𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐑𝐋| Tokyo Revengers

A Novata

                              __________

Mikey- E mais uma vez a gente meteu porrada nesses merdas!

Draken- Os ossos deles estão estralando, são tão fracos que não aguentam nosso peso sobre eles.

Mikey- Hoje tem aula de novo! Por que me obrigou à vir?

Draken- A Emma disse: "Não me importa se gostam ou não! Vocês dois vão para a escola por bem ou por mal, se não eu vou acabar com essa coisa que vocês chamam de cara! ".

Mikey- Ela é muito estressada..

Draken- Se ela te ouvir falando isso ela te mata.

Mikey- E eu corro.

Draken- Da última vez adiantou muito. -fala se lembrando.

Mikey- Calado!

Draken- Bem.. É aqui que a gente se despede.

Mikey entrou na sala encarando todo mundo e todos abaixaram a cabeça evitando olhar para ele, foi até o seu lugar e se sentou.

Não demorou nem 10 minutos para ele cair em um sono..

~

A porta da sala foi aberta..

S/n entrou na sala de aula, com a mochila nas costas e um sorriso estranho no rosto. S/n não conhecia ninguém na sala, mas sentiu uma espécie de vibração, como se tivesse entrado em um novo inferno.

Professor- Oh, você deve ser a nova aluna, não é?

S/n- É novidade?

Professor- Hmm, se apresente para a turma, daqui para frente eles serão seus novos amigos! -fala sorrindo.

S/n olhou com desprezo para os alunos que a encaravam o tempo todo.

S/n olhou para o professor com um olhar penetrante, e respondeu:

S/n- Não vejo o motivo de me apresentar. O meu nome já está na folha de inscrição. Você saberia quem sou se soubesse ler.

O professor ficou chocado com essa resposta, e todos os outros alunos observaram em silêncio. Uns querendo rir, outros dizendo coisas animadas.

Professor- Pois bem... -suspira- Você pode se sentar atrás do Sano.

Ela olhou para a sala esperando alguém que tivesse esse sobrenome se mostrar mas nada aconteceu.

Professor- Sano?

...

Professor- SENHOR SANO!?

Um garoto loiro que estava dormindo usando sua mochila como travesseiro se levantou rapidamente olhando para o professor.

Mikey- Eu?

Professor- Já sabe quem é. -olha para S/n.

Ela foi até o garoto que a olhou pela visão periférica por um momento, ela se sentou em uma cadeira vaga atrás dele.

S/n observou o Sano por um momento, e percebeu que ele voltou a dormir. Então, ela se virou e decidiu focar na aula, esquecendo completamente o garoto. O resto da aula foi passado em silêncio.

O professor encerrou a aula, e a gaita de intervalo tocou. O caos começou ao redor de S/n, enquanto os outros alunos saíam correndo para o exterior, mas S/n não se movia. Ela sentiu que não tinha ninguém para conversar com ela, e ficou parada no canto da sala, sozinha mexendo no celular.

Até que na sala entraram 7 meninos do terceiro ano, todos altos e brutamontes, foram até o fundo da sala parando em frente a cadeira dela.

- Ih, olha só, uma puta aqui.. -disse um dos valentões.

- Acha que pode se safar aqui, novata? Nós vamos botar ordem e você vai aprender a se curvar quando estivermos falando com você - disse outro.

S/n- Estou acostumada a lidar com pessoas imaturas como vocês. Pessoas vazias como vocês acham que podem intimidar alguém com violência, mas no final, são vocês que são tolos demais para saber como conversar com respeito.. -respondeu S/n, com uma voz firme e calma. - Qual o problema? Você está envergonhado por ser incompetente?

...

S/n- Bom, se vocês não sabem conversar com alguém de maneira educada, sugiro que vocês voltem para a sala de aula da quinta série e aprendam a ser mais civilizados.. -disse S/n, observando os rostos vermelhos dos valentões.

S/n sabia que ela estava entrando num território perigoso, mas ela não deixaria que ninguém a tratasse daquela forma.

Eles começaram a se irritar por estarem se sentindo envergonhados, até que decidiram.

Os homens começaram a correr na direção dela, mas S/n estava pronta. O primeiro homem a bater nela foi um segundo tarde, e ela conseguiu-lhe dar um chute no estômago.

O outro levou um murro no queixo fazendo voar vários dentes de sua boca e logo depois foi jogado em cima das carteiras da sala derrubando várias delas.

E assim como os dois os outros 5 também não foram páreo para ela. Um grupo de 7 garotos brutamontes contra ela não conseguiu chegar nem perto de ganhar.

A sala ficou em silêncio, e os alunos observaram com terror no rosto. Os homens estavam no chão, gemendo e arrotando. S/n olhou em volta e percebeu que estava com uma multidão de alunos olhando para ela, agarrados de medo.

Os alunos falavam baixo entre si olhando para a garota, duas pessoas que se destacavam eram um garoto alto com uma tatuagem de dragão na cabeça e o que ela já conhecia, o Sano que comia um dorayaki plenamente. Enquanto o loiro alto não conseguiu esconder sua surpresa.

A S/n estava com os punhos ralados, e uma das suas narinas sangrava. Tinha riscos no rosto, e o cabelo estava com cabelos soltos em sua cara. A expressão dela era forte e feroz, e ninguém conseguia olhar nos seus olhos.

A S/n segurou o colarinho de um dos rapazes, que estava sangrando pelo nariz e o rosto.

-Perdão? - perguntou ele, com ar de desespero.

S/n- Você vai aprender a não mexer comigo. Você, e todo o resto dos idiotas daqui, se não eu te faço conhecer o inferno mais cedo! -respondeu ela, em voz aguda e logo jogou o garoto longe fazendo-o derrubar mais cadeiras.

A S/n limpou o nariz que ainda deixou manchas de sangue pelo rosto dela, mas ela não ligou, tirou a mão ensanguentada de perto do rosto, e limpou no casaco. Depois, de maneira franca, começou a andar até os outros alunos.

Os alunos deram passos para trás um esbarrando no outro.

S/n- Saiam da porra da porta, imbecís! Eu quero passar! -fala severa olhando para eles com a morte nos olhos.

Eles temendo terem um fim assimilar ao dos 7 garotos abriram caminho para ela passar.

A S/n caminhou pelo corredor da escola, com passos rápidos e fortes. Os seus pés impactavam com um som surdo contra o chão de linóleo. Ela parecia estar tentando controlar a raiva, mas parecia quase impossível. O rosto dela estava vermelho, e suas unhas apertavam a mão com força.

Parecia prestes a matar a primeira pessoa que fosse encher o saco.