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beacastro4 Nunca postei nada sobre ela, mas achei tão fofa!
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Alguns dias depois
Estava a espera do António, porque a Margarida estava só a falar dele, nunca pensei que ela criasse uma ligação tão rápida com ele, mas criou, e isso foi o bastante para entrar em pânico.
Fiquei nervosa e não sabia bem, se era bom entrar naquela conversa hoje, em especial naquele dia, no aniversário deles.
Ouço a campainha e sorri, mas assim que o vejo a chorar compulsivamente e uma garrafa de vinho, desfaço o sorriso de imediato.
- O que aconteceu? - Pergunto e ele abraça-me.
- Não sabia a quem recorrer... - diz a chorar.
- António, eu estou aqui. - digo a abraça-lo a Magui estava a dormir no sofá, porque adormeceu.
- A Gabriela traiu-me. - Eu fiquei com raiva. - Traiu-me porque queria apenas dinheiro, ela era tão angélica, tão... - Ele estava demasiado tenso e eu paro-o.
- António, não precisas dizer nada. Eu estou aqui, trouxeste vinho, vamos beber um copo. - Agarro na mão dele e guiei-o até a cozinha. Abro a garrafa com facilidade e sirvo-lhe um copo.
- Obrigado. - diz triste.
- Sempre tiveste esse brilho nos olhos ou és uma estrela cadente? - digo e ele sorriu.
- É o teu melhor Beatriz? - diz.
- Não. - digo a sorrir.
- Tive saudades tuas. - admite.
- Nunca te esqueci. - Admito mais.
- Nem eu, fiz terapia a tua pala. Deves-me 10.868 euros. - Olho para ele. - Estou a gozar. - diz r eu respiro fundo. - A Parte da terapia é a sério. - diz e eu baixo a cabeça.
- Eu cometi muitos erros, talvez ter fugido foi o maior deles. - disse a beber um pouco de vinho, detesto aquilo.
- É teres bebido isso também. - diz e eu sorri.
- Yha. - digo.
- Porque bebeste isso se não gostas? Trouxe a garrafa porque não queria vir de mãos a abanar.
Sorri apenas ele afasta alguns fios do meu cabelo e prende-o atrás da orelha.
- Princesa... - Ele aproxima-se e eu afasto-me.
- Eu tenho uma coisa para te dizer, e vais ficar chateado comigo. - digo quase a chorar.
- O que foi Bia? - Pergunta.
Ouço um choro vindo da sala e vou até a Margarida.
- Olha a princesa que acordou. - Agarro-a e ela agarra-se a mim, ela não viu o António, ela adormeceu.
Não a consigo deitar, pois ela acordava sempre que tentava. Ela acorda por fim e viu o António, pediu-lhe colo e ele ficou a brincar com ela enquanto preparava a sopa dela.
- Posso lhe dar? - Pergunta e eu afirmo.
- Ela é terrível para comer sopa. - digo, ele põe-lhe o babete e senta-a na cadeira, fico a vê-los, ela comia tão bem que não parecia a mesma.
- Estavas a dizer? - diz quando ela acabou de comer limpinha.
- Como fizeste isso? - Pergunto.
- Magia Princesa.
- Não sabia que eras uma fada madrinha.
- Beatriz não abuses. - diz e eu sorri, acabámos por encomendar pizza e comemos na sala, conversámos sobre tudo e claro a Margarida entretia-se com as mãos dele, ela adormece no colo dele e eu deito-a na cama dela.
- O que me ias dizer? - Pergunta quando encostou a porta.
- Quando?
- Ainda a bocado, que eu ia ficar chateado. - Engolo a seco.
- Eu estive grávida.
- Jura? - Goza comigo e eu baixo a cabeça. - Bia, porque iria ficar chateado com isso?
- Tu és burro? - Pergunto.
- Um bocado! - diz e eu sorri.
- A filha é tua. - Digo por fim, Ele para de respirar por alguns segundos, mas recupera.
- É o quê? - Pergunta novamente.
- Eu soube que estava grávida, algumas semanas depois de ter chegado a Austrália, eu agarrava no telemóvel para ligar para ti, mas não conseguia, quando chamava eu desligava não tive coragem, desculpa! - Começo a chorar, quando ele agarra no seu casaco.
- Não acredito que me fizeste isto. - diz a vestir o casaco.
- Desculpa eu não queria. - Digo a chorar.
- Eu não tenho palavras Beatriz. - diz abre a porta e saí, eu começo a chorar compulsivamente, cai no chão.
- Porra! Foda-se! - digo e passo as mãos pelos cabelos. Bato com a cabeça no sofá já que estava sentada, e acabo por desmaiar.