[ Aviso: Continuação. Leia primeiro o Arco 1 ]
A primeira pista foi descoberta, e outros mistérios surgiram.
Com o grupo separado, e agora ilhados na Austrália, James e Kýrios tentam se "ajudar" em seus respectivos problemas: James e os tais sentime...
Hehehe, rapaz... hoje tá tenso o negócio... Digo é nada.🤭
Quer dizer, digo sim, rumbóra pro cap!
Divirtam-se!
P.S.: aviso de cenas explícitas 🔴⚫🔞, se tiver sensibilidade a este tipo de conteúdo, este cap não pode ser lido.
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Myaló havia aprendido muita coisa, e dentro daqueles outros quatro dias de silêncio por parte do deus do amor que nunca mais desde aquele dia deu algum sinal, conseguiu encontrar algo que pudesse abrir os olhos daquele ser que parecia estar enfeitiçado por aquela deusa.
Isso ficou em sua mente por esses dias, e aquele beijo e toda aquela reação que o deus teve com aqueles toques, correspondendo de forma apaixonada aos seus avanços, foi também a chave para teorizar algo em sua mente que desde que se entendeu estar apaixonado pelo deus aquilo ficou lhe instigando a buscar por alguma resposta: se a história de amor entre Eros e Psiquê começou com um engano, e desde então ele só teve olhos e emoções para ela, então porque sentiu algo por ele, um simples príncipe de um reino qualquer?
Algo não se encaixava. E porque ocorrer isso logo com ele? Ele, dentre tantos e tantas mortais, tantos anos, séculos, e justamente ele por quem o deus cedeu aos seus encantos.
E mais, ainda tinha aquilo que sentiu quando cumprimentou a deusa da mente. O choque, o magnestimo, a completude, a sensação estranha de paz e entendimento, ao mesmo tempo em que havia um sentimento de questões não resolvidas. O que era aquilo que sentia em relação a deusa? Estava apaixonado por ela também?
Não, não era isso que sentia. Tinha certeza disso. Porque era totalmente diferente do que sentia por Eros, que era aquele fogo queimando em seu peito, que tomava conta de sua cabeça e de todo seu ser. Desejando ser consumido e devorado de todas formas por aquele deus.
Eram tantas questões... tantos sentimentos...
- Eu abandonaria toda essa pesquisa, me cegaria para essas questões, se eu pudesse somente ter mais um beijo dele, e também seu perdão. - disse para si mesmo, cabisbaixo, seu coração a toda hora apertado, sempre na esperança de que algum dia ele viesse de novo lhe ver.
Estava até cogitando na possibilidade de manter aquilo em segredo por toda sua vida. Viver como um mero amante de um deus era algo tão surreal para ele... mas também algo inimaginávelmente extraordinário, porque teria a correspondência do deus aos seus sentimentos, mesmo que isso só pudesse ficar no escuro pela terra e pelos céus.
Terminando de ler aquelas centenas de contos, e outros artigos importantes sobre encantamentos para atrair quem desejava, guardou tudo, sempre organizado e cauteloso para que ninguém o visse lendo aqueles tipos de coisas tão mundanas e tão vulgares, que poderia até não funcionar contra um deus, mas lhe dava a coragem e a sensação boa de que havia alguma esperança para ele naquela vida e para seu coração.
