aquilo era chato.todos os dias o tinha de ver nos treinos.
era a pior coisa do mundo.
até mesmo no balneário, ele não parava de olhar para mim.
era de quebrar o coração, mas ele quis assim, e eu não podia mudar a decisão dele, por mais que quisesse.
senti alguém a puxar me..
para os chuveiros.- larga-me. - eu disse a encarar otamendi.
- Seguirás toda tu vida sin hablarme?
(vais passar a tua vida inteira sem falar comigo?)- vou. algum problema com isso? - eu tentei me soltar.
- lo sinto mucho, ok? (eu sinto muito ok?) - ele tentou se desculpar.
- tu sentes muito? - uma lágrima escorreu e eu abri a boca.
ele respirou fundo.
- vai á merda - eu empurrei-o para me soltar e fui a chorar o resto do caminho.
o gonçalo viu que estava assim e deu me um abraço e fez me um cafuné.
- calma..- ele disse a tentar me acalmar.
eu não estava a respirar bem, estava a ter uma crise de pânico.
- respira. - ele disse.
eu tentei.
e lá me consegui acalmar.
- porque é que ele me fez isto, porquê ramos? - eu abracei-o com força.
- ele é um estúpido, jamais te merecerá catarina. - ele abraçou me de volta.
as minhas lágrimas secaram eu ja estava mais calma.
ele levou me a casa.
- obrigada ramos - dei-lhe um abraço e saí do carro.
já dentro de casa.
- estás melhor mana? - ele abraçou me e deu me um beijinho na testa.
- sim, já. - eu abri o frigorífico para ver se tinha algo que me agradasse.
tirei um sumo de laranja.
e subi.
liguei a televisão e fiquei lá.
o joao abriu a porta do meu quarto.
- porque é que fechas sempre a porta? - ele entra.
- o que é que vieste aqui fazer? - eu cruzo os braços.
- o.. - ele apontou para a porta.
- o que é que têm? - eu franzi as sobrancelhas.
- o otamendi não para de tocar á campainha. - ele disse rápido.
- não o deixes entrar por favor. - eu disse.
- achas? claro que não mas..- ele parecia ter pena dele.
eu tinha tudo menos pena.
- mas nada, se não tranco-me aqui neste quarto o tempo que ele ficar cá.
ele riu-se
foi até á porta e disse que eu não queria falar com ele.o meu coração estava aos pedaços.
- acho que se foi embora.
- ainda bem. - eu deitei-me.
estava a pensar em cada detalhe, as tatuagens, catarina para!
eu coloquei a minha cabeça na almofada.
- meu deus tu precisas de diversão, tens de vir amanhã á festa na casa do chiquinho e embebedar-te, jesus cristo. - João disse.
- também acho, vou pensar nesse caso.
- boa noite maninha. - ele beijou a minha testa.
- boa noite. - eu sorri e virei me para o outro lado para ir dormir.