Um dia com os Haitanis

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~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~S/n, encontrava-se confinada em seu quarto ao longo do dia, envolta em uma aura de revolta crescente

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S/n, encontrava-se confinada em seu quarto ao longo do dia, envolta em uma aura de revolta crescente. A causa de sua indignação residia no fato de ter os irmãos haitanis designados como seus guarda-costas, uma condição que perduraria até o último suspiro, tanto dela quanto dos próprios guardiões. Imersa em seus pensamentos tumultuados, S/n repousava na cama, com os fones de ouvido emanando uma música estridente que invadia o ambiente.

Eis que, inesperadamente, batidas ressoaram na porta de madeira maciça, numa tentativa vã de capturar a atenção da jovem insubmissa. Contudo, o som alto e incessante da melodia em seus ouvidos bloqueava qualquer percepção exterior. A insistência dos visitantes tornou-se tão intensa que a porta foi aberta sem cerimônia, violando a privacidade de S/n e arrancando-a de seu devaneio.

O ruído abrupto da porta sendo forçada a abrir chamou a atenção da garota, que ergueu o olhar com expressão surpresa e desafiadora.

Ao identificar os intrusos como seus indesejados irmãos haitanis, S/n lançou-lhes um olhar penetrante, percorrendo-os de cima a baixo com desdém evidente.

Cruzando os braços em um gesto de desafio, ela testemunhou a entrada dos irmãos em seu santuário particular, seguida pelo fechamento abrupto da porta.

O irmão mais novo, demonstrando uma dose de humor irônico, apoiou-se contra a porta como uma barreira contra qualquer intromissão indesejada, enquanto o irmão mais velho iniciou uma minuciosa inspeção do quarto, examinando cada canto e detalhe com precisão meticulosa. Enquanto isso, S/n permanecia imóvel, apenas observando-os com olhos perspicazes.

S/n- Vão ficar o dia inteiro aqui dentro? Achei que só iriam fazer a minha guarda na rua.

Ran- Poderia até ser... Mas o que o chefinho falou é uma ordem.

S/n- Então vocês falam..

Ran- É o seguinte, Agatsuma, estamos aqui a trabalho, não nos dê prejuizo e nem seja irritante, muito menos tediosa, esteja na média, não fale muito e nem pouco. Mas de preferência fique quieta, porque é melhor que não se empolgue muito.

S/n- Estão exigindo demais, vocês não tem local de fala aqui, meu pai quem paga o salário de vocês e estão mandando na filha dele. Vocês são meus guarda-costas, não meus pais.. A única coisa que vocês tem que fazer é a minha segurança.

Rindou- Ela tem razão, Ran.. O que você está falando é desnecessário. Ela não é qualquer garota que estamos acostumados a lidar.

Ran- Esqueça... O negócio é o seguinte, o patrão quer que nós nos conheçamos e que tenhamos uma boa relação, então, eu e Rindou estávamos pensando em como poderíamos nos dar bem com você. Nós vamos sair.

S/n- Como é?

Ran- Vamos sair! -puxa do bolso três ingressos de um parque de diversões.

S/n- Mas...

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐑𝐋| Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora