CAPÍTULO 25

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Estávamos na entrada de um grande sitio aberto, música alta, barulhos de carros em movimentos, conversas altas, pessoas chegando, luzes coloridas, fumaça no ar, e o tempo meio frio, estávamos na tal corrida, eu estava de botas longas pretas e uma ...

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Estávamos na entrada de um grande sitio aberto, música alta, barulhos de carros em movimentos, conversas altas, pessoas chegando, luzes coloridas, fumaça no ar, e o tempo meio frio, estávamos na tal corrida, eu estava de botas longas pretas e uma saia curta colegial, blusa preta manga longa, cabelos soltos, e Chase não parava de me analisar, digamos que era isso que eu queria, no fundo, a atenção dele, por que? eu estava adorando esses nossos joguinhos no fundo, amando, mais não queria admitir pra mim mesma, afinal se eu não conseguia aceitar é por que não existia, era apenas diversão passageira.

— Espero que esse seu plano dê certo maninha, se não esse merda vai morrer — olho para o homem que há poucas horas estava no chão do meu banheiro cheio de sangue, agora estava ajeitado, porém não intacto, Marcos sabia muito bem estragar o rosto de alguém, embora a violência era algo de que eu tinha que me acostumar agora, ainda mais depois do que fiz, e pior, gostei de fazer.

— Vai dá certo

— E se você fizer alguma gracinha, mato toda a sua família, não esquece que estou com o seu celular, já sei onde você mora, vi as fotos dos seus filhos e da sua esposa, não me faça matar criancinhas, por favor... — Arregalei meus olhos para Chase com aquela ameaça ridícula, ele teria mesmo coragem de fazer algo do tipo? oque havia despertado em Chase que eu não conhecia? Jesus

— Vamos logo! — digo andando em uma direção oposta da de Marcos e Chase, procurando algum lugar movimentado o bastante para atrair a atenção das pessoas ao meu redor, fomos informados por Madson esse é o nome do homem que tentou me matar, de que o mandante dele, o chefe, seja lá oque ele era de Madson, também estaria aqui hoje na corrida, me vendo aqui com vida ele ficaria puto por que Madson não concluiu o serviço. O plano era simples, porém ia dar certo e eu não teria mais nenhuma morte nas minhas costas, o chefe de Madson me veria aqui na corrida com ele e certamente viria atrás dele, e daí estaríamos prontos, prontos para atacar se preciso.

Madson estava do meu lado, Chase e Marcos estavam no lado oposto, mais perto o suficiente para fazermos contato visual.

— Você vai acabar morrendo um dia princesa — Madson diz quase que cuspindo as palavras na minha cara

— Não antes de você, afinal não sou eu que estou sendo feita de isca

— Acha mesmo que isso tudo é uma brincadeira? você ta pisando em um territorio muito perigoso, uma vez que você foi marcada já era, não tem como voltar atrás, ou você morre, ou morre. Simples assim.

— Porque... ta me dizendo isso? — meu coração começou a palpitar um pouco mais forte

— Recebi ordens para matar você, ordens de cima, quando recebemos uma ordem dessas, só tem uma saída, você deve ter irritado alguém bem importante. — ele ri de lado

— Não fiz nada pra irritar ninguém — digo um pouco mais alto

— Não me mandaram te matar atoa garota, acorda! se eu fosse você já estaria longe daqui, fugia dessa cidade e não olhava pra trás, mais aqui está você, mais perto do inimigo, eles não me mandaram atoa, pensa bem, mandaram um novato fazer o serviço de um assassino.

— Como assim um novato? — eu estava ficando confusa com todo esse dialogo sem sentido

— Bem...Eu, eu sou um novato, esqueci de te dizer?...— ele ri — Minha função não é matar ninguém, sou apenas um cobrador de ''impostos'', mais me mandaram numa missão pra te matar sabendo que eu já ia fracassar, sendo assim vocês iriam querer saber quem havia me mandado, como descobrir quem me mandou? ham, deixa eu pensar...talvez na maior festa de encontro desses idiotas ricos, uma corrida, essa corrida...a intenção não era eu te matar na sua banheira, a intenção sempre foi pegar você, aqui, desprevenida de qualquer cuidado, sozinha. — meu coração gelou e eu fiquei perplexa e não sabia oque pensar, mais sozinha eu não estava eu tinha o Chase e Marc... fiquei paralisada quando percebi que nem o Chase nem o Marcos estavam mais no meu campo de visão, voltei a encarar Madson.

— Por que?

— O por que eu não sei, mais não deve ser pra te matar, já que isso seria bem mais fácil. — Em seguida Madson enfia uma agulha em minha barriga, tão rápido quanto uma raposa, e meus olhos vão escurecendo aos poucos, e minha ultima lembrança é cair nos pés de Madson, esse desgraçado.


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