Esperei alguns segundos para levantar da cadeira da lanchonete e ir atrás de Chase, mais já era tarde, seu carro não estava mais ali, nem ele, me deixou aqui, vestida igual uma louca, sem sapato e ainda na chuva e pior, sem dinheiro pra pagar a lanchonete. Eu vou matar ele, que merda.
Voltei pra lanchonete pensando em como resolver isso, ligar pro meu pai era uma opção, mas como eu iria explicar essa situação que seria o difícil, abro a porta enorme da lanchonete quando olho em direção ao banco em que estávamos, meu coração gela, até a minha espinha se arrepia, era o pai de Chase, merda.
— Chase foi embora — digo em pé
— Eu sei, senta — eu me sento
— Você tá muito ferrada agora Emma, matou uma pessoa importante naquele boate hoje
— Eu não fiz por querer — meus olhos se encheram de água, não tinha como eu negar, Chase podia acreditar, mais o pai de Chase sabia de tudo com certeza, negar seria perda de tempo
— Oque seu pai diria de uma filhinha malvada como você?
— Por favor... não conta nada, eu te imploro, eu posso continuar trabalhando pra você por mais tempo, não sei... — estava desesperada
— Por hora não vou fazer nada, mais preciso que faça uma coisa, um pedido que vale a sua vida
— Qualquer coisa
— Fica longe do Chase, se for trabalhar com ele será somente profissionalmente, não quero nada há mais que isso rolando entre vocês, sem comer depois do serviço, sem risinhos, sem segredinhos, quero apenas trabalho
— Mais, não temos nada um com o outro, só viemos comer por que estávamos famintos
— Minha filha, eu conheço o filho que tenho, ele não leva meninas pra comer e sim para outros lugares...já deve tá de quatro por você, isso torna ele fraco, eu não quero isso, preciso dele concentrado apenas no serviço e não em você
— O senhor pode ficar tranquilo que nada vai acontecer entre a gente, eu não sinto nada por ele — ele ri
— Coitada, enganando o próprio coração, enfim, tranque esses sentimentos e jogue a chave fora, se não as consequências serão de sangue, estamos entendidos?
— Sim
— Ótimo, vai pra casa, por que tenho que concertar a burrada de hoje de vocês, amanhã tem mais serviço pela frente, e não estrague tudo dessa vez, se não haverá consequências — mais e mais ameaças
— Não conta sobre os assassinatos para ninguém por favor, nem, para ele. — ele assenti e vai embora deixando duas notas de 100 Dolores na mesa, daria pra pagar a lanchonete e pegar um táxi
Depois de ter ido embora da lanchonete, chegando em casa, quando pude tomar um banho quente, tirar o sangue que ainda havia no meu pulso, percebi a burrada que eu tinha feito, eu havia matado alguém, meu pai nunca me perdoaria por tal coisa. Por que eu fiz aquilo? eu podia ter somente brigado, lutado, e pior, eu gostei. oque eu havia me tornado? era como seu eu pudesse estar sendo eu mesma agora, isso é loucura, eu não sirvo pra essa vida, meus objetivos eram outros, entrar para o FBI e servir o meu país com honra. Igual ao meu pai. Deito na cama e apago.
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CAPÍTULO UM POUCO MAIS CURTINHO
ESTÃO GOSTANDO? DIGAM QUE SIM KKKKKK
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O Novo Vizinho
RomanceEmma é a filha perfeita, a namorada perfeita, um exemplo pra sociedade. Até conhecer ele. O novo vizinho. Com ele Emma consegue expor o seu pior lado e ambos irão viver várias aventuras juntos, o único problema é que ''o novo vizinho'' de Emma era...