Beatriz Castro
- Acho que o Neves vai acabar comigo! - disse a Liliana, depois daquele dia que tivemos juntas a nossa ligação de amizade aumentou muito, gostei de conhece-la.
- Porque achas isso? O João ama-te! - Comento a dar de comida a Margarida.
- Eu sei, mas ele tem-me evitado, quando tento saber o que se passa desvia a conversa ou fuge de mim, sinceramente acho que é um vai e vem de más notícias.
- Tenho uma amiga tão pessimista. - Digo. - Olha não deve ser nada demais, o João quando está a esconder alguma coisa é assim, não te preocupes. - digo e ela relaxou, pelo menos por 4 segundos.
- Tu achas? Sabes alguma coisa?
- Acho, e não eu não sei nada! - digo e minto, claro que sabia, o João queria propor-lhe um pedido de casamento, achei fofo da parte dele, mas ele podia acelarar processo, muito lento o rapaz. Ouço o António chegar, ele entra na minha casa já que agora vivia comigo, joão ficou com a casa deles.
- É a minha deixa.
- O João está lá em baixo. - disse o António a cumprimentar-me, acenou-lhe apenas e ela saiu.
- O que andavam a fazer? - Pergunta o António, quem lhe responde é a Magui.
- Papa.
- Estás a comer, está bom? - Ela afirma a sujar-se mais.
- Realmente, ando eu a lavar roupa para quê? - Pergunto e o António riu-se, ponho a Magui no chão e lavo-a troco-lhe de roupa, e ponho-a no chão. O António veio por detrás de mim e beija o meu pescoço, eu engolo a seco. - A menina está aqui, para! - digo baixo, ele aperta a minha cintura e morde o meu ombro.
- Desejo-te! - diz ao meu ouvido. - Quero-te! - Olho para ele, e a tesão era enorme. Afasto-me dele. - Espera! - Ele deita-se no sofá, e e consigo adormecer a Magui em cinco minutos, vejo-o novamente na sala agora sem camisola, sorri e vou ao seu encontro. Ele viu-me e deixa lentamente o comando cair, puxa-me e eu fico em pé a sua frente. - Majestade, soi um plebeu, não tenho nada para lhe oferecer, mas se me deixar levo-a ao céu. - Enrolo as minhas mãos ao seu cabelo, e beijo-o, ele faz-me sentar no seu colo, e sinto o seu pénis eclodir se isso se pode dizer. Os seus lábios mordem os meus e em questão de segundos, ele consegue levar-me a loucura, em 1 ano tive que me acustumar sozinha, mas grávida, não dava lã muito jeito, ele amou o meu corpo, como antes, beijou a cicatriz do parto, as minhas feridas, e posso dizer que ali fizemos amor, fomos tomar banho e Magui continuava a dormir, nunca senti o meu corpo entrar em estado e felicidade altissimo, mas a verdade é que entrou, o que poderia destruir uma coisa daquelas? O amor verdadeiro!