CAPÍTULO 11

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Tinha amanhecido e eu já estava com os olhos abertos, não tinha nem dormido, nem pisquei, nem cochilei, eu estava horrível, e agora era meio que dona de alguém, do pai do chase, pra salvar a vida do meu pai. Chase, aquele idiota.Precisava era encontrar o Marcos para conversar com ele, perguntar por que ele está nessa situação.Tomei um banho, coloco uma calça jeans clara, all stars, regata preta, cabelo solto, delineado, o básico que funciona. Desço às escadas e encontro com o papai sentado no banquinho em frente à nossa bancada, comendo uma maçã e lendo um jornal.

— Princesa, já acordou!

— Já Pai, bom dia, você viu o Marcos?

— Acordou cedo e saiu

— Já? Ele disse pra onde ia!?

— Não, também nem perguntei ele já esta crescidinho, porque ele fez alguma coisa? — meu pai me olhava sério, era tentador, queria falar tudo, tudo oque aconteceu na boate, que o pai de Chase é o dono da máfia e Chase o ajudava, contar tudo. Mais infelizmente não podia. Eu estava nessa sozinha.

— Não que eu saiba, só queria ver se ele podia me levar à um lugar hoje

— Festa?

— Sim, posso ir?

— Você já ia de qualquer jeito né, mais pode, só não volta às 02:00, volta antes.

— Claro, nunca passo das 00:00 — rimos

— Essa é a minha princesa

— Pai... Princesa não, já sou adulta também.

— Você cresceu mesmo, tudo bem então, o pai velho aqui vai ir visitar alguns amigos volto a noite — ele saiu beijando o topo da minha cabeça.

Assim que meu pai saiu de moto, ouço alguém bater na porta, abro e era ele. Meu coração gela.

— Oque foi?

— Sua primeira missão no FBI, vamos — eu reviro os olhos e ele debocha.

— Vai ser assim? Na hora que seu pai quiser? Sem aviso?

— Fiquei curioso, você achou que seria como?

— Deixa pra lá, oque é pra fazer?

— Vamos ir cobrar dinheiro de duas pessoas. Leva a sua arma com você. — meu Deus, isso estava realmente acontecendo.

— Vamos ir de carro?

— Hoje, de moto.

— Eu nunca andei de moto

— Seu pai tem uma, como nunca andou?

— Nunca quis

— Até hoje, vamos logo — entrei em casa, peguei a minha arma, coloquei na mochila junto com a minha luva protetora, vai lá saber se íamos lutar com alguém, a luva me ajudaria a dar mais força no soco. Chase me guiou até a sua casa, na entrada tinha uma moto, ele subiu e me mandou subir e assim fiz.

— Se segura em mim

— De jeito nenhum

— Deixa de ser fresca e segura logo

— Você não era tão idiota e arrogante quando eu te conheci.

— Digo o mesmo — reviro os olhos, Chase enfia um capacete em minha cabeça e me encara por alguns segundos, depois coloca o seu. E partimos.

CHASE

— Digo o mesmo — ela revira os olhos e depois coloco um capacete em nela, ela ficou extremamente atraente com o meu capacete. Afasto meus pensamentos colocando um capacete em mim, ligo a moto e vamos em direção à fábrica, era lá que o cara que devia meu pai trabalhava.

Chegamos na fábrica, deixo a moto com os capacetes do lado da fábrica.

— É o seguinte Emma, nunca te vi em ação com uma arma, mais se precisar usá-la, use!

— Eu sei!

— Com essas mãos de princesinha espero que saiba mesmo — ela revira os olhos, como ela ficava gata fazendo isso e ao mesmo tempo era irritante, por que quando ela revirava os olhos era como se não estivesse dando a mínima pro que eu falava.

Entramos na fábrica, que era um galpão enorme, já de início avistamos dois homens trabalhando, assim que entramos eles ficaram de olho na gente, com certeza não eram apenas trabalhadores.

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