem. Ela é assim com todas, não se sinta especial.

- Ah... claro. - Juliette diz revirando os olhos, mostrando-se entediada. - Você foi uma das que foi pra cama com ela... que novidade, não é?!

- Você não se importa? - A mulher pergunta tentando fingir que não se atingiu pela grande segurança que a morena tinha.

- Eu? Me importa com isso? - Fala colocando uma das mãos no colo se fazendo uma falsa careta de ofendida. - Afinal, um monte de mulher já passou pela cama dela, mas apenas uma ficou. - Continua apontando para si.

Se fosse em outra situação, neste momento a morena estaria caindo na gargalhada.

- Agora, se me der licença, tenho que voltar para a minha mulher. - Deu um passe em direção a porta.

- Escute o que eu to te dizendo - Gabriela diz detendo Juliette. - Se quiser tome como um conselho... muitas mulheres se jogam aos pés dela, e Sarah não é de uma mulher só.

- Cale a porra dessa boca e não ouse se aproximar de Sarah, ou eu acabo com você! - Ameaça.

- Você sabe quem eu sou? - A mulher fala empinando o nariz.

- To pouco me importando que merda você é! Mas ouse se aproximar de Sarah, aí eu te mostro quem eu sou.

- Vai por mim, eu não queria estar no seu lugar. - Gabriela diz, dava para sentir a inveja em sua fala. - Você irá lembrar disso quando pegar ela na cama trasando com outra.

Por mais desconfiada que Juliette estivesse, ela não deixou transparecer, ao contrário, sorriu largamente e diz com a voz controlada:

- Tenha uma ótima noite, Gabi. - Fala o nome da garota com desdém e logo sai, fechando a porta do banheiro.

Caminha brava e apressada pelo longo corredor até alguém agarra-la pelo braço. Realmente, a morena havia comemorado cedo demais.

- Que merda você tem na cabeça, Juliette? - Era Fátima visivelmente irritada. - Não acredito que tu se casou com a Andrade, o que você tá pensando?

- E eu posso saber o que tem de tão errado nisso? - Fala se soltando das mãos firmes da mais velha.

- Ela é uma vagabunda que tá se aproveitando de você e te jogando contra a própria família!

- Respeite minha esposa! Ela não é nenhuma vagabunda.

- Eu juro que não to te reconhecendo, Juliette, eu juro.

- Aí a senhora tem um ponto. Eu sou a nova Juliette, que está casada, que tem novas responsabilidades e que não depende mais dos pais. Agora será que pode me deixar em paz?

- E o que você vai fazer quando ela não te quiser mais? - Fátima pergunta, mas não esperou resposta. - Pois é isso que essa mulher vai fazer com você quando ela se cansar desse joguinho.

- Isso eu posso garantir que não irá acontecer! - Sarah chega abraçando a cintura de Juliette. - Olá, senhora Freire.

- Vagabunda. - A mulher murmura.

- Ahhh, eu sou a vagabunda da história?!

- A minha filha tá cega por você! Mas quando isso acabar... vai voltar com cara de rapariga pra casa.

- Mais respeito com a minha mulher, por favor! Não admito que você e nem ninguém fale desse modo com ela, principalmente na minha presença! - Sarah fala irritada. - Pode nos deixar em paz, ou vai querer ver eu beijando a sua filha?

Sarah virou Juliette para si e encontrou aquele par de olhos castanhos e, ignorando a existência de Fátima, a brasiliense beijou a morena, introduzindo sua língua logo em seguida indo ao encontro da língua da paraibana, iniciando um beijo quente. Vendo o ato, vários fotógrafos fotos, com toda certeza estariam na primeira página de fofoca.

- O que acha de gente ir embora? São muitas emoções para uma noite só. - Alisou delicadamente a cintura de sua esposa. - Já me despedi de Martin e sua família.

- Então vamos.

De mãos dadas, o casal saíram do evento e não demorou muito para que ambas já estivessem no carro em um silêncio de Sarah tratou de romper.

- Já que saímos cedo... podemos assistir um filminho com a Bê, provavelmente ela deve tá levando a babá à loucura. - A morena diz e Juliette a encara sorrindo.

- Sim, e podemos fazer pipoca? - Perguntou a mais baixa, fazendo Sarah sorri.

A paraibana comia demais, mas Sarah não ficava para trás também, principalmente quando chegava em casa depois de um dia tenso na empresa, ela mau podia comer lá, já que sua advogada não a deixava em paz.

Nesse meio tempo de voltar para a mansão Andrade, Sarah prestou atenção em uma coisa, as palavras da mãe de Juliette haviam deixado-a extremamente mal.

- Tá chateada com as coisas que sua mãe disse, né?

- Um pouco.

- Eu não sou muito boa nisso, mas o que eu tenho que fazer pra você ficar bem?

Juliette soltou uma risadinha com a fala, era a primeira vez que a mulher dizia uma coisa fofa. A maioria das vezes eram palavras para levar a morena para a cama, mas aquele momento, a brasiliense só queria que sua esposa ficasse feliz.

- Nada, Sah. Tá tudo bem.

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Continua...

Love Contract Hot - Sariette [Revisando] Onde histórias criam vida. Descubra agora