O Novo Vizinho

CAPÍTULO 2

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Chegamos no restaurante, onde iriamos tomar o brunch, os pais de Lucke me abraçam e começaram a contar como estão animados em passar a empresa deles para o Lucke, mas Lucke não queria isso, ele queria seguir a profissão de jogador, mesmo assim fiz cena e ri de tudo oque disseram. Lucke estava com um sorriso no rosto, porém de longe se percebia que era um sorriso falso. No caminho pra casa quis perguntar para Lucke por que ele estava estranho, mais toda vez que eu ia para perguntar me faltava coragem ou seria forças? geralmente Lucke sempre está emburrado e acaba me deixando emburrada também, já aprendi que quando ele está assim, é melhor não falar nada, ele ficava muito grosso e eu não tinha muita paciência e íamos acabar brigando, de novo. Chegamos na minha casa, desço do carro e bato a porta um pouco forte, sem querer, querendo?

— Foi mal — minto

— Sério Emma?, parece que foi de proposito!

— Ás vezes foi, você tá muito rabugento, mereceu.

— Vou ir embora, depois nos falamos. — e assim Lucke acelera saindo dali como um vento, correndo tanto que nem consegui ver direito, só senti a brisa. Ele estava me deixando brava já, na verdade eu já estava brava, muito, logo no aniversário dele, não vai passar comigo.

Entro para dentro de casa, já que ele não quer ficar, ficarei sozinha na piscina, tomando meus drinks, peço Margô a cozinheira aqui de casa pra fazer um drink pra mim.

— Margô, meu amor, por favor faz um drink pra mim, com álcool

— Com álcool nem pensar — Margô é um amor.

— Por que? eu preciso, muito. — faço biquinho, mas de nada adianta

— Por que você só tem 18 anos ainda, nem fez 21.

— Tá chorando por que bebezão? — meu irmão entra na cozinha, e quando eu ia xinga-lo vejo um garoto do seu lado, o novo vizinho, meu Deus.

— Não é da sua conta, extraterrestre. — falo sem direcionar os olhos pro meu irmão, não queria ficar encarando o novo vizinho, ele é, querendo ou não, muito gato, pelo o pouco que pude ver. e logo agora que briguei com o Lucke, que injusto, tenho que sair daqui.

— E quem temos aqui? — Margô pergunta, encarando o vizinho.

— Esse é o Chase, o novo vizinho, tava mostrando a casa pra ele, embora a dele seja maior que a nossa. — Rimos, até eu ri, sem perceber encaro Chase, que também estava me encarando, droga, ele me olhava fixamente, com um sorriso malicioso.

— Você é tão alto! e bonitão também, as meninas devem pirar — Margô diz soltando um sorriso gentil para Chase.

— A senhora é muito gentil, fico até sem graça. — ele devolve um sorriso gentil para Margô, que sorriso...

— Bom, vamos pra piscina, quer vim com a gente Margô? — meu irmão pergunta, sem muita animação na voz em estar me chamando, mais aceito mesmo assim, parece que não vou conseguir fugir dali, que pena.

— Vou me trocar, Margô faz mais drinks por favor, te amo. — digo subindo as escadas, entro em meu quarto e coloco um biquini preto, solto meu cabelo.