CAPÍTULO 15

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— Agora me fala, oque seu pai ta fazendo aqui? que merda é essa Chase? ele disse que ia deixar meu pai em paz se eu entrasse no joguinho dele! — eu estava com muita raiva, Chase apenas se sentou na minha cama de forma calma e relaxado, é um folgado.

— É o seguinte, meu pai se tornou o chefe do FBI aqui na cidade, por hora ele manda nas coisas por lá, ele vai dar uma missão pro seu pai, pra ele ir pra longe por um tempo, assim ele vai poder ficar longe dos nossos negócios, agradeça por meu pai não ter mandado ninguém o matar — por um momento essa ideia parecia que tinha caído do céu, era exatamente oque eu queria, meu pai fora da cidade, era mais seguro

— Como posso confiar de que é realmente isso e não uma cilada pra ele?

— Confia em mim

— Jamais! você mentiu pra mim também esqueceu?

— Acredite quando eu digo que foi para o seu bem, você descobriu e olha no que deu

— Tanto faz...— me sento na cama. — Oque é isso na sua mão? — só agora que percebo que Chase estava com uma sacola de papel em sua mão.

— Sua roupa, pra hoje — ele estende a sacola pra mim e eu a abro, dentro tem um vestido preto colado, curto e decotado, e uma pequena bolsinha de pano de veludo quando abro um colar e uma pulseira brilhante em ouro

— Não precisava comprar nada, eu tenho roupas e acessórios

— Para de reclamar e só usa, além do mais sei que não tem nenhuma roupa dessas no seu guarda-roupa, no máximo um tanto daqueles vestidos que tava usando o dia que entrou no carro do babaca do Lucke, longos e floridos

— Observou bem oque eu estava usando

— Dificil era não perceber, o vestido era maior que você

— Hey! — dou um soquinho em seu ombro e rimos, por um momento nossos olhares cruzam, estavamos perto demais um do outro, eu não podia perder o foco, mais nunca tinha reparado no rosto de Chase tão de perto, o seu piercing no nariz, maxilar marcado, os cabelos arrumados e ao mesmo tempo desgrenhados e soltos pelo seu rosto, os olhares marcantes, o clima estava tão sufocante que...não resisti.

O beijei, e inesperadamente fui bem retribuida, Chase me beijou com tanta itensidade que parecia que desejava aquilo mais do que eu, quando pude perceber sua mão já estava envolvida em meus cabelos e seu rosto em meu pescoço, me dando beijos que com certeza me marcariam depois, eu desviei o foco, mais ia ser só dessa vez, por mutua curiosidade tenho certeza, isso não vai se repetir nunca mais. Isso eu garanto.

Nos afastamos com o som de vozes altas vindas do andar de baixo. Olhamos um para o outro, eu estava envergonhada, agora que percebi oque eu tinha feito, tinha dado passagem para o inimigo, oque estava acontecendo comigo? Senhor. Descemos as escadas e deparamos meu pai com o Steven, os dois com um copo de Whiskey na mão e rindo, por hora melhor assim, o plano de levar meu pai pra longe era perfeito.

— Filha! — meu pai olha pra mim com um sorriso enorme no rosto

— Oi Papai, saudades — dou um abraço nele

— Creio que já conhece o Steven, que por coincidência é pai do Chase e agora meu chefe — todos rimos, eu de nervoso.

— Já sim pai — forço um sorriso

— Estava contando ao seu pai por que Chase não podia falar que eu era do FBI também, seu pai com certeza entendeu, afinal o sigilo é algo tão importante no nosso meio de trabalho. — Steven fala me encarando, af

— Pois é, mais ele disse que tinha um tio no Fbi, algo do tipo. — retruco

— Mais ele foi muito bom em esconder, fico feliz que estamos em família, Margô está até preparando um jantar delicioso para nós está noite — meu pai diz

— O Chase e Emma iam á uma festa juntos, não iam? — Steven diz quase que saindo os olhos para fora, com certeza roubar esse pen drive era de extrema importância.

— Sim, na verdade ainda vamos, se o Senhor deixar que a Emma vá é claro. — Chase pergunta olhando pro meu pai, claro que meu pai ia deixar, tá de quatro pelo novo chefe quem dirá com Chase, deve tá já planejando o nosso casamento.

— Claro! se divirtam, e voltem antes das 02:00H

— Voltaremos claro.

— Vou me arrumar, licença. — digo subindo para o quarto, deixando todos lá em baixo.

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