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beacastr9 De regresso a casa!
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antoniosilva.66 Estou no estacionamento, A25, no segundo andar, não posso ir para as chegadas, espero-te aqui! Beijinhos!
Vista
Beatriz Castro
Estava mais uma vez animada com aquele reencontro, estava já a suar, apesar de fazer-se sentir frio pela manhã, o voo até foi bastante rápido, e não teve as tais cinco horas de atraso como havia dito, ainda bem para mim!
Quando saí do avião, as minhas pernas estavam bambas, a tremer tanto que pareciam que iam partir-se ou algo do género.
Agarro nas 2 malas grandes de porão e percorro os corredores até ao estacionamento, vejo um elevador e entro, aperto o botao e vejo um mini mapa numa das paredes, entendo mais ou menos onde era o A25, agarro melhor no carrinho, e percebo que agora tremia mais do que quando saí do avião, okay, tinha que me acalmar. Respiro fundo umas 5 vezes e antes do elevador abrir, faço umas 2 hiperventilações, eu estava nervosa, já meses que falámos de um encontro que dure, e seria o primeiro.
Estava mesmo, completamente, em pânico, o elevador abriu-se e eu saí com o carrinho a minha frente, esqueço-me qual era o número do estacionamento e tenho de o verificar novamente, mas será possível? Não consigo desbloquear o aparelho devido ao suar das minhas mãos e as tremedeiras que possuía naquele momento, paralisei assim que sinto o cheiro igual ao da outra vez. Era ele.
António Silva
Ela deu vista a mensagem e percebo que já tinha chegado a pista, comecei a tremer-me tudo, só fiquei assim uma vez e foi quando joguei pela primeira vez pela Seleção Nacional, saí do carro desligado, já que estava a sentir-me preso e sofucado dentro daquele veículo, credo, que calor!
Respiro fundo e a cada minuto que passava percebo que o tempo até ao reencontro estava a acabar, aquele sofuco, aquela coisa toda de abraça-la, sentir o seu cheiro, tocar nela de novo, tudo, tudo estava prestes a acontecer.
Percebo que demorava, e como não havia ali ninguém resolvo ir a caminhar até ao elevador, percebo um movimento do mesmo, e se não fosse ela agora eu iria ter um xilique qualquer.
A porta do elevador abre-se e a morena saí trémula de dentro do interior do elevador, ela verifica o telemóvel, mas todavia não conseguia desbloquear o aparelho, aproximo-me dela e tento parecer confiante, mas no fundo estava igual ou mais nervoso que ela.
