Os novos vizinhos

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S/n, uma jovem perspicaz e solitária, mergulhava em seu quarto, imersa em sua própria atmosfera de tranquilidade. Enquanto pintava com maestria em uma tela branca, produzindo uma obra de arte bonita e realista, ela se deleitava com a música que fluía através dos seus fones Bluetooth.

A casa vazia proporcionava-lhe um refúgio repleto de harmonia, onde podia se perder em sua criatividade sem perturbações. No entanto, um ruído inesperado interrompeu a serenidade que ela tanto apreciava. Surpreendentemente, mesmo com os fones de ouvido, S/n conseguiu captar o som que ecoava do lado de fora.

Curiosa e um tanto intrigada, S/n abandonou momentaneamente suas ferramentas de desenho e deixou os fones sobre a cama. Aproximando-se da janela do seu quarto, ela vislumbrou um carro estacionando na residência vizinha. Era evidente que a casa estava prestes a ser ocupada novamente, pois haviam comprado a propriedade recentemente.

Uma mulher acompanhada de um jovem rapaz, aparentando ter a mesma idade de S/n - 16 anos -, emergiu do veículo juntamente a duas meninas pequenas que correram para dentro da residência. A mente inquisitiva da jovem despertou instantaneamente ao se questionar sobre quem seriam seus novos vizinhos e quais histórias estariam por trás daquelas figuras misteriosas.

Todavia, um incidente inesperado ocorreu: a mulher de mais idade, presumivelmente mãe do rapaz, viu-se momentaneamente abandonada no exterior da propriedade para carregar algumas caixas quando seu filho mais velho entrou na casa. Em sua tentativa de recuperar uma caixa volumosa, sua força não foi suficiente para suportar o peso, resultando em uma queda desafortunada e na consequente dispersão do conteúdo pelo chão. Em um suspiro profundo, a senhora se inclinou para recuperar a caixa e tudo o que havia tombado.

Sensibilizada pelo ocorrido, S/n abdicou temporariamente de suas ocupações preexistentes. Calçando seus chinelos, ela abandonou o conforto de seu lar e encaminhou-se para a propriedade vizinha com o intuito de oferecer auxílio e assistência à mulher que se encontrava em apuros.

S/n- Olá, desculpe-me pela intromissão, vi que você precisava de ajuda. Posso ajudá-la a recolher o que caiu da caixa?

Senhora- Oh, minha querida, muito obrigada por oferecer sua ajuda. Seria maravilhoso ter uma mão amiga.

S/n- Não há de quê, estou feliz em poder auxiliá-la. O que estava dentro da caixa? Parece ser algo importante.

Senhora- São alguns objetos de decoração para a nova casa. Infelizmente, a caixa é mais pesada do que eu imaginava.

S/n- Não se preocupe, vamos juntas recolher tudo. A propósito, meu nome é S/n Agatsuma sou a sua vizinha, eu moro ali. -aponta para a casa vizinha.

Senhora- Prazer em conhecê-la, S/n. Meu nome é Tamaki Mitsuya.

S/n- Se precisar de mais ajuda com alguma coisa, é só me chamar.

Tamiki- Você é muito gentil, S/n. Agradeço imensamente pela sua disposição em ajudar uma estranha como eu.

S/n- Não somos mais estranhas agora, somos vizinhas e estou aqui para ajudar. Vamos terminar de recolher esses objetos juntas.

S/n, exibindo sua benevolência, diligente e com vigor, erguia as pesadas caixas com destreza e as transportava com afinco pela soleira da residência da vizinha, demonstrando proeza física e determinação ao executar essa tarefa árdua e laboriosa.

Com graciosidade e uma postura resoluta, S/n empreendia a árdua tarefa de transportar múltiplas caixas, cada qual repleta de objetos volumosos e pesados, para o interior da residência da vizinha. Demonstrando habilidade e força física, S/n movimentava-se com destreza, sustentando o peso das caixas em seus braços, enquanto seus músculos se contraíam harmoniosamente. Ao passar por treinos tão pesados aquilo não era nada para ela.

Enquanto S/n adentrava a residência com as caixas, seus olhos cruzaram com os do primogênito da mulher, um jovem de cabelos platinados. Nesse breve instante, um vínculo invisível pareceu se formar entre eles, seus olhares se encontraram e se fixaram por um momento, como se houvesse uma conexão instantânea.

Garoto- Ah, oi?

S/n- Oi...

Garoto- Eu te conheço?

S/n- Na verdade não. -larga a caixa no chão- Me chamo S/n Agatsuma, sou sua vizinha..

Takashi- Takashi Mitsuya.. -estende a mão para um aperto breve.

S/n- Eu vi que a sua mãe estava com dificuldades em carregar as caixas, então... Decidi ajudá-la.

Takashi- Ah, sim.. Eu.. Eu acho que já ouvi seu nome em algum lugar, eu só não me lembro onde foi que...-é interrompido.

Luna- S/N!!!

Mana- É A S/N!!

As duas meninas correram até a garota se agarrando a ela.

S/n- Mana? Luna? Vocês... -fala surpresa.

Takashi- Agora eu me lembrei.

S/n- De quê exatamente você se lembrou?

Takashi- A Mana e a Luna não param de falar da irmã mais velha da amiga delas, elas sempre falam "A irmã da Inoko é tão linda, parece um anjo! "-fala com a voz fina imitando as duas.

Mana- Ei! Não é assim que a gente fala! -cruza os braços emburrada.

Luna- Para de caguetar a gente! -fala com as bochechas infladas.

S/n riu para as duas que ainda estavam agarradas nela.

Takashi- Bom... Elas não falaram isso atoa, crianças não mentem. -fala sereno enquanto sorria para a garota sutilmente.

S/n- Ah.. Valeu. -fala com as bochechas meio rosadas enquanto desvia o olhar com vergonha.

Tamiki- Muito bem, muito bem! Temos muito trabalho pela frente! -agarra o garoto e arrasta ele para fora da casa até o carro.

S/n- Eu preciso carregar as caixas.

Luna- Não! -fala manhosa.

Mana- brinca com a gente!

S/n- Eu adoraria, mas agora não.

Luna- POR FAVOR!!

S/n- Ok.. Ok.. Vamos fazer assim.. se a mãe de vocês permitir.. Eu venho com a Inoko para cá qualquer dia da semana e passamos a tarde toda brincando, pode ser?

Mana- Promete!?

S/n- Prometo!

Luna- Aee! -dá pulinhos animada.

Tamiki- MANA! LUNA! VENHAM AJUDAR!

Mana- Já vai!

As duas correram para fora da casa onde a mãe e o irmão se encontravam, e assim ela passou a tarde toda ajudando a família Mitsuya a descarregar as caixas para dentro da nova casa.

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐑𝐋| Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora