24.

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- ajudas o nuno com as malas?

- claro. - disse contra a minha vontade.

ambos subimos, eu deixei as malas dele no quarto de hóspedes e tentei descer só que ele apertou me o braço.

- larga me agora. - eu digo ainda virada de costas.

- catarina desculpa, eu tive problemas na minha vida e a única coisa que me via a fazer era ficar bebedo até cair, por isso eu estou aqui remediar tudo o que fiz.

- isso não te dá o direito de me tocares, violares entre outras coisas. - uma lágrima escorreu.

- catarina desculpa. - ele gritou.

o meu corpo tremia, não podia com isto de novo.

- solta me. - eu disse a tremer e a chorar.

ele soltou.

eu fui a correr para o meu quarto.
a minha respiração não estava nada bem, não a conseguia controlar, os meus traumas vieram até mim, era horrível.

- respira catarina respira. - disse para mim mesma.

mas não estava a conseguir.
levantei me devagar e começei a procurar uma lâmina até que oiço a porta a bater então entrei outra vez em pânico.

- quem é? - eu perguntei.

- Soy Nico, ¿estás bien? - ele perguntou porque eu disse quem é numa voz rouca.

eu abri a porta e ele deu me um abraço apertado.

- Qué sucedió? (o que aconteceu.) - ele disse a fazer me festinhas nas costas.

- Nuno me agarró del brazo, me gritó, no sé si aguantaré una semana... (o nuno agarrou me pelo braço, gritou comigo, eu não sei se aguento uma semana..) - eu disse ainda com a respiração fraca.

- te juro que lo mato. (eu juro que o mato.) - ele disse furioso.

- Nico si le sale sangre tendré que explicárselo a mi madre y a mí.. (nico se ele fica com sangue terei de explicar á minha mãe e eu..) - ele deu me um beijinho na boca e encostou a sua testa á minha.

- mata el después entonces. (mato o depois então) - ele revirou os olhos e eu ri-me.

ambos descemos.

fomos para o sofá.

não pode estar a abraçar nico, a tocar lhe, nada.

nuno estava ao meu lado e otamendi estava na ponta do sofá.

sinto um braço por trás de mim, era a nuno.
eu tirei-a.
a minha mãe estava a falar com nuno.
eu olhei para otamendi e ele para mim.
não podiamos fazer nada, era doloroso.

- bem, horas de dormir, quem é que vai subir? - a minha mãe perguntou.

- eu vou ficar. - eu disse a olhar para a televisão.

- yo también. (eu também.) - ele sorriu para a minha mãe.

- eu vou subir. - nuno disse e levantou se do sofá.

- yap, eu também vou. - ele sorriu para nós.

quando eles sairam.
nós demos um beijo.
mas um beijo apaixonado.
depois de dar mos o beijo eu sorri e ele também.

- No podemos quedarnos dormidos aquí si no se enteran.
buenas noches.
(não podemos adormecer aqui, se não descobrem, boa noite.) - eu sorri e subi.

- buenas noches. - ele deu me um beijinho e foi dormir.

papi - nicolas otamendi Onde histórias criam vida. Descubra agora