CAPÍTULO 21

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— É você beijou, mais estava pensando em mim, aposto que estava

— Nem nos seus melhores sonhos

— Relaxa, nunca vai acontecer nada entre nós, hoje, aquele beijo na boate foi só pra distrair os seguranças 

— Claro que sim — por um momento levei uma pequena pontada de dor no peito, por que eu estava sentindo essas coisas? eu não posso me deixar levar, a garçonete chega rapidamente com os nossos pedidos que não demoraram nada, acho que consegui assustar ela, só espero que ela não tenha cuspido na minha comida

— Vamos comer, aleluia! — Chase parecia uma criança com fome, não sabia nem esconder

Comemos em silêncio após essa super confissão do Chase do nada, acho que isso quebrou um pouco o clima, não só comigo, ele estava diferente depois de ter dito isso, era como se sua boca falasse isso mais seus olhos me passavam outra impressão, seus beijos, ou somente eu estava vendo coisas onde nunca existiram? meu Deus, que patética eu estou sendo com esses pensamentos. Um celular toca e não é o meu.

— Fala — Chase atende o seu celular e a expressão em seu rosto era séria

— Oque foi? — ele desliga o celular sem falar nada com a outra pessoa atrás da linha

— Você

— Oque tem eu? — merda

— Você matou os seguranças na boate?

— Que? claro que não, deixa de ser louco

— Se não foi você quem foi então? — ele estava acreditando em mim

— Não sei Chase, acha mesmo que foi eu? eu nunca teria coragem! só bati neles e corri — minha voz de desespero em convence-lo

— Claro que não teria, mais vamos nos ferrar, no caso eu, por que um dos seguranças não era bem um segurança e sim filho de um banqueiro bem importante nos nosso negócios. — primeiro: ele era mais inocente do que eu imaginava, ou só não queria imaginar que eu seria capaz de fazer algo do tipo, segundo: ferrou tudo.

— Meu Deus, vão querer nos matar — será que alguma câmera pegou o meu rosto? oque eu fiz?

— Você não, eu e meu pai também vai querer me matar, porra — ele parece pensativo — acho que talvez eu saiba quem foi, pra me incriminar

— Quem? ninguém sabíamos que íamos a serviço

— Joe, o cara que você beijou

— Você conhece ele então?

— Conheço, ele me odeia e eu odeio ele, e agora tenho que matar ele — começo a rir sarcasticamente mais paro quando vejo a expressão séria de Chase, ele estava falando a verdade.

— Então...vai matar ele? ele não é importante demais nesse ramo? por que ele disse que o pai dele era bem importante

— Não tenho escolha, é ele ou eu, se ele tentou me incriminar quer me ver morto, nesse trabalho é assim, se te passaram a perna uma vez é por que você já se tornou um alvo.

— Meu Deus, então ele também vem atrás de mim, quer dizer eu beijei o cara

— Não se preocupe, ele não vai mais te incomodar

— Ele não incomodou, estávamos nos conhecendo — Vinnie fecha a cara

— Pegou o número dele? aproveita e transa com ele antes que ele se torne um cadáver frio por que eu vou matar ele muito em breve — com isso Chase se levanta indo embora da lanchonete, me deixando de boca aberta, ele disse que era eu que estava com ciúmes mais parecia ao contrário.




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