epílogo

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Um ano depois

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Um ano depois

- Você tá tremendo de nervoso - Bianca constatou enquanto eu ajeitava a gola da minha camisa na frente do espelho.

- Não tô, não.

- Tá, sim.

Ela afastou minhas mãos com um tapinha.

- Deixa que eu faço isso.

Ela ficou de costas para o espelho do nosso quarto da mansão e de frente para mim. Bia ajeitou minha gola, espanou uma poeira invisível do meu ombro e segurou meus braços.

- Você não tem motivo para ficar nervoso.

Soltei uma risada estrangulada.

- Sério? Porque eu posso citar pelo menos uns cinco. Por exemplo: e se os garçons que eu contratei não forem o suficiente? Mas e se ninguém aparecer? E se as pessoas perceberem que não gostam muita da ideia de um restaurante em um jardim? E se a gente tiver se esquecido de limpar algum canto dessa casa e ninguém mais quiser se hospedar aqui?

- Quatro.

Franzi as sobrancelhas para ela.

- O quê?

- Você citou só quatro coisas ao invés de cinco. - Bia sorriu, linda como nunca. - Viu? Nem sua mente paranoica pode criar tantos cenários pessimistas assim. Cenários que não vão acontecer.

Ela se afastou de mim, a saia do vestido azul marinho rodopiando. Ela tinha um colar de pérolas no pescoço que combinava com a presilha no seu cabelo cor-de-rosa.

Segurei Bia pela cintura e escondi o rosto na curva do pescoço dela.

- Talvez a gente devesse se trancar nesse quarto e só sair amanhã cedo.

Bianca balançou a cabeça.

- Nem pensar! Larga de ser medroso. A noite de inauguração vai ser um sucesso.

- Não tem a ver com a inauguração. Tem a ver com o fato de você estar irresistível nesse vestido.

Ela soltou uma risada que era capaz de me fazer esquecer tudo.

Caça Tesouros e AmoresOnde histórias criam vida. Descubra agora