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Beatriz Castro

Encontro-me com o António, mais uma vez depois de todos adormecerem.

- Estas saídas um dia ainda vão ser descobertas! - diz abraçado a mim.

- Não sei! Mas enquanto não forem vamos divertirmo-nos! - digo e ele riu-se.

- Sabes qual é a comida mais romântica? - diz.

- A Gordura, porque vai direta para o coração. - Digo e ele corta a piada ao meio.

- Fogo Bia, para de destruir as minhas piadas. Tu não és um terramoto, mas abalaste as minhas estruturas! - Gargalhei.

- Disseram que para ela se apaixonar eu tinha que a fazer sorrir, mas quando ela sorri quem se apaixonada sou eu. - Olho para ele.

- Isso foi fofo. - digo.

- Passas-me o teu instagram? É que a minha mãe disse para eu seguir o meu sonho! - Eu sorri e beijo os lábios dele.

- Eu tive saudades tuas. - Admito.

- Eu também tive! - disse. - Queres ficar a ver o pôr do sol? - Pergunta.

- Claro, mas não podemos adormecer! - digo e ele riu, ficámos a conversar talvez por mais de 3 horas, mas com alguns minutos em silêncio, mas nada embaraçoso, o sol começou a nascer e ele teve a brilhante ideia de tirar umas fotos.

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Podia dizer que ficaram engraçadas, mas não consigo parar de rir, por isso não posso dizer o contrário

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Podia dizer que ficaram engraçadas, mas não consigo parar de rir, por isso não posso dizer o contrário.

Voltámos para casa, e percebo que o Hugo estava acordado, mas não se apercebeu que chegámos juntos.

- Foste ao pão António? - Ele diz e o António diz apenas.

- Vou ao pão, queres alguma coisa? - Pergunta.

- Não! - Ele volta a entrar e eu gozo com ele.

- Vais ao pão? - Digo.

- Parece que sim! - diz.

- Trás para mim! - disse e ele riu irónico.

- Vem comigo! - diz e eu vou com ele, a padaria abria as 05:30 da manhã e já eram 06:10, entrámos e comprámos uns doces e pão para o pequeno-almoço, às 10:40, todos acordaram e eu e o meu irmão fomos comer a casa deles.

Por volta das 15 horas fomos para a praia e ficámos por lá até o anoitecer, enquanto os outros foram para as festa de Ibiza, eu fiquei por casa, acho que adormeci, pois estava cansada, acordei cedo e aturar 5 rapazes não era fácil, as meninas foram embora e tirando o Hugo e o António os outros 3 ficaram tristes, tive pena deles.

Acordo durante a noite com o barulho de uma pedra a bater na janela, desorientada vou até a janela e o ser humano que tinha uma boa pontaria acertou-me.

- Fogo! - digo e massajo a minha testa.

- Desculpa! - diz.

-  O que foi António? - digo ainda meio a dormir.

- Anda cá! - diz, e eu neguei.

- Quero dormir Tojo! - digo manhosa, e ele chama-me outra vez, respiro fundo e desço, visto um fato de treino e um casaco. - Espero que isto valha a pena! - digo.

- Vai valer vamos! - ele leva-me até a praia.

- O que vamos aqui fazer? - Pergunto.

- Cala-te Bia, falas demasiado! - Olho para ele quando ele colou os nossos lábios.

- Onde vais levar-me António! - ele leva-me até a uma Duna, e depois vejo-o uma cena linda.

- Como?

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- Como?

- Tive uma pequena ajuda! - diz e eu sorri. - Gostaste?

Fiquei sem palavras e quando virei-me para ele, beijo-o. Abraço pelo pescoço e digo.

- Amei, eu amei António, obrigado! - digo e beijo-o novamente agora com ele a abraçar-me pela cintura.

Finally Together | ACABADAOnde histórias criam vida. Descubra agora