Indomável Desejo | Malila.

Eu!? Eu nunca fiz isso!

Levei um tempo para observar Marília na cama. Ela estava de bruços. Parecia em um sono leve. As frestas do sol batiam em sua pele dando um contraste perfeito sobre a mesma. Sorri sem ao menos perceber quando ela soltou um som nasal coçando o nariz.

— Bom dia. — Beijei suas costas enquanto ela despertava aos poucos.

— Bom dia. — Suspirou e espreguiçou o corpo.

— Está tão linda essa manhã. — Joguei o cabelo dela para o lado beijando seu pescoço.

Ela parecia tão pacata enquanto acordava aos poucos. O olhar dela me encantava, cada vez que olhava para ela eu sentia que estava em outro mundo. Minha mão passou pelo corpo dela com carinho enquanto minha boca brincava com seu pescoço e ombros.

— Como passou a noite? — Arrastei meu nariz pelo seu pescoço sentindo seu cheiro.

— Foi ótima. A noite foi tranquila e a manhã está parecendo um sonho. — Aproximou seu rosto do meu, e quando nos aproximamos os lábios dela me atraíram e nos beijamos demoradamente. — Mas eu ainda não quero voltar para a realidade. Por favor, me faça querer continuar sonhando com você, Maraisa.

Marília sorriu e se virou para me beijar. Quando ela segurou meu pescoço aprofundei o beijo com delicadeza. Apertei seu seio livre e ela deu um leve gemido sobre meus lábios sorrindo.

A sensação de ter Marília e a tocar era tão boa. Eu não queria parar, e enquanto os meus dedos ficavam sobre seus seios, minha pele ia sentindo o calor que emanava dela. Minha mão continuou o caminho até o meio das suas pernas onde eu a segurei pelo quadril com a outra.

— Gostou da minha massagem de ontem?

— Gostei. — Mordi o lábio dela enquanto apertava sua cintura.

— Tenho que ir embora hoje. — Falei e Marília fez uma expressão de poucos amigos.

— Por que?

— Maiara me chamou para almoçar com minha mãe.

— Hum, certo. — Me soltou e quando ia levantar a segurei.

— Quer ir comigo?

— Sua família não irá estranhar? Eu sou sua sogra.

— Podemos falar que nos encontramos por coincidência no Centro ou em qualquer lugar.

— Tudo bem, Maraisa. — Concordou e levantou. — Podemos ir sim.

— Claro, vamos se arrumar então. — Beijei os lábios dela e levantei para me arrumar.

Chegando na casa da minha mãe saímos do carro em silêncio. Marília me olhou e esperou o meu próximo passo, fui até ela e fomos até a porta.

— Se comporta. — Falei antes de apertar a campainha.

— Pode deixar, querida. — Beijou meu rosto rapidamente, me afastei quando a porta foi aberta.

— Oi, Maiara. — Minha irmã me olhou sorrindo enquanto me abraçou, quando olhou Marília franziu o cenho.

— Trouxe a família da sua noiva? — Perguntou.

— Não, encontrei Marília e decidi trazer ela.

— Tudo bem. — Sorriu e abraçou Marília. — Entrem e fiquem à vontade.

Adentramos dentro da casa em que cresci e tudo estava mudado. Respirei fundo antes de prosseguir o caminho até a sala de estar.

— Ela está no quarto se arrumando. — Maiara falou e se acomodou no sofá ligando a tv.

— Está passando um tempo aqui? — Questionei me sentando ao lado de Maiara.