Ep 20: dia com os papais

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(pov Noah)

Acabei de me arrumar para o trabalho, enquanto pegava tudo para sair, ouço a porta do meu quarto sendo aberta e vejo uma pessoinha entrando. Olhei para ele.

Éliot: Papà? Stai già partendo?(Pai? Você já está saindo?) - perguntou me olhando -

Noah: Sì, sono figlio, perché? (Sim, estou filho, por quê?) - respondi sem entender muito o pq da sua pergunta -

Éliot: Posso venire con te?(Posso ir com você?) - perguntou meio afobado e eu o olhei com um certo receio -

Noah: pq você que ir Filho? Lá não vai ter nada para você fazer! - falei ficando na sua altura e ele me olhou com o olhar meio chateado e meu coração derreteu -

Éliot: é que o senhor desde que chegamos, não passa mais tempo comigo. - falou claramente chateado e quem ficou mais chateado foi eu, e percebi que era verdade! Desde que voltamos aconteceu tanta coisa, que eu quase não fico mais tanto tempo com ele!

Noah: aí filho desculpa o papà, é que tem acontecido tanta coisa que eu acabei ficando distraído..- falei me sentando na ponta da cama e o puxando para o meu colo - está bravo com o papà?

Éliot: não.

Noah: então pq essa carinha ainda? Hein? Vamos dar aquela sorriso que o papà tanto ama ver! - falei fazendo cócegas nele o fazendo ri, deixei vários beijos no seu rosto e o fiz ri ainda mais. - anda, vamos troca essa sua roupa pq o papà não pode chegar atrasado.

Ele me olhou animado e saiu do meu colo me puxando até seu quarto, eu sei que é arriscado levar o Éliot na agência pq o Josh pode aparecer por lá. Mas é um risco que eu vou ter que correr, e outra, um dia eu iria ter que levar ele na agência para conhecer mesmo, então!

Vesti uma calça jeans nele e uma blusa vermelha com uma blusinha de frio por cima, e pus um gorro nele também. Como estava fazendo frio, e ele tem bronquite e sinusite... melhor não arriscar. Quando pronto, descemos para sala, tomamos o café e a sabina falou que iria mais cedo hoje então por isso não estranhei sua ausência na mesa. Minha avó também achou arriscado levar o Éliot na agência hoje, mas também concordo com fato dele querer passar mais tempo comigo!

Depois de nos despedir da minha avó, saímos de casa, o coloquei no banco de trás e passei o cinto sobre seu corpo e logo fui para o meu lugar, dei partida no carro e saímos, o caminho foi até que divertido o Éliot foi cantando as músicas do rádio junto.

E ele pode até ter só seis anos, mas ele já dá  sinais que vai ter uma voz foda, pq ele tem ritmo, afinação, controle e sabe o tempo de respirar... Chegamos na agência e eu deixei o carro na minha vaga. Descemos do mesmo, e dou a mão para o Éliot e começamos a caminhar até dentro da agência.

Como já era esperado, assim que entramos na recepção, todos nos olharam, alguns eram chocados outros eram "frustrados" deduzi que por verem o meu filho devem achar que eu sou comprometido.

****: Ele tem um filho?! Mas ele é tão novo para isso! - ouço a mais das clássicas frases ao meu respeito, apenas ignoro e segui o caminho até o elevador apertando o andar -

Éliot: Uau, aqui é grande mesmo papà! - eu e mais algumas pessoas sorrimos com sua fala, o elevador chegou e logo entramos e apertei o meu andar, as portas se fecharam e o elevador começou a subir. Não demorou muito e chegamos no meu andar, e a mesma coisa se repetiu, todos os olhares eram em cima de nós.

De longe vi Sofya andando distraída arrumando algumas folhas, subiu rapidamente seu olhar e sorriu ao nos ver e veio até nós!

Sofya: bom dia senhor Urrea! Oi Éliot! - falou sorrindo -

um amor improvável ~NOSH~ Onde histórias criam vida. Descubra agora