12.

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Beatriz Castro

A medida que o jogo passava o empate era o certo, mas com uma reviravolta, o Benfica marca dois golos após um jogador do Portimonense ter cometido uma falta na grande área, e uma distração de um defesa.

Golos do Otamendi e do Di Maria, a acabar o jogo o António passa a bola ao Neves, o Neves passa para Florentino e o António Marca no último minuto de jogo, ele aponta para onde estava, e o meu irmão e enlouquece.

- O Golo foi para ti! - disse o meu irmão. Neguei impulsivamente, não podia ser. - Foi para ti acredita! - diz.

O jogo acabou depois de alguns minutos, e as pessoas começaram a abandonaram as bancadas, fiquei a suar. O António mandou-me mensagem, mas fiquei desapontada com o conteúdo.

"Temos que sair a correr, desculpa princesa"

Não fiquei com nenhuma reação do corpo, o meu irmão teve que cutucar-me.

- Anda vamos! - diz a puxar-me. Eu andava em passos de guerra atrás dele.

- Onde vamos? Estás a ficar maluco? - digo.

- Anda e cala-te! - ele continua a puxar-me e começo a ver o autocarro das águias. O meu irmão é passado.

António Silva

Quando soube que não iríamos ficar muito tempo, eu mando mensagem a Beatriz, ela não me chegou a responder, supôs que tivesse a sair do estádio, sou um dos últimos a entrar para o autocarro, fiquei a janela, e quando olho para as entradas, vejo o Francisco.

O meu telemóvel vibrou e vejo um número desconhecido, atendo mesmo a saber que não podia.

- Podes vir aqui? 2 segundos!

- Só mesmo 2 segundos. - digo.

- Ele quer mesmo juntar os dois. - disse o Neres a rir.

- Posso ir? - disse a um dos seguranças. - Por favor. - Imploro e ele lá deixou. Ficámos dividimos pela grade.

Ela sorriu e eu também.

- Não queria que me conhecesses assim. - digo.

- É melhor que nada! - diz.

- Tenho de ir. Falámos quando eu chegar ali. - Ela sorriu, e com dificuldade passou as mãos pela grade, agarro na mão dela e aperto-a gentilmente.

Chamaram-me e eu beijo a mão dela.

- Caiste do céu? - Pergunto.

- Caí, por acaso Caí!

- Não me estragues as piadas.

- Isso é porque tens que começar a inventa-las! - disse a sorrir.

- Adeus.

- Quando vamos estar finalmente juntos?

- Um dia talvez. - digo triste.

- António? - Grita assim que ponho o pé no autocarro.

- O quê?

- OBRIGADA PELO GOLO!

- QUEM DISSE QUE FOI PARA TI?  - digo a brincar e ela riu-se.

- NÃO FOI? - Eu encolho os ombros, e entro no autocarro.

- Que cliché! - disse o Morato.

- Cala-te! - digo a sentar-me ao lado do Neves.





Finally Together | ACABADAOnde histórias criam vida. Descubra agora