Começo de uma trama

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Oimo- Bom Dia, dorminhoca... -fala gentil.

Sua presença, macabra, causa um frio na pele de S/n, até quando inerte. Oimo observa S/n, não fala, mas em seus olhos está escrito: "Ainda está viva, maravilhoso!" Ele da dois passos em frente, em movimentos lentos, e continua a estudar S/n.

Suave e serenamente, Oimo observa S/n, com seus olhos negros, calmos e mistériosos, como que nada pudesse perturbá-los. Seus cabelos longos, ruivos voam com a pequena brisa que entra pela ventilação do porão. Oimo se ajoelha em frente á ela que tenta recuar mas não tem sucesso já que no momento ela já se encontrava encostada na parede e não tinha para onde ir, ele passa os dedos pelo rosto suave de S/n, quase com carinho, acariciando sua pele.

S/n segurou a mão dele com força forçando para que ele soltasse ela e por algum milagre se afastasse, mas isso não aconteceu... Ela estava fraca e não conseguiu nada contra ele.

O olhar da garota expressava o mais puro ódio pelo homem a frente, apenas segurava o braço do Homem com toda a força que podia.

Oimo- S/n, porque tanta raiva?

O tom de voz dele era calmo, como se todas as atitudes da jovem não tivessem importância.

Oimo- Eu estou ao seu lado. Você não precisa se preocupar. Não há nada que possa lhe acontecer enquanto eu estiver aqui. Só vamos viajar para um outro lugar, não aqui. Aqui é perigoso. Não seguro..

Em suave movimento, Oimo continua a acariciar o rosto de S/n, seus olhos fitos naqueles que a fitam. O ar parece ter se aquecido, mas ainda sentindo-se no inverno.

S/n- O que você quer?

Oimo- Você, é você quem eu quero, minha querida.

Suavemente, Oimo se inclina e encosta o rosto junto ao rosto de S/n. O ar chega a paralisar, congelado naquele momento. S/n sente medo, um misto de sentimentos confusos, um calor ao mesmo tempo que uma sensação de frio. Era como se os lábios dele estivessem apenas esperando para se encontrar com os dela, a mesma engoliu um seco e virou o rosto para o lado tentando impedir qualquer contato direto. Ele se afasta um pouco, e parece que havia um ar de decepção ali vindo dele.

Sem fazer mais movimentos, Oimo retira sua mão do rosto de S/n, mas não se afasta. Parado, olha para ela com ar sério, e lentamente abre a boca. A voz dele é monótona, calma.

Oimo- Está tudo bem, S/n? - pergunta ele.

A linguagem corporal de Oimo é calma, mas também a mesma de alguém estranho.

S/n- O que você acha?! Para quem me sequestrou você parece estar com a consciência bem limpa.

Oimo- Está com fome?

S/n- Não.. -a barriga de S/n ronca.

Oimo sorriu levemente.

Oimo- Se colaborar comigo, se colaborar em ser uma boa menina e ficar comportada ao meu lado. Eu te libero, você não vai mais precisar ficar aqui nesse muquifo, poderá ir para um lugar confortável. Nós vamos para o México, e se for boazinha eu não irei te trancar em um porão, poderá ficar onde eu ficarei, uma mansão digna de um rei.

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐑𝐋| Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora