𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐑𝐋| Tokyo Revengers

De frente ao inimigo

O corredor extenso se encontrava mergulhado na escuridão, sendo iluminado apenas por uma luz tênue e vacilante, ameaçando extinguir-se a qualquer momento.

O corredor sombrio ecoava com os gritos distantes que emanavam da porta no seu final, enquanto os passos sinistros dos saltos altos ecoavam na escuridão, indicando a presença de alguém à espreita. A mulher de olhos mortos e indiferentes avançava sem temer, ciente de que aquilo não passava de algo inofensivo.

No limiar da porta, o som se intensificou ao ser aberta, revelando uma cena que não despertou compaixão na mulher, haviam nove moças em seus últimos e piores momentos, duas delas haviam sido desmembradas ainda vivas e em seguida a morte lhes cumprimentara, três delas haviam sido mortas por tiros e agora se contorciam de dor, os ácidos do estômago penetravam a cavidade peitoral, envenenando-as lentamente por dentro como uma tortura, já as outras quatro ainda sofriam e estavam aos berros nas mãos dos membros de formas explícitas e violentas.

E a mulher que entrou recentemente no cômodo as ignorou por completo. Ela se dirigiu ao homem de cabelos platinados, recostado na barra da varanda, contemplando a vista da cidade do alto.

A mulher se apoiou na barra da varanda, contemplando a vista noturna. Ao fundo, os berros e os gemidos se misturavam com uma música. O vento cortava a noite fria, fazendo a mulher espirrar.

Os olhos dela ficavam fixos na distante cidade, enquanto o cabelo esvoaçava no vento. O vestido da mulher flutuava, suavemente, cobrindo seu corpo, ao mesmo tempo em que o ar acariciava seu rosto. Ela tinha traços delicados e imponentes, que se misturavam com um sereno expressão de tranquilidade. Diante aquela noite fria, a ponta de seu nariz ficou avermelhada e levemente fria.

Manjiro- Você sabe que é sensível ao frio, não deveria ter saído de casa sem um casaco.

S/n- Assim que me ligou e disse que era urgentemente eu rapidamente saí de casa, não tive tempo de pensar em muita coisa.

Ele suspirou e logo caminhou até uma cadeira que havia ali, sobre o encosto da cadeira havia um casaco que já havia dono, Manjiro segurou o casaco e o levou até onde estava a mulher.

Manjiro- Fique com isto, tenho certeza que o Kakucho não irá se importar. -entrega a blusa de frio.

S/n- Obrigado. -veste.

Manjiro- Da próxima não saia sem casaco, mesmo que eu tenha te chamado para algo de extrema urgência eu não quero que deixe de pensar em você por causa disso, ouviu?

S/n- Sim.

Manjiro- Mais tarde temos um evento especial, todos estavam esperando por isso.

S/n- O que é?

Manjiro- Eu sei que você adora jogos de azar, me corrija se estiver errado. Mas você já conseguiu milhões jogando, não é?

S/n- Eu apenas uso meus talentos, não é algo tão incrível assim, é?