Pensando Demais

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O sol preenche a sala de sol nascente, enquanto a luz do dia invade a cama vazia, fazendo o bem-vindo ao mundo doloroso e brilhante

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O sol preenche a sala de sol nascente, enquanto a luz do dia invade a cama vazia, fazendo o bem-vindo ao mundo doloroso e brilhante. O fedor de cloro e líquido hospitalar envolve as paredes, S/n pode sentir a dor na cabeça, e ainda está confusa com o que aconteceu, quando vê uma enfermeira entrar.

Enfermeira- Boa manhã, S/n. Como você está se sentindo?- a enfermeira pergunta com um sorriso caloroso, S/n responde em voz baixa:

S/n- Fiquei com um pequeno baque na cabeça, mas acredito que já está melhorando.

Enfermeira- Você levou uma pancada na cabeça, é normal que sinta esse baque. Ah, quase me esqueci.. Um moço deixou isso para você -mostra a comida na mesa ao lado da cama. - Conhece o senhor Sanaki?

Sim, ela conhecia.. Era a identidade falsa que Manjiro usava para entrar em hospitais ou outros lugares já que por ser procurado pela polícia ele não poderia simplesmente usar seu nome verdadeiro.

S/n- Sim, conheço.

Enfermeira- Vou deixar que descance um pouco. -se retira.

S/n observa a mesa de cabeceira, e vê uma bandeja com o prato preferido de S/n, com uma carta escrita em um cartão, o que dizia: "Espero que você se recupere, em pouco tempo estarei indo visitá-la. Você tem o meu coração, bem como a minha alma e amor.

                                                   "S. M"

A assinatura dele...

O bilhete causou uma vaga sensação de conforto na mente de S/n, embora ela ainda estivesse confusa com os acontecimentos. Por mais que ela estivesse abalada e confusa, o fato de Mikey ainda estar presente por meio da carta, levou-a a um leve sorriso.

Estou aí sentado, na varanda da minha casa, eu consigo sentir o ar fresco, como se fosse uma mão terna na minha face

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Estou aí sentado, na varanda da minha casa, eu consigo sentir o ar fresco, como se fosse uma mão terna na minha face. O céu está escuro e cintilante, como se fossem estrelas, brilhando ao meu redor. Meu coração parece que vai sair de mim, por causa da raiva e incerteza.

Eu sinto meus olhos escurecerem, enquanto o brilho das estrelas se refletia nele. O sentimento de fúria está aumentando com cada momento. Eu olho para a distância, como se eu quisesse um local para onde fugir das emoções que eu sentia agora, e de todas as memórias que ficavam amarradas na minha mente. Se eu me afastasse desse local, sinto que iria ser melhor. Se eu me afastasse dessa casa, iria me livrar de todo o sofrimento e dor que eu tive aqui, mas eu sabia que aquele era meu lar. O lugar onde a minha mulher vive, e meu lar. Ela está no hospital, machucada, e isso me arrebata o coração, me sinto como se eu não pudesse fazer nada. A vontade que tenho agora é matar aquele filho da puta.

Olho para o telefone que estava em cima da mesa da varanda, eu conseguia ver as marcas dos dedos dela em todo o aparelho. O coração acelerou mais ainda, e meu tom de voz ficou mais apressado. "Eu preciso ir ao hospital, agora." Fui buscar o carro, o olhar era frio e firme. Quando eu finalmente cheguei no hospital, pude ver a janela da sala dela.

A luz da sala era branda, quase sempre era dessa forma. Ela estava na cama, com um cobertor branco cobrindo seu corpo. Ela parecia assustada, mas confiada. Quando meu olhar se encontrou com o dela, minha alma parou por um momento, como se tudo o que houvesse perdido sentido. Ela fez um pequeno sorriso ao me ver.

Minha boca abriu-se, mas eu não consegui falar nada, como se todas as palavras tivessem desaparecido da minha mente. Ao final, eu consegui articular algumas palavras, meus lábios estremeciam ao falar, eu tava com medo. "Estou aqui, eu não vou deixar você sozinha, estou aqui", eu sussurrei baixo mesmo sabendo que ela não iria me escutar.

A escuridão do corredor do hospital era apagada pelos meus pensamentos, ao redor dele não existia nada, a não ser a mulher que se encontrava naquele quarto. Aquele silêncio cívico que se impôs sobre o local, tornava o silêncio do corredor mais profundo, e a sensação de ser observado se tornava mais pesada a cada segundo que passava. O suor que escorria pela testa - a da minha testa era um sinal evidente de que estava abalado, mesmo sem querer demonstrar isso aos outros. O calor que se instalava naquele corredor era ameaçador, e se misturava com a dor que eu sentia.

O meu olhar se concentrou em mim mesmo, e a seguir, eu fui olhar de novo para aquela porta, lá, o que havia ao outro lado me daria ou alegria, ou uma dor desgarradora, que poderia me rasgar até a alma. Os minutos que se passaram pareciam intermináveis, cada segundo era um eterno, a tensão aumentava a cada momento que passava, os meus olhos não conseguiam se desprender daquela porta, parecia uma falha na realidade, uma questão de tudo ou nada, uma tentação.

Mas, ao meu ver, meu olhar não era sobre ela, e sim sobre o que se encontrava ao outro lado daquele aparato de madeira. Não era sobre a curiosidade, mas sim a certeza de que, em uma escolha errada, aquele meu mundo poderiam quebrar-se. Aquele medo irracional, aquele medo de perder aquela que mais amava, era muito forte. As palavras se emaranharam no meu rosto, uma emoção misturada, ao mesmo tempo que era notável a angústia, tinha-se a alegria de estar ao lado daquela moça, aquele remédio, aquele refúgio. Meu olhar cruzou com o olhar daquela bela mulher, eu queria correr, mas fui refém do meu destino, daquele momento, em que a realidade parecia me destruir cada vez mais.

Era aquele momento quando a médica consentiu com as visitas que meu coração parecia quase sair do meu peito. Era como se as entranhas se retorcissem, como se meu sangue estivesse em um fervilhão. O meu corpo entrou em um estado catártico, a expectativa de ver aquele rosto, aquele sorriso, os cabelos daquela beldade, era algo quase insuportável.

As vezes só penso que seria melhor se ela estivesse longe de mim, afastá-la seria muito melhor do que deixá-la sofrer por minha causa. Mas agora que está completamente na minha vida, eu vou fazer o possível para que ela não tenha a infelicidade que eu consegui em todos esses anos na escuridão, nem que para isso eu tenha que morrer no lugar dela ou com ela. Já que se ela morresse eu com toda certeza viraria a pior pessoa do mundo muito pior do que agora, e cada vez mais iria me afogar no mar da minha solidão. Mas se eu morresse, ela quem iria mergulhar nesse mar.

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Oi, oi amores ♡

Estão gostando da fic? Espero que sim! Sei que foi bem grande, mas falta pouco tempo para as aventuras acabarem e logo só restará a saudade e a fanfic para deixar nítido o quanto eu me senti feliz em escrever e também em ler todos os comentários de vocês, muito obrigado por todos que me acompanharam até aqui e o resto dos capítulos já estão escritos, falta apenas a postagem.

Beijos da autora.. ♡

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐑𝐋| Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora