CAPÍTULO 8

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Eu estava seguindo aquele homem, que aparentemente era o pai de Chase, no caminho subíamos escadas, Chase me olhava de vez enquanto, e eu o olhava com desdém, minha vontade era de matá-lo, não acredito que mentiu pra gente e agora eu estava indo pra minha morte, e Chase havia contado para o seu pai quem era o meu pai, eu estava tão furiosa. Chegamos em uma sala enorme, com poltronas espalhadas pela sala, uma janela enorme de vidro atrás de uma mesa enorme, a sala tinha um cheiro de cigarro com bebida alcoólica e eu não gostava nada disso. Cheirava a morte. O Pai de Chase se senta na poltrona que estava atrás da grande mesa, ele realmente era o chefe daqui.

— Agora me diz garota...você sabe lutar é? deve ter aprendido com o seu pai. — ele põe um cigarro na boca

— Sim — respondo seca.

— Você é de poucas palavras...meu filho disse que você é a irmã do Marcos, e como o seu irmão tem me mostrado ser bastante útil, pensei que você poderia ser também.

— Meu irmão é um idiota de ter se envolvido nisso, seja lá oque for. Mais eu não sou ele.

— Sente-se Emma, você não vai ir embora agora. Aliás meu nome é Steven, é a única coisa que vai saber sobre mim. Além de que não aceito não como resposta. — ele sorri.

— Pai, deixa ela fora disso — Chase se aproxima da mesa do pai — Já temos o Marcos é mais do que o suficiente.

— Ela já está envolvida filho, ou matamos ela ou ela passa pro nosso lado.

— Alguém me explica oque tá acontecendo aqui? — digo olhando exclusivamente para Chase, que me olha triste.

— É o seguinte, Emma. Vou ser direto com você. Eu ia matar o seu pai, ele está atrapalhando os meus negócios na cidade, caçando os meus sócios um por um, tentando chegar em mim, sem sucesso é claro, sou um fantasma, apareço quando quero. E fiz um acordo com o seu irmão, a vida do seu pai em troca de informações de dentro do FBI, já que o seu irmão vai entrar para o FBI também, ele me será muito mais útil lá dentro, mais enquanto ele não entra ele está trabalhando por aqui. Pra mim, junto com o meu filho Chase.

— Mais o Marcos faltou no teste várias vezes do FBI, ele não vai entrar.

— Não se preocupe, ele não vai precisar de teste, coloco ele lá com apenas uma ligação. Mais falando sobre você, quero que trabalhe pra mim também, lembrando que não aceito um não como resposta, se não aceitar o seu papai é quem vai sofrer as consequências.

— Meu pai é esperto demais pra ser pego.

— Você quer testar pra ver Emma? — ele me olha com um olhar super confiante, e o medo de perder o meu pai toma conta de mim, não acredito que isso estava acontecendo.

— Oque eu teria que fazer?

— Gosto da sua coragem, preciso dela aqui, preciso que faça oque os meninos fazem. Cobranças, entregas, essas coisas.

— Entregas de que?

— Isso é melhor você não saber. E além da vida do seu pai, você ganha um lucro também pela sua participação.

— Eu vou ter que matar pessoas? — ele gargalha alto

— Só se precisar, garanta que não seja preciso e está tudo certo, mais te daremos armas e mais oque for preciso.

— Pai — Chase tenta falar mais seu pai o fuzila com os olhos e ele não diz mais uma palavra, idiota.

— Bem vinda á máfia italiana, Emma.

Agora estava feito, eu era de uma máfia. Pela vida e segurança do meu Pai.

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