25.

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toda a gente havia acordado e eu acordei com alguem a bater á porta.

- quem é? - eu disse com uma voz ensonada.

- é a mãe! - ela abriu a porta.

- bom dia, o que fazes aqui? - eu sento me na cama.

- venho te fazer um pergunta e quero que sejas o mais sincera possível. - ela olhou intensamente para mim.

- ok..- eu disse assustada.

- tu e o nuno acabaram e não me contaram? - ela cruzou os braços.

- é uma longa história..- eu disse.

- conta lá. - ela fez me uma festinha no meu ombro.

- o nuno às vezes chegava a casa podre de bêbado, ele..batia me, ele violava-me, ele batia-me, um dia ele ia me matando mas eu consegui fugir de casa e a partir dai eu comecei a viver com o mano. - eu começei a chorar e a chorar.

ela abraçou me.

- oh filha, porque é que não me contaste? - ela perguntou.

- nunca estiveste presente. - eu deitei mais uma lágrima.

- peço imensa desculpa por não teres confiança o suficiente para me contares, peço desculpa por nunca estar presente em momentos difíceis para ti e para o mano, desculpa filha. - ela estava a chorar tanto, abraçou me de novo e eu abraçei-a também.

- não faz mal mãe. - eu sorri no meio de tanta lágrima.

- e temos um crush no otamendi, não temos? - ela empurrou me devagar o ombro.

- oh mãe, é tão óbvio? - eu sorri.

- eu conheço te filha, agora vou expulsar o nuno de casa, e dar um tempinho aos pombinhos - ela disse e imitou o som do vomitado por causa do nuno, eu ri me e otamendi entrou.

- hola. (olá.) - eu sorri.

- hola princesa. (olá princesa.) - ele pôs o meu cabelo atrás da minha orelha.

eu sorri ainda mais.

- ¿Escuchaste la conversación? (ouviste a conversa?) - eu disse ainda a sorrir.

- si escuché mi amor, y desde que nos vimos supe que estabas enamorada de mí. (sim ouvi meu amor, e desde que nos vimos eu sabia que tinhas um crush em mim.) - ele gabou se a rir e eu dei lhe um murro suave no ombro.

- te amo. (eu amo-te.) - nunca tinha dito isto a ninguém, mas otamendi era especial, ele fez me conhecer o que era o amor, fez me apaixonar por alguém..ele era diferente.

- te amo mas, amor. (eu amo te mais, amor.) - ele sorriu e deu me vários beijinhos na boca.

eu sorri.

- todavía no son las 10 am, Podemos quedarnos un poco más. (ainda não são 10horas, podemos ficar mais um bocadinho.) - eu sorri porque ele havia decorado a hora que eu acordava todos os dias, custumo acordar às 11h ou ao 12h quando estou bêbada.

ele deitou se na cama e eu deitei me em seu peito.

- ¿Sabes que nunca he salido con nadie? (sabes que eu nunca namorei ninguém?) - ele disse e eu levantei me do peito dele e abri a boca, chocada.

- es verdad. (é verdade.) - eu voltei me a deitar no peito dele e ele colocou a sua mão nas minhas costas a fazer carinho nelas.

- Entonces llegaste tú y lo cambiaste todo. (tu chegaste e mudaste tudo..) - eu virei me para ele e beijei-lhe.

- tu también cambiaste mucho..(tu também mudaste tanta coisa..) - ele beijou a minha testa.

quando o alarme das 10h tocou e nós descemos, nuno já não estava lá.
podia respirar á vontade.

papi - nicolas otamendi Onde histórias criam vida. Descubra agora