Jantar de noivado.

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Estava no meu quarto devaneando sobre minha vida depois de tomar um bom banho na banheira. E como se minha mente não tivesse algo para pensar levou minhas lembranças naquela madrugada em que vi Maraisa se masturbando.

Era estranho e toda vez que estava sozinha pensava nisso e tinha sempre o mesmo fim. Quem me tocava pensando nela era eu.

Como era de tarde e não tinha ninguém em casa decidi fazer isso outra vez por mais errado que fosse não conseguia resistir a maioria das vezes.

É , eu sei que não deveria. Mas quem resiste a Maraisa?

- Será a última vez. - Disse para mim mesma.

Abri o roupão que usava e comecei massageando meus seios fartos deixando meu corpo se levar pela sensação do momento. Minhas mãos começaram a apertar os mesmos e minha mente se levou a imaginar que era Maraisa ali. Eu podia a sentir por cima de mim gemendo e revirando os olhos como fez naquele noite.

Imaginar ela se tocando era um pecado, mas meu corpo suspirava para queimar no inferno por causa dele. Não vi em que determinado momento mas já massageava meu clitóris com os dedos e me penetrava rapidamente sentindo meu corpo pesar aos poucos. Era incrível como só de imaginar Maraisa eu chegava em meu orgasmo. Ela devia ser tão boa na cama e imaginar ela me fodendo era um pensamento perturbador e prazeroso. Prazeroso até demais.

- Aí, Maraisa.

Gemi seu nome manhosa enquanto mordia a pele da minha boca. Me estoquei mais algumas vezes e cheguei ao clímax depois de alguns minutos me penetrando.

Suspirei sentindo o líquido quente escorrer por meus dedos me fazendo revirar os olhos e contorcer o corpo da cabeça aos pés. E assim fui relaxando e me deitei na cama após estar satisfeita. Estaria mais ainda se tivesse ela agora, mas tinha que me contentar com aquilo.

Depois de me recuperar levantei da cama para tomar outro banho. Parei ao ver um vulto pelo corredor e rapidamente fechei meu roupão.

Assustada fui até a porta verificar se não era ninguém. Levei um sobressalto, mas logo me recompus ao ver que era minha cachorra.

- Assustou a mamãe, docinho.

Fiz carinho na cachorra que balançou o rabo. Depois de fechar a porta entrei no banheiro e fui tirar o suor e o resquícios do orgasmo que acabara de ter.

Ao terminar coloquei minhas roupas de academia e após amarrar meu cabelo desci para o salão onde ficavam os equipamentos de exercícios.

Ao sentir que meu corpo estava cansado o suficiente sai da esteira e bebi um pouco de água. Sorri orgulhosa ao ver que tinha batido meu recorde do dia anterior.

- Senhora Mendonça, o buffet está ligando e pedindo o número dos convidados de hoje a noite.

- Ótimo, irei terminar meus exercícios e retornarei a ligação.

- Ok, com licença.

- Toda. Nazaré. - A chamei.

- Mais alguma coisa?

- Prepare um suco verde pra mim.

- Pode deixar, irei preparar.

Sorri para a mais velha. Dona Nazaré era uma boa funcionária e cuidava da nossa casa, foi uma ótima babá para Mariane. Fazia parte da família, esteve com nós todos esses anos e confiava nela mais do que ninguém.

- Boa tarde, Mendonça. - Levei um susto quando Maraisa apareceu no salão.

- Boa tarde, Maraisa. - Enxuguei o suor no meu pescoço com a toalha. - Ansiosa para hoje de noite?

Indomável Desejo | Malila. Onde histórias criam vida. Descubra agora