39.

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o mesmo seguiu me, eu só queria um tempo para mim neste momento depois de mais uma decepcão destas.

senti uma mão no meu antebraço a puxar me ligeiramente.

estava em lágrimas, totalmente em lágrimas.

- isto, tudo..foi uma..mentira?! - eu disse decepcionada.

- No Catarina, lo dije con verdad y consecuencia, antes de conocerte de verdad.. (não catarina, eu disse aquilo na verdade e consequência, antes de te conhecer verdadeiramente..)
- ele disse com uma voz triste, não queria que aquilo acabasse.

- eu..não consigo..mais. - disse a chorar ainda mais.

- catarina te amo por favor. (catarina, eu amo te, por favor.) - nunca tinha visto otamendi a chorar, também não sei se era da chuva mas eu vi uma lágrima, eu vi a..

- No es la primera vez, quizás sea mejor para nosotros. (não é a primeira vez, talvez seja melhor para nós.) - disse ainda a chorar com os braços cruzados a morrer de frio.

ele deu uma volta.

- no me hagas esto. (não me faças isto.) - ele disse.

eu respirei fundo, tinha de o dizer.

- Ya nos veremos. (vemos nos por ai.) - respirei de novo, virei costas e fui a correr até ao meu carro.

tinha os olhos a enxaguar de água.
baixei a cabeça para o volante e começei a chorar.
chorei bastante.

gritei, deitei tudo cá para fora.
depois de deitar quase tudo para fora liguei a radio, liguei ao Bluetooth e coloquei "silince" do marshmello em altos berros.
e começei a cantar á medida que ia trocando de mudanças e ia girando o volante.
quando cheguei a casa pôs a mesma música na coluna e começei a cantar, pelo que o meu irmão me disse a minha voz era incrível a cantar.

toquei piano e cantei.
ele entrou quase no fim da música.

- uau, agora diz me que aquele otário te partiu o coração de novo. - ele aproximou-se e sentou se no banco que eu tocava o piano.

uma lágrima escorreu e ele abraçou me com toda a força, o meu irmão estava lá, sempre esteve, desde que o pai partiu, ele tem feito o papel de irmão em dobro.

abraçei o por cima e ele pôr baixo.

- aquela sofia mostrou me um vídeo de ele a dizer que ia fazer com que me apaixonasse por ele e ia simplesmente largar me. - fiz uma cara triste e começei a tocar algumas notas de piano.

- eu mato aquele otário, eu juro. - ele disse irritado.

e eu ri me ligeiramente.

- vou fazer uma pergunta parva, mas vocês ja não estão mais juntos, pois não..? - ele cruzou os braços.

- não, não estamos. - eu disse e ele respirou aliviado.

- não te vou deixar sofrer por aquele idiota, vou te apresentar uns amigos amanhã, nem que seja só para te devertires. - ele disse.

- tu bateste com a cabeça contra uma porta, não foi? - eu ri me.

- acredita vais gostar deles, beijinhos e abraços, dorme bem pirralha.

- boa noite mano! - eu ri, tirei a roupa fui tomar banho vesti o pijama e fui dormir, mas desta vez, sem ele, sem otamendi..

papi - nicolas otamendi Onde histórias criam vida. Descubra agora